capítulo 32

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Saio quase que correndo em direção a lavanderia.

Não tinha ninguém lá, começo a entrar em desespero.

-Nicholas, eles não estão aqui, cadê meu filho! Stephanie.

-Calma amor, eles devem ter entrado, e estão brincando em algum lugar, vamos procurar lá dentro, antes de você entrar em desespero, sabe que o Davi adora se esconder! Nicholas.

Entramos lá dentro, e começamos a procurar, mas algo me dizia, que eles não estavam lá.

-Filho, aparece, Nicholas eles não estão aqui! Stephanie.

-Ainda não olhamos toda a casa amor! Nicholas.

-Ele apareceria se estivesse Nicholas! Stephanie.

-Eu olhei todos os quartos e os banheiros! Richard.

-Já olhei lá na casa do jardim, também não estão lá! Charlie.

-Eles não estão em nenhum lugar da casa. Janete.

-Meu Deus, meu Deus, onde eles estão? Stephanie.

Meu desespero aumenta.

-Calma amor, eles devem...

-Não me pede pra ficar calma Nicholas! Stephanie.

Saio pra fora.

-Davi! Stephanie.

-Mãe, liga para o Gael, pede pra ele procurar lá pela portaria, vou olhar no estábulo. Richard.

-Aí meu Deus, a Marie, onde eles estão? Frida.

Começo a gritar o nome do Davi, Frida gritava o nome da Marie.

-Amor, melhor você esperar lá dentro. Nicholas.

-Não, eu quero meu filho Nicholas! Stephanie.

As lágrimas começam a escorrer.

-Querida, acalme-se meu amor, ficar nervosa não faz bem ao bebê e nem a você. Olívia.

-Mamãe, o que está acontecendo? Nick.

-Não é nada Nick, fique lá dentro com as meninas e a Berta, não deixe eles sairem Berta. Nicholas.

-Cadê o meu irmão papai, por que a mamãe está chorando? Nick.

-Não é nada querido, fique aí dentro e não saía. Stephanie.

Começo a andar pela fazenda, o tio Richard não encontra nada no estábulo.

Havia uma oficina atrás da casa do caseiro, vou até lá, ninguém percebe que estou indo pra lá.

Conforme vou chegando perto, meu coração se aperta mais, ele estava ali, Davi estava ali, eu sentia isso.

A porta estava meio aberta, entro sem fazer barulho, então escuto uma voz masculina.

-Apareçam crianças, só quero conversar, o tio não vai lhes fazer mal.

Eu estava em pânico, mas não vou deixar que esse homem coloque as mãos no meu filho, e muito menos na Marie, preciso pensar em alguma coisa.

Olho para um lado e para o outro, até que vejo algo parecido com um taco de beisebol, pego o taco, lá havia uma picape, me escondo atrás dela, vejo o homem, ele estava de costas para mim, não vejo Davi, nem Marie.

-Já esgotou minha paciência crianças, saem logo daí!

Grita ele.

Vou por trás do homem, e bato em sua cabeça com o taco.

Presente Incerto, Futuro Inesperado (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora