Capítulo 16

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Stefano

Estou esperando a Cinderela no restaurante que combinamos pelo jeito a comemoração foi muito bem comemorada. Estou impaciente preciso saber o que esta acontecendo minutos de atraso e aparece ele sorrindo feito bobo.

–– Na próxima eu vou embora e deixo a conta para você pagar.

–– Se reclamar eu volto pra casa docinho.

–– Certamente... Mas ela esta nesse momento de babá da sua namorada

–– Sorte minha ou não saberia o que encontrou.

–– Muita coisa e que não são tão boas... –– ele pede um vinho.

–– Já imaginava e desembucha logo. ––peço mais uma dose de uísque.

–– O problema não é ela. É você... na realidade vocês dois juntos

–– Eu nem conheço aquele palhaço, e qual problema de estarmos juntos, afinal ele começou a perseguir ela antes dela me conhecer.

–– Ele você não conhece, mas o filho dele sim... Você prendeu ele há dois anos.

––Filho dele? –– tento lembrar-se de algum processo que envolvesse brasileiro, mas não consigo. –– Não lembro.

–– O sobrenome Mickeliny te é familiar?

–– Mickeliny.–– analiso os casos antigos e me lembro de um caso de um traficante de anos na época foi pego no porto em uma emboscada, foi meu ou caso que julguei como juiz.

–– Lembrei-me dele o pai dele tentou me comprar logo depois para transferir ele para outro lugar, pois onde ele foi mandado tinha inimigos, porém isso seria privilégio e isso é contra lei. Ele ainda e vivo?

–– Muito bem vivo e advinha com quem ele se envolveu pra chegar ate você?

–– Filippo. Mas se ele esta vivo não foi morto na cadeia por que ele me quer?

–– Exatamente.

–– Me explica.

–– Ele quer você. E Felícia quer o pai dele...

–– Então o babaca do meu irmão foi usado e vai paga o pato na justiça, preciso agora tomar cuidado por causa de um traficante de merda...

–– Não diria de merda.

–– Por que não, se fosse bom o suficiente não seria pego.

–– E a ordem de atirar na Felícia ou dele ou do pai?

–– Dele... O pai quer ela viva.

–– Ele a usou para me atingir, que desgraçado.–– juro que se estivesse em casa aquele copo não estaria mais em minhas mãos, solto o copp vendo que meus dedos estão vermelhos por aperta-los sem perceber. –– E porque quer ela viva?

–– Ainda não descobri por quê?

--  E porque não?

–– Por que tive que dar atenção a minha namorada.

–– Era melhor antigamente. –– dou risada –– Preciso fazer algo para pegar eles ou mata-los a minha bravinha.

–– Bravinha?

–– Sim ela já estava brigando comigo só porque falei que ia para minha casa e isso não estava em discussão entre outras coisas.

–– Mas ela aceitou?

–– Não por que eu deveria?

–– Sim. Preciso que você o investigue ou eu farei isso. –– ele me encara–– Quando chegar na sua casa fala para sua mulher a seguinte frase, "me conte ou perguntarei ao Stefano."

STEFANO ( Irmãos Montanari - Livro 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora