CAPITULO 33 - BÔNUS LORENA

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Lorena


Só de pensar que falta ainda duas semanas, bem eu acho. Para eu ver o seu rostinho lindo, ao mesmo tempo me da agonia, sinto felicidade. Estou sozinha em casa, Gui esta trabalhando, Felícia saiu , Bea na escola, como eu queria andar por ai. Ouço a campainha e bem foi a patinha atender. Assim que abro dou de cara com uma loira com um vestido mais colado que tudo.

-- Boa tarde posso te ajudar?

-- Vim procurar o Guilherme

-- Ele não esta. Posso saber o que quer com meu marido?

-- Marido? - ela me ri -- Guilherme não se amarra

-- O que você quer dizer com isso?

-- Que eu e ele a gente sabe e bem íntimo

-- Íntimo?-- sorrio. -- Você deve ser uma das vagabundas que ele comia no consultório. Que foi o outro médico não esta te comendo do jeito que gosta?

-- O que te faz pensar que Guilherme não sai mais comigo

-- Confio nele. Já passou a época dele de enfiar seu pau em qualquer buraco.

-- Bom se você acha... eu vou dar uma passada no consultório ate mais

-- Eu não acho tenho certeza. Você deve ser a prostituta que ofereceu dinheiro para ele te comer junto com seu marido. -- sinto uma pontada. -- Se aproximar do meu marido juro que te mato.

-- Sei que não tem coragem. E bem eu sou muito melhor que você

-- Acho que não. Se fosse não oferecia dinheiro a ele. -- respiro fundo.

-- Todo mundo tem seu preço inclusive o Guilherme

-- Ele não querida. Ele não.-- eu vou matar essa vaca. -- Ele não aceita dinheiro por sexo. Tudo que ele gosta na cama ele tem de graça.

-- Com você? - ela gargalha

-- Por que a risada! Acha que não sou capaz de satisfazer meu marido na cama? Acha que não sei o que ele gosta. -- Me aproximo dela. -- Melhor toma cuidado com que fala, Guilherme jamais me trairia, ele não vai atrás de outras mulheres ainda mais de você.

-- Veremos - ela sorri

-- Melhor você sumir da minha frente antes que eu acabo com seu rostinho.

-- Eu vou... vou visitar o Guilherme

-- Boa sorte.-- tento disfarça a dor.

-- Sou uma pessoa de muita sorte

Me viro deixando aquela vaca plantada. Entro e fecho a porta e pego meu celular. A dor aumenta, pego o celular e ligo para o Guilherme.

-- Oi amor

-- Seu filho da puta, desgraçado. Esta encontrando com a aquela vadia que foi no seu consultório?-- a dor aumenta.

-- Do que esta falando amor... você sabe que eu não saio com mais ninguém desde que nos conhecemos

-- Guilherme se eu descobrir eu te mato. Ela veio aqui na porta da nossa casa pra insinuar que tem um caso com você. -- sinto uma pontada e acabo gritando.-- Aii.

-- Lorena você esta sentindo alguma coisa?

--Estou, estou sentindo raiva, ódio de acreditar que você mudaria.

STEFANO ( Irmãos Montanari - Livro 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora