Capítulo 15

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CAPÍTULO 15 - CRANKS

Os dois correram para o corredor e encontraram-se com Caçarola, Tereza, Winston e Aris.

— O que foi isso?! — Winston perguntou.

— Onde está Thomas e Minho?! — Brooklyn perguntou.

— Eu não sei — Winston respondeu e Brooklyn sentiu o corpo pesar de medo — Nos separamos.

— Foram vocês que ligaram a luz?! — Brooklyn perguntou, agarrando Winston pelo casaco — Ligaram a luz?!

— Não! — Winston respondeu, um pouco assustado.

Brooklyn o largou e respirou um pouco aliviada, isso significava que havia sido Thomas e Minho e que os garotos ainda estavam vivos.

— EEEEEII! — Escutaram Thomas gritar, virando no fim do corredor com Minho — CORRE! CORRE!

Atrás deles, outras quinze pessoas viraram correndo, soltando aquele ruído horrível que eles haviam escutado.

— Cranks! — Brooklyn gritou antes que pudesse se conter. O pensamento fugindo para a boca — Vão! Vão! Vão!

Caçarola jogou a Newt a mochila de Chuck e todos começaram a correr. Subiram as escadas rolantes, sempre gritando um ao outro para não pararem.

— Cranks?! — Caçarola gritou sobre todos os outros — O que diabos são Cranks?!

Viraram em um corredor à esquerda, logo que saíram da escada, e pararam bruscamente, quando um Crank apareceu na frente dos adolescentes.

Aris correu até o Crank e acertou suas pernas com uma barra de ferro, fazendo o monstro cair no chão, obrigando Thomas e Tereza subirem alguns degraus de outra escada rolante. Logo os Cranks que corriam atrás deles os alcançavam.

— Vão! — Thomas gritou aos amigos.

O garoto sentiu um aperto no coração ao se separar de seus amigos, mas principalmente, ao se separar de Brooklyn.

"Por favor, de novo não!", gritou o fundo do seu inconsciente, enquanto via a garota se afastar e Thomas sentiu como se estivesse tendo um déjà-vu com sua partida.

Brooklyn e os meninos encontraram outra escada e começaram a subi-la rapidamente. No andar de cima, trombaram-se com Tereza e Thomas e continuaram a correr. A garota se assustou ao ouvir o barulho de vidro se quebrando e olhou para trás, vendo Newt no chão, com um Crank em cima dele, tentando morde-lo.

Brooklyn não pensou duas vezes e correu em direção ao garoto e ao mostro. Agarrou a arma, que havia escorregado de Newt no chão e chutou o rosto do Crank o mais forte de pode para o lado. O monstro se desequilibriou sobre os próprios joelhos, Brooklyn mirou e atirou bem no meio da testa do Crank que bateu contra o vidro, quebrando-o e caindo para o andar de baixo.

Thomas puxou Newt para levantá-lo.

— Obrigado, Thomas! — Newt agradeceu, voltando a correr junto com os dois — Obrigada, Brooklyn!

Os Craks se aproximando. Minho parou em frente a um corredor que passaria despercebido e gritou aos amigos:

— Por aqui! Depressa!

Eles seguiram pelo corredor, um tanto apertado em comparação aos outros. Correram por alguns metros e viraram a esquerda, correndo por mais metros até pararem a uma porta e tentarem abri-la, mas não conseguiram.

Brooklyn olhou para o final do corredor e viram dezenas de Cranks virarem em direção a eles.

— Eles estão vindo! — Brooklyn gritou.

Eles desistiram de abrir aquela porta e correram por mais alguns metros, até o corredor acabar.

— Não tem saída! — Minho gritou.

— Tirem a gente daqui! — Tereza gritou.

— Não abre! — Thomas gritou, chutando uma última porta.

— Eu atraso eles! — Winston gritou, pegando sua arma e disparando contra os monstros que se aproximavam.

