Capítulo 15

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---- Rômulo vai chover! - grito alarmada.

---- E o que que tem ? Eu não sou feito de açúcar, mas e você ?

  
    Corro atrás dele, que me puxa para mais perto. Nos olhamos com nítida intensidade. O mostro língua e saio correndo.
  Rômulo e eu havíamos acabado de fazer um piquenique na praia, o lugar que se tornou nosso preferido.

----- Venha, minha donzela. Dance comigo. - diz ele estendendo-me a mão direita 

  Aquilo parecia um dos filmes das Disney. Rio com meus pensamentos.
A chuva engrossava cada vez mais, no entanto não nos sentíamos espantados por ela, pelo contrário, sentíamos mais envolvidos com seu volume.

Rômulo e eu voltamos para casa no fim da tarde. Totalmente enxarcados.
Imagino a reação de dona Grace.

❤❤❤❤❤❤


----- Sâmia ? No que está pensando ? - pergunta mama, ao entrar no quarto com o balde de roupas limpas.

----- Nada demais.  Só uma lembrança minha e de Rômulo.

----- Tem falado com ele ?

----- Sim.  E ele tá bem. Cuidando de tudo lá. Sempre faz questão de me lembrar que não vai demorar muito para voltar.

----- Não vá dormir muito tarde- mama me dá um beijo na testa. ---- Te amo.

----- Te amo mama. Boa noite.

Olho para a neve caindo lá fora, através da vidraça da minha varando. Forço a imaginar como Rômulo está a essa hora.
Todo "empalitozado", resolvendo assuntos da empresa, ao lado de Dastin, com seus piadinhas internas.
Ao lado deles, um copo com café forte.

Volto para minha cama e começo a fazer algumas pesquisas em relação a flores. Já que vou começar a trabalhar neste ramo, daqui pouco tempo. Não quero fazer feio.
Vejo nomes e características de algumas flores.
Umas bem bonitas por sinal. Mas a minha preferida é Gardênia.

Termino depois de fazer algumas anotações. E desligo o computador.
Envio uma última mensagem para Rômulo e desligo o celular.

   Tenho certa dificuldade para acordar aquele dia. Sinto um forte frio nos pés e encolho-me mais, nas cobertas.

Olho o relógio. São 08:00 horas da manhã. A vista lá fora ainda é a mesma. Totalmente branca e ainda menos atrativa.

  Levanto da cama, calço minhas pantufas e vou em direção ao banheiro, para lavar o rosto e escovar os dentes.
Avisto uma moça de pele ainda mais pálida, refletindo no espelho. Com leves olheiras abaixo dos olhos. Noites mal dormidas, penso logo. Suspiro fundo.

  Pego um creme dentro do armário, e uma tolha de rosto.
Logo após terminar. Desço para tomar café.
Mama e papa saíram para comprar alguns alimentos que estavam faltando na dispensa.

Ryan e Raissa, estão na sala brincando com as meninas.
Todos me recebem com um caloroso bom dia, e ótimas observações das minhas olheiras.

  Termino de tomar café. Vou para a sala ficar um pouco com as crianças.
Nos divertimos bastante brincando com jogos de mímicas e banco mobiliário
Ryan comenta que pensa muito na idéia de ser tornar um importante dono de banco. Já Raissa, quer ser médica, melhor, uma médica voluntária e servir em locais de extrema necessidade.

----- Você vai poder doar boa parte do dinheiro do seu banco, para quem precisa! - diz Raissa, em direção a Ryan.


----- O dinheiro que estiver lá, não será de minha propriedade pessoal, cabeça de batata. - responde Ryan.

Rio com a aquela discussão. Ligo a TV para assistir o Jornal. E fico a espera dos meus pais.

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