Presente Incerto, Futuro Inesperado (Concluída)

Epílogo

Alguns anos depois

Alguns anos se passaram, meus bebês agora já não são mais bebês, meu casamento com Nicholas estava as mil maravilhas, eu tenho a melhor família do mundo, agradeço a Deus, todos os dias por ela, depois de tudo o que passamos, merecíamos ser felizes, Nicholas é um pai incrível, cada dia que se passa me surpreendo mais com ele, com a dedicação e o amor que ele cuida dos filhos, ele se preocupa com os mínimos detalhes, desde os deveres da escola, até em arrumar o cabelo da Manu, sim, ele quem arruma ela para a escola, na maioria das vezes, quando não estou em casa, ele participa das reuniões, quando eu não posso ir, já até participou de um peça do balé da Manu, e ele não se envergonha disso, e olha que teve que usar Tule como a Manu.

Manu morre de amores pelo pai, ela enche a boca para falar dele, e os meninos não são diferentes, para eles, o pai é o super herói mais irado que já conheceram, Nick ja está entrando na adolescência, e essa é a fase mais difícil, ele anda meio rebelde, mas Nicholas conversava com ele, e ficava tudo bem, eles tinham uma cumplicidade invejável, e com Davi também, eu tenho muito orgulho do pai que ele é, se eu tivesse morrido no parto de Manu, eu com certeza estaria feliz do pai que ele se tornou, eu estaria em paz.

É engraçado e admirável até a forma como ele defende os filhos, dizem que a mãe se torna uma leoa para defender seus filhos, e que não viram Nicholas, Nick havia discutido com um colega de classe, briga de adolescente, o pai do garoto quis se meter e chamou Nick de playboyzinho de merda, Nicholas virou uma fera e quis bater no pai do garoto, mas eu o impedi, para não dar mau exemplo para os meninos, que estavam vibrando com a possibilidade de ver o pai esmurrando alguém.

Depois disso, nós conversamos amigavelmente, Nicholas fez o pai do menino pedir desculpas para Nick, e ficou tudo bem, mas ele já deixou bem claro que se mais alguém tentar se meter com seus filhos, ele vai virar uma fera, e isso fazia os meninos ficarem ainda mais admirados por ele, a forma como os defende é incrível.

Estávamos curtindo as férias em uma casa de praia na Flórida, a praia que estávamos, ficava a uma hora mais ou menos de Orlando, já curtimos alguns dias nos parques em Orlando, agora vamos relaxar alguns dias na praia e depois iríamos para o Brasil, visitar minha família adotiva.

-Nicole, volte aqui agora! Nick.

Grita Nick correndo atrás de Manu, eu estava na cozinha, e eles ficavam correndo em volta dos móveis.

-Você não me pega! Manu.

-Oh mãe, pede pra ela devolver minha bola. Nick.

Grita ele.

-Manu, devolve a bola dele filha. Stephanie.

-Ele e o Davi não me deixam brincar mãe. Manu.

-Você é menina, e meninas, não brincam de bola. Davi.

-Você brincava de casinha e de boneca comigo. Manu.

-Você me obrigava a brincar com você, e já faz tempo. Davi.

-Mas brincava, o que acha de eu dizer para sua namoradinha? Manu.

-Ela não é minha namoradinha, só é minha amiga, oh mãe! Davi.

-Nicole, já chega né querida, vem ajudar a mamãe a terminar o almoço. Stephanie.

-Tá legal, peguem a bola de vocês. Manu.

Ela devolve a bola para eles.

-Você está cada dia mais chata em! Nick.

-Igual vocês. Manu.

-Da próxima vez, vou jogar a bola na sua cara. Davi.

-Ei, ei, isso é jeito de você falar com sua irmã, pede desculpas para ela agora Davi. Nicholas.