Brooklyn foi para trás de Thomas e Minho que chutavam a porta com toda força que tinham.

— Saíam da frente! — Brooklyn gritou.

Thomas saiu. Brooklyn mirou no cadeado da porta e atirou, vendo o cadeado cair no chão e a porta se abrir. A garota foi na frente, com a arma levantada e viu o local vazio, os amigos, Aris e Tereza vieram logo atrás.

— Winston! — Brooklyn gritou.

O garoto atirou uma última vez e correu para a porta, mas antes que pudesse sair totalmente, foi puxado pela mochila por um Crank e caiu no chão, sendo arrastado de volta.

Newt e Caçarola tentavam puxar o garoto enquanto Minho e Thomas empurravam a porta.

— Por favor, não me soltem! — Winston gritou aos amigos.

— Tereza! Aris! Corram! — Brooklyn gritou a eles, se juntando a Caçarola e Newt.

Brooklyn ficou horrorizada ao vez que o Cranks agarravam com tanta força, que começavam a rasgar a barriga de Winston, até finalmente conseguirem o soltarem das mãos deles.

Newt e Caçarola levantaram Winston e o carregaram, enquanto Minho e Thomas ainda empurravam a porta.

— Vão! — Thomas gritou.

Newt e Caçarola começaram a correr agarrados a Winston, enquanto Brooklyn ia na frente deles. A uma certa distância entre eles, Thomas e Minha saíram de frente da porta e começaram a correr. Os Cranks logo atrás.

Eles desceram por destroços de concretos com agilidade, os Cranks estavam distantes, então tiveram um tempo de vantagem. Brooklyn iluminando com uma lanterna o caminho a frente, até pular por um buraco que formava uma espécie de esconderijo, parecido com uma caverna.

— Aqui pessoal! — A garota apontou para debaixo do destroço.

Todos se esconderam e ela apagou a luz da lanterna, deixando tudo no mais puro breu. Em questões de segundos, eles puderam ouvir os ruídos dos Cranks acima deles e todos prenderam a respiração.

Mesmo depois do barulho ter se cessado, o grupo não se arriscou a sair do local. O máximo de movimento e esforço que fizeram, foi para abrir a mochila de Chuck para pegar água e as redes escondida nelas, jogando por cima do grupo para se esquentarem ao máximo. Brooklyn, deixando a barriga servir de travesseiro para Winston, nem percebeu quando adormeceu.

Acordaram com Thomas espantando um pássaro. Brooklyn levantou-se e pegou uma garrafinha de água dentro da mochila, dando a Winston para beber.

— Sumiram?! — Newt perguntou a Thomas, que olhava ao redor.

— É, acho que estamos seguros agora! — Thomas respondeu — Acho melhor irmos. Vamos nos preparar. Se levantem!

Brooklyn agarrou a mochila de Chuck, decidida a nunca se separar dela. Os amigos, exceto Winston, se levantaram e começaram a ajeitar as coisas.

— Tudo bem, Winston? — Brooklyn se ajoelhou ao lado do amigo, notando a barriga do garoto com uma aparência horrível.

— To legal! — Winston disse, fazendo uma careta de dor — Só preciso de ajuda para levantar. Numa boa!

Brooklyn e Caçarola o ajudaram, ouvindo os uivos de dor do amigo. Tornaram a subir os destroços pelos quais desceram para se esconderem e Brooklyn sentiu pânico ao vez a cidade à sua frente, totalmente destruída.

- Caraca! - Brooklyn murmurou espantada.

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oi galera. eu costumo revisar os capítulos no word para corrigir os erros e infelizmente, ele parou de funcionar no meu notebook e até eu levar pra arrumar, vai demorar um pouco, então os capítulos vão sair com mais erros que o normal. aí eu gostaria de saber com vocês, se vocês preferem esperar eu arrumar o note ou preferem que eu continue atualizando, mas com os erros? é isto, beijos.

Scorch Trials and Burning Love [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora