Capítulo 15

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Após passar um tempo abraçada com Jughead, me solto um pouco e seco meu rosto.

- Você precisa se animar, que tal tomarmos um milkshake no Pop's ? - Diz com o seu melhor sorriso.

- Não sei não Jug, não to com vontade.

- Ah, para de birra Lex, ninguém resiste ao milkshake do Pop's. Ainda mais se tiver com a minha ilustre companhia . - Sorrio e ele põe a mão em meu rosto.

- Você devia para de chorar, fica linda quando sorri. - Sorrio com esse comentário e ele começa a gargalhar.

- O que foi?

- Você tá vermelha!

- Não to não!

- Ficou mais vermelha ainda, agora vou te chamar de tomate humano.

- Paraaaaaaa! Você tá fazendo bullying comigo. - Falo fazendo um biquinho e dando um soco de leve em seu braço e o mesmo finge estar doendo muito.

- Essa doeu, baixinha.

- Eu não sou baixinha, me respeita!

- Tá bom então, gigante.

- Necessito de um milkshake do Pop's , para de enrolar e vamos logo. - Ele diz enquanto me puxa para onde estão as nossas motos.

Pego minha moto e ele pega a dele e seguimos o caminho. Eu iria do mesmo jeito que fui para a praça, sem capacete, mas o meu "papai" não deixou, disse que era perigoso e blábláblá.

[...]

- Pop, traz um milkshake de morango e um de chocolate.

- É para já Jughead! Olá Lexy, faz muito tempo que não a vejo aqui!

- Pois é Pop, pretendo vir mais vezes para comer o melhor hambúrguer e beber o melhor milkshake de todos! - Pop sorri com o elogio e Jughead sussurra em meu ouvido.

- Acho bom cumprir sua promessa, hein. - Sorrio e desvio o olhar.

- Como você precisava se animar, eu chamei uma galera para tomar milkshake com a gente. Tudo bem com isso?

- Claro! Obrigada por se preocupar e estar aqui comigo. - Sorrio e ele me abraça.

Enquanto o abraço, ouço o sino do Pop's avisando que alguém tinha entrado.

Era muito reconfortante o abraço do Jughead, estava tranquila, não queria sair de seus braços, mas me afastei lentamente.

- Olá Lexy! Tudo bem? Espero que esteja melhor!

- Estou sim Betty, obrigada por se preocupar! - Dou o meu melhor sorriso e ela vem em minha direção e me abraça.

- Que bom que está melhor, Jug estava muito preocupado com você, ele disse que você é como se fosse da família, a irmã mais nova dele. - Ela sorri e eu sorrio também .

Por incrível que pareça, eu não estava incomodada, a Betty era gentil comigo, não tinha por que eu ficar aborrecida.

Ouço o sino tocar mais vezes e avisto um cabelo ruivo.

- Você chamou a Toni e a Cheryl? - Sorrio e vou em direção a porta.

- Lex! - Cheryl me abraça forte . - Não quero mais você chorando sozinha, se for para chorar, chore ao meu lado e o da Toni também. - Assinto e sorrio.

- Toni! - Literalmente me jogo em seus braços.

- Não quero você chorando, baixinha! Ah, e chamei alguém especial para você, sem o consentimento do Jughead. - Ela sussurra em meu ouvido. A olho confusa até ver quem estava com elas.

- Cole! Pensei que nao viria...

- Por que eu não viria?

- Talvez por que você não tenha carona. - Sorrio e ele da um soco de leve no meu ombro.

- Eu não deixaria de vir se quem precisasse fosse você. - Sorrio com a sua resposta e vamos caminhando até a mesa onde Jug está com a Betty.

Vejo Jug encarar Cole, mas Cole desvia o olhar para não ficar um clima estranho entre os dois.

Ouvimos o sino de novo e Sweet Pea e Fica entram. Fico surpresa de vê-los, mas fico feliz também.

É bom saber que eu não estou completamente sozinha.

O Conto De Uma Serpente (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora