STEFANO ( Irmãos Montanari - Livro 01)

Capitulo 08

Stefano

1 mês depois

– Como assim. – Acabo falando mais alto que deveria. Paolo não conseguiu descobrir muita coisa sobre a investigação que envolve a empresa da minha família.
Única coisa que ele descobriu que eles suspeitam de trafico, contrabando tudo que é ilegal, e para melhorar agora acabo de receber uma intimação, e tenho que comparecer a delegacia da policia federal dentro de 3 dias, agora que tinha colocado minha vida em ordem voltei a trabalhar, o comportamento de Pietro melhorou bastante, sentimos falta da nossa Corine masque mudamos para o apartamento pó sofrimento não é tanto como antes.
Saio do trabalho e vou direto para consultório do Guilherme preciso falar com alguém pois meu irmão viajou novamente atrás do seu amigo, ele não conseguiu localizá-lo em Nova York, agora ele esta em Londres espero que consiga algo pois tenho certeza que dentro de alguns dias ele não vai poder sair fora do país.
Chego no consultório do Guilherme e vejo que tem mais 2 pacientes esperando ele, uma eu tenho certeza que não será uma simples consulta, dou risada, peço para secretaria dele informa que estou a sua espera assim que acabar as consultas.  Ela sorri de uma forma que tenho certeza que quer algo mais mas infelizmente não quero namorar estou fechado para o amor.
– Pode entrar amor da minha vida - Guilherme aparece na porta e me olha rindo
– Paixão acabou suas consultas?– me levanto indo ao seu encontro. –  Assim suas pacientes ficara triste.
– Ainda não, mas pra você sempre tenho um tempo livre - abre passagem pra mim
– Quero ver se terá tempo quando pedir pensão. – Me sento a frente da sua mesa.– Acabei de ser intimado.
– Não vou pagar pensão. . Não fiz o filho - ele me olha serio – Intimação?
– Ainda bem. Sim uma intimação. Dentro de 3 dias terei que ir depor referente a investigação que esta acontecendo na empresa.
– Quer companhia? Não sou advogado mas posso ir com você ate lá
– Claro, preciso de testemunha caso algo saia fora do comum. E pra ajudar não consigo falar com Filippo.
– Aposto que esta preso com algum rabo de saia. .. Ele consegue ser pior que eu
– Você pelo menos é educado não trata as mulheres como objeto, já ele trata pior que animal.
– É tudo uma questão de classe. .. isso Filippo não tem... quer me esperar, preciso atender as duas últimas pacientes
– Uma tenho certeza que é paciente já a outra ela esta muito feliz para quem veio passar ao médico.  – Dou risada.– E Guilherme por que sua secretaria adora abrir o sorriso para mim, fiquei constrangido da forma que ela me tratou pensei que era um rei.
– São só pacientes meu caro ... Quanto a minha secretaria ela tem uma quedinha por você e não é de hoje. ..
– Bom saber. É vou esperar lá fora Pietro vai dormi na casa dos meus pais então não tenho pressa hoje.
– Quer tomar uma cerveja?
– Seria uma boa, estou precisando relaxar um pouco vou esperar você vá termina seu trabalho.
– Sim meu amor - abre a porta rindo – Vamos lá Louise
–Ele é todo seu.– Digo para paciente que se levanta.– Não demore amor quero aproveita a noite
– Não vou demorar minha vida - faz careta
Sento no sofá e pego uma revista para passar o tempo, Lana não para de me olhar daqui a pouco vai tirar minha roupa com os olhos nesse tempo ligo para Pietro e vejo se esta bem e fala que brincou bastante e que a vovó fez canelone com bastante molho. Meu filho esta voltando ao que era antes fico feliz em saber que pelo menos ele esta se recuperando. Depois de quase duas horas ele sai trancando sua sala.

– Depois pergunta quando eu não quero sair.– Dou risada.– Pronto?
– Não tenho culpa se você escolhe os dias mais movimentados para me fazer visitas - para no meio da sala – Lana, para de babar.... Até amanhã - diz pra secretaria e sai rindo
– Boa noite Lana.

– É boa noite. – Quero rir mas me controlo.

– Ela se derreteu foi isso mesmo, com meu boa noite?
– Sim.. aposto que molhou a calcinha
– Não vou conferir. Antes que fale algo, estou bem. Apresente ela ao Filippo, acho que vai gostar.
– Eu gosto da minha secretaria  .. não faria tão mal a ela
– Bem pelo menos ela escapou das suas garras. Onde vamos?
– Eu não gosto de misturar trabalho com prazer ... não nesse sentido - ele ajeita o paletó – Que tal um bar próximo ao condomínio
– Por mim esta ótimo, faz anos que não saio para beber a não ser a trabalho então você manda esta noite.
– Cuidado posso te levar para o mal caminho
– Sei que não faria isso. Mas preciso comer algo ou vai me carregar. Paolo tentou novamente descobrir algo sobre a investigação e ate o momento não consegui nada. – Ele entra no carro.– Como vai deixar seu carro ai prometo que te deixo aqui amanhã.
– Não esquenta. .. Quanto a investigação deve estar em sigilo por isso ele não descobriu nada
– Isso me preocupa. Afinal vou para um interrogatório sem saber o que ao certo esta acontecendo. E principalmente quem esta investigando.
– Isso a gente já sabe Stefano. . Todos os sócios da empresa
– Não consegui descobri o nome do delegado. – Chegamos ao bar.
– Deve ser aqueles velhos mal humorados loucos pra aposentar - da risada
– Com certeza aqueles que só querem que o caso acabe logo. E nada mais rápido do que acusar o primeiro da lista.– Sentamos em uma mesa e garçom logo chega.– Duas cervejas e uma porção de queijo.
– Uma dose de whisky - pede completando
– Sonhei com a Corine, faz duas noites que sonho com ela.
– E como foi o sonho?
– Ela me dizendo que estava bem e que estava cuidando muito bem do nosso filho, mas não estava cuidando de mim. Eu tentava toca-la abraça-la mas não conseguia.
– Será que isso significa alguma coisa? - me olha enquanto bebê
– Não significa nada estou me cuidando
– Mentira, você está só vivendo, mas não como ela gostaria
– Eu estou vivendo e muito bem mudei de casa comprei ate um sapato novo
– Stefano. .. pelo amor de Deus ... - me olha bravo – Você ainda não saiu do automático
– Claro que sai, você quer que eu faça? Me diga.– Viro minha cerveja.
– Não preciso.
– Precisa sim... E como precisa
– Nem te agarrei ainda.– Dou risada. – Sei que há sexo sem compromisso mas não estou afim
– Stefano sejamos realistas você precisa de uma boa trepada
– Só faz alguns meses que não faço sexo e ainda estou de luto.– Peço mais uma cerveja
– Luto que se depender de você será eterno
– Algum problema nisso.  Não me sinto atraído por ninguém, nenhuma mulher me dá tesão.
– É mais grave do que eu pensava ...
– Não é grave apenas não quero me envolver com ninguém.
– Ok.. não vou insistir
– Quando eu der a minga trepada merecedora eu te aviso. Se um dia acontecer.
– Espero que aconteça logo ... ou seu humor ficara cada vez pior
– Ei desde de quando estou chato?
– Chato você sempre foi, mas está piorando
– Não irrita. – Olho para o lado e noto que o bar esta enchendo e cada vez mais varias mulheres solteiras em volta e muitas olham para nossa mesa.– Você vem muito aqui?
– As vezes... - ele olha em volta – É bom pra paquerar
– Percebi, elas nos enxerga como pedaço de carne.
– É bem por aí. ....
– Interessante. Mas fala para elas que não quero.
– Eu não. .. fala você
– Se elas se aproximarem falarei. Preciso de algo mais forte para beber. – Chamo o garçom.– Uma dose de whisky dose dupla.
– Você pedindo uma dose dupla?  Algum problema fora os que eu já conheça?
– Não nenhum quero apenas relaxar hoje.
– Se embebedar neh
– É somente uma dose dupla depois dessa vou para casa dormi aproveitar que Pietro não esta em casa.
– Ótima oportunidade pra curtir a noite
– Sem chance. – dou risada, mas devo confessar que restou um pouco zonzo a tempos que não bebo.
– Vai devagar Stefano
– Eu estou bebendo devagar.
– Não é esse devagar Stefano
– Você não fala para mim se diverti então estou me divertindo.– Levanto o copo para o garçom pedindo mais uma dose.
– Vai me dar trabalho - reclama
– Mas que saco Guilherme, nem beber mais eu posso, vive enchendo o saco para eu viver e quando eu tento fica reclamando parrasse até a Corine que reclamava por que eu chegava tarde, por que faltava as reuniões do Pietro, e agora que faço tudo que ela sempre quis ela não esta aqui, ela me abandonou Guilherme.
– Estágio de eufórico a depressivo - ele me olha – Ela não te abandonou
– Claro que sim, ela me deixou aqui sem ela, não tive escolha de fica com ela, ela foi roubada de mim e para sempre. Por que teve que acontecer tudo isso para eu da valor a ela?
– Stefano pelo amor já passamos da fase de negação. .. Vou pedir a conta
– Não eu não quero ir embora.– Levanto novamente o copo.– Eu estou tentando ser forte mas não aguento mais eu não aguento mais. Preciso de qualquer coisa que me ajude a volta a viver.
– Um porre não é a saída. ... você precisa ter consciência dos seus atos
– Atos que atos, o fato de percebe a mulher que eu tinha quando vi ela morrer na minha frente.– Viro uma boa dose do whisky.
– Chega Stefano vamos pra casa
– NÃO.– Tento levantar mas não consigo.– Preciso ir ao banheiro.– Mas não vou para casa.
– Vamos pra casa sim .. amanhã vice estará um lixo
– Mas que saco você. Então vamos logo antes que eu mude de ideia.
– Para de dar pite Stefano
– Não estou dando pite doutor só quero entender você e a minha queria esposa falecida que quer eu viva namore sendo que ela foi e ainda a minha única paixão.
– Vivendo Stefano vivendo
– E me diga o que estou fazendo? Pensa que e é fácil acorda e não tê-la ao meu lado saber que nunca mais irei senti seu cheiro seu toque. – Acabo sentando no banco do carro.
– Você precisa de um banho e café amargo ... - ele me olha – É eu nunca disse que era fácil
– Eu preciso dela Guilherme somente dela.
– Precisa de terapia
– Não preciso de terapia. Somente da mulher da minha vida. Não tenho tempo para isso.
– Mas vai arrumar e eu faço questão de ir junto
– Não. Preciso dormi
– E de um psicólogo
– Guilherme só preciso dormi e ter certeza que esses últimos meses que vivi foi um pesadelo.
Sinto que o carro esta se movimentando e isso não esta fazendo bem ao meu estômago, lembro de ter pedido algo para comer mas tenho a certeza que não comi. Ele dirigi mais alguns minutos e logo chega ao condomínio, ainda estou consciente porém não 100%, ele me ajudou a chegar ao meu apartamento sento no meu sofá e fico ali olhando não sei pra onde e nem porquê, só lembro dele me acordando e vejo que o sol está nascendo.
– Caramba precisava gritar. – falo para ele e sinto uma dor imensa na cabeça – Que horas são?
– Já passa das 10 bela adormecido
– 10h.– Dou um pulo da cama mas sinto que algo perfurando minha cabeça de tanta dor. – Preciso ir trabalhar.
– Duvido que consiga - ele aparece com um copo de café – Paolo ligou atrás de você. .. Disse a ele que você estava indisposto pra não falar de ressaca
– Obrigado, mas ele disse algo no caso o que ele queria falar comigo?
– Que precisa ir depor hoje a tarde. Por isso é melhor tomar um banho e arrumar essa cara
– Como assim hoje? Era daqui a 2 dias?– Pergunto a ele.– Me arruma algo para dor de cabeça.
– Tem analgésico do lado do abajur. .. - aponta – Ele não explicou só disse que tem que estar lá as 14hrs. Ah o Pietro falou que você esta encrencado
– Encrencado por que? – Pego o remédio e tomo.
– Por que não foi trabalhar - ele ri – E a mim você está devendo muito perdi uma ótima foda por sua causa
– Foda?– Não me lembro de você com nenhuma mulher ontem – Sigo para chuveiro.
– Não era de ontem e sim de hoje de manhã. ..  desmarquei 4 pacientes e uma delas era a minha foda de hoje
– Sabia que nem todas era suas pacientes. – Grito do banheiro.– Prometo de recompensar não sei como mas...– Saio enrolado na toalha.– Será por que eles mudaram o depoimento?
– Liga pro Paolo ele deve saber. .. Quanto a minha foda. .. pague com uma ida ao psicólogo
– Hum acho que em lembro vagamente de uma conversa assim ontem. O mais engraçado é que a resposta é não.– Volto ao banheiro com minhas roupas .– E nem vem fazer chantagem.
– Ah você vai ... você precisa é muito
– Não preciso ontem fui um erro, apenas isso já estou melhor precisava colocar para fora e agora estou ótimo amigo. – Saio vestido. – Preciso comer algo estou com fome.
– Fiz café. .. E por falar nisso precisa de uma faxineira
– Eu tenho uma, ela vai vim amanhã e não esta tão bagunçada minha casa.
– Você quem pensa ...  Tive que limpar o vômito do seu tapete
– Vômito.– Que merda.– Vou ver se ela pode vim hoje, mais tarde.
– Acho bom mesmo .mm agora vamos tomar café
– Vamos depois vou ate o Paolo e você trabalhar chega de bancar a baba.
– Só vou depois do seu depoimento
– Podemos nos encontrar lá, não quero ocupar mais seu tempo. Certeza que você não é mulher, gay alho assim, parece minha mãe arrumando a mesa do café.
– Eu sou muito homem... E tenho mania de organização só isso
– Tenho minhas duvidas.– Dou risada – Senta e sinta-se em casa vou mandar mensagem para Janice para ela vim limpar meu apartamento hoje.
– Já estou em casa
– Percebi. –Tomamos o café em silêncio por algum ate ele fica me zuando pelo show que dei ontem que me lembro vagamente, mas fazer o que amigo e oara isso na hora te ajuda mas depois faz questão de te zuar, tirar uma com sua cara.
– Bem então vamos ao Paolo e depois ao delegado que se acha muito para mudar as coisas assim do nada.
– Cuidado com as coisas que fala
– Porque? Meu como muda as coisas assim do nada, ele deve esta achando que tenho o tempo todo livre.
– Ou ele achou algo muito grave
– Duvido. Mas vamos lá não posso fugir.
– Não mesmo. . Aposto num velho rabugento
– Barrigudo e uma caixa de rosquinha do lado – Damos risada
– Exatamente
– Quem sabe acabamos tomando um café da tarde com ele.
– Só ando com gente de classe - da risada
– Que maldade.