Capítulo 36

403 25 3
                                    


- O que nós vamos fazer agora? - Cole pergunta, com a cabeça no meu peito. Faço cafuné no seu cabelo e sinto meu celular vibrar.

- Acho que a Toni acabou de responder essa pergunta. - Mostro a mensagem que a Toni me mandou e ele faz bico.

- Não podemos ficar aqui? Só nós dois... - Sorrio.

- Eu adoraria, mas é uma festa de comemoração e você sabe que a Cheryl nos mataria se não fôssemos. - Ele bufa e assente.

- Tô sem disposição para sair, eu ficaria o dia todo nessa cama com você.

- Cole, pode parar de ser fofo? O que eu disse sobre fazer eu me apaixonar? - Ele sorri e levanta a cabeça para olhar nos meus olhos.

Cole fica por cima de mim e distribui selinhos pelo meu pescoço.

- Já disse e repito : Essa é a minha intenção. - Não consigo ficar sem sorrir e o beijo.

- Você é muito bobo. - Cole ri e levanta.

- Vou em casa para me arrumar, a gente se vê na festa? - Assinto.

Cole se despede com um beijo na minha testa e sai.

Respiro fundo e abraço o meu travesseiro, que estava com o cheiro dele.

- Também ficaria o dia todo nessa cama com você... - Penso alto e me levanto para me arrumar.

[...]

Calço meu tênis e pego o meu celular que estava sobre a minha cama. Assim que pego o meu celular, recebo uma ligação. Vejo que é da Toni e desligo.

Mensagens

- Pq não atendeu?Precisamos de vcccccc

- Chego daqui a pouco, seja pacientee

- N saiu ainda? Anda logo e trás bebida

- Aff. Como vc quer q eu chegue logo assim?

- Anda logo e para de reclamar. Estamos te esperando

Mensagens off

Desligo o celular e o coloco no bolso. Vou andando até o supermercado que é quase do lado da minha casa e compro as bebidas, depois de discutir com o vendedor. Eu pareço mesmo tão nova assim? O cara não queria me vender por que de acordo com ele, eu tenho 15 anos.

Sério?

Enquanto ando até a minha casa, percebo que um carro estranho estava me seguindo há um tempo. Tento me manter calma e começo a apressar os meus passos. O carro acelera para ficar