CAPÍTULO 24 - A PRIMEIRA VEZ
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sim, é exatamente isso que vocês estão pensando. então peço desculpas para quem não gosta e desculpas para quem gosta, pois foi a primeira vez que escrevi algo desse tipo, então não é um dos melhores
é isto
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Eles ficaram em silêncio novamente e Brooklyn voltou a analisar tudo o que Newt havia contado e a carta de Cedrico.
- Brooklyn - Newt a despertou, diante da cama - Se não se importa, posso continuar usando o colar?
- Por que? - Brooklyn perguntou.
- Não quero esquecer do fato de eu não ser corajoso igual você - Newt respondeu - De que foi minha culpa.
Brooklyn se ajoelhou e se aproximou do Newt, na beirada da cama.
- Eu deixo você usar - Brooklyn passou o colar pelo pescoço do garoto - Mas como a recordação de que você fez o que podia e isso nem sempre significa conseguir. Não foi sua culpa, Newt, me desculpa por todas as vezes que mostrei ou falei isso.
Brooklyn e Newt se encararam por um tempo, até Newt abraçar fortemente a garota, prometendo para sí mesmo que nunca mais se separaria dela.
- A propósito, também amo você, Newt - Brooklyn disse e o garoto se afastou para olhá-la, não acreditando ter ouvido direito - Você disse "o melhor amigo da garota que eu amo"... Eu também te amo, Newt, só demorei para perceber.
- Não! Não demorou, não! Nada me deixaria mais feliz do que ouvir isso, agora! - Newt disse, segurando o rosto de Brooklyn entre as mãos.
Newt se aproximou e beijou levemente os lábios de Brooklyn, iniciando um beijo calmo, explorando a boca da garota com a língua, enquanto ela agarrava aos seus cabelos e nuca.
Brooklyn sentiu Newt escorregar as mãos para suas costas e apertá-la contra ele ao mesmo tempo que o garoto subia de joelhos na cama. Newt se inclinou sobre a garota, fazendo-a se deitar na cama.
O ar já estava escasso, mas eles continuaram a se beijar, experimentando os próprios limites. Brooklyn sentia o calor da pele de Newt aumentar, mesmo que por duas camadas de tecido, das camisetas de ambos, então a garota desceu as mãos para a barra da blusa de Newt e começou a levantá-la sem pressa, acariciando a pele das costas do menino.
- Brooklyn... eu... - Newt cortou o beijo e Brooklyn aproveitou para tomar ar, igualmente o garoto - É melhor... acho que... devemos parar... o que vai acontecer... você não deve estar confortável.
- Eu estou - Brooklyn sussurrou contra os lábios do garoto - Eu quero, Newt, e quero que seja com você.
Brooklyn encarou Newt por um tempo, percebendo o garoto sorrir minimamente antes de voltar a beijá-la. A garota finalmente tirou a camiseta dele e o garoto se virou, puxando-a para se sentar em seu colo.
Brooklyn sentiu sua blusa ser tirada e logo após, o sutiã. Também sentia a ereção de Newt abaixo dela e rebolou, vendo o garoto respirar fundo.
- Desculpa se meu corpo estiver muito feio, cheio de machucados - Brooklyn pediu - Não consigo evitá-los.
- Seu corpo é lindo - Newt beijou a cicatriz acima dos seios de Brooklyn, subindo para o ombro, pescoço e queixo, até alcançar a boca da menina - Suas cicatrizes fazem parte da sua história e eu espero fazer também.
Brooklyn sorriu e voltou a beijar Newt, que se virou outra vez, deixando a menina por baixo. Newt se afastou e tirou a calça da garota. Subindo as mãos, massageando as coxas da menina e lentamente tirando sua calcinha. De uma forma desajeitada, Newt tirou o restante das próprias roupas.
Brooklyn sentia a ansiedade e o medo invadi-la, mas a confiança, agora renovada, que sentia Newt, fazia a acreditar que tudo daria certo e por isso a garota não exitava.
Newt olhou nos olhos de Brooklyn, pedindo permissão para continuar, demonstrando sua preocupação e a garota assentiu com a cabeça, preparando-se mentalmente e respirando fundo.
Cada centímetro de Newt que entrava em Brooklyn era uma tortura, mas uma tortura prazerosa, fazendo o corpo da garota se contrair de desejo. Brooklyn mordeu o ombro de Newt, segurando seus gemidos, mas desistiu quando escutou os gemidos abafados do garoto.
Newt esperou até que a dor de Brooklyn diminuísse, para que entrasse e saísse novamente da garota, até que ela não demonstrasse mais nenhum resíduo de dor. Apenas de prazer.
Newt continuou em um ritmo lento e as vezes rápido, forte e calmo e isso trazia a ambos, sensações incríveis que nenhum desejava que acabasse. O garoto viu Brooklyn sorrir em meio a tudo aquilo e sentiu se apaixonar ainda mais por ela.
Estavam suados. O quarto abafado. A pele de ambos estava quente e quando atingiram o clímax, Brooklyn depois de Newt, eles sentiram viver em outro mundo, longe de qualquer problema, de qualquer destruição e de qualquer dor.
Newt juntou suas testas, enquanto recuperavam o ar. Brooklyn acariciando o cabelo do garoto. Após alguns minutos, depois de recuperados, somente foi preciso que Brooklyn beijasse Newt, para que começassem outra vez.
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Brooklyn estava deitada de bruços, com Newt abraçando-a de lado. Ele havia achado um lençol fino e jogado por cima de ambos e agora apenas tentavam tirar um rápido cochilo. A garota estava quase conseguindo, quando escutou a porta do quarto ser aberta e a voz de Thomas soar.
- Pessoal, nós... Desculpe.
Brooklyn sentiu Newt subir o lençol até perto de sua nuca, tampando toda suas costas e nudez.
- Achamos o Marcus - Thomas continuou com um tom seco - Desçam.
Brooklyn ouviu a porta ser fechada e se virou para olhar Newt.
- Ele pareceu meio bravo - Newt comentou.
A garota deu de ombros e os dois se levantaram e vestiram suas roupas. Antes que deixassem o quarto, deram mais um beijo apaixonado e desceram.
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Scorch Trials and Burning Love [2]
Teen FictionNem todos haviam saído da Clareira, nem todos haviam sobrevivido ao labirinto e Brooklyn sentia muito por isso. Ela estava desapontada consigo mesma, por deixar isso acontecer, mas havia escolha? Para ela não, mas para Newt sim e ele havia escolhido...