Capítulo 11

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CAPÍTULO 11 - MORTOS VIVOS

Brooklyn engatinhava atrás de Thomas, tentando o acompanhar, enquanto evitava ao máximo fazer barulho. Eles já estavam nesses tubos a uns cinco minutos, até que Aris e Thomas finalmente pararam.

Observando um corredor, pela saída de ar, os três aguardaram alguns segundos e tentaram escutar vozes ou passos pelo local, mas tudo estava em total silêncio.

Thomas abriu a grade e a colocou de lado, pulando no corredor logo em seguida, ele olhou para os dois lados e como não viu ninguém, permitiu que Aris e Brooklyn pulassem também.

Eles haviam pulado no lugar certo, de frente para a porta que, de acordo com eles, os corpos entravam e não saíam mais. Thomas passou o crachá do guarda na máquina ao lado da porta e ela ficou verde, permitindo que se abrissem.

Um vento frio vez com que os cabelos de Brooklyn voassem e os pelos de seu corpo se arrepiarem. Eles estavam de frente para outro corredor, dessa vez pequeno e com roupões brancos pendurados pelas paredes. No fim, havia outra porta como a que eles haviam acabado de passar.

Thomas e Aris caminharam apressados até a segunda porta, enquanto Brooklyn ia mais atrás, analisando os roupões.

Brooklyn sentiu todos os seus pelos voltarem a se arrepiar ao parar em frente a um vidro de um dos lados das paredes, onde podia-se ver uma sala com compartimentos cilíndricos e enormes, cheios de água e com verdugos em desenvolvimento.

- Thomas... - Brooklyn o chamou baixinho, sem tirar os olhos daquelas coisas.

Thomas e Aris andaram até o lado da garota e observaram a mesma coisa que ela, ficando assustados.

- Vamos rápido com isso - Brooklyn disse, ainda sem tirar os olhos dos verdugos filhote, mas empurrando Thomas.

Eles acionaram a segunda porta e enquanto ela se abria, Brooklyn perguntava mentalmente se alguma imagem seria mais horripilante que a qual ela havia acabado de ver.

"Sim! A resposta é totalmente sim!", Brooklyn pensou, quando as portas se abriram por completo.

- Que que isso?! - Thomas perguntou baixinho, mal conseguindo piscar.

A porta deu a eles acesso a uma sala duas vezes maior que o refeitório, também lotada de pessoas, a diferença é que essas estavam penduradas, com máscara que cobriam quase todo o rosto e provavelmente mortas.

Brooklyn se aproximou de um dos corpos, para entender as engenhocas que as envolvia. Viu o sangue deles se sugado por um tubo, que ligava a outro e terminava em um cilindro pequeno, com um líquido azul que pingava.

- Tereza?! - Brooklyn ouviu Thomas chamar.

O garoto se aproximou de um dos corpos, cujo o cabelo da menina caia sobre o rosto dela, impedindo de saber quem era. Brooklyn se aproximou também e quando Thomas tirou os cabelos da menina da frente do rosto dela, não soube o que sentir ao ver que não era Tereza.

Aris se aproximou deles e pareceu ter falta de ar ao ver agarota a frente deles.

- Você a conhecia? - Brooklyn perguntou.

- É a Rachel - Aris respondeu, visivelmente abalado - Levaram ela na primeira noite! Eu disse que ia dar tudo certo!

- Sinto muito - Brooklyn disse sincera, imaginando-se no lugar de Aris e um de seus amigos no lugar de Rachel.

O barulho da primeiro porta se abrindo fez com que os três se paralisassem de medo e encarassem a segunda porta, que foi aberta segundos depois, mostrando a silhueta de um homem, que Brooklyn não teve tempo de ver quem era, pois Thomas a segurava pela cintura e a puxava para trás de um pilar.

Scorch Trials and Burning Love [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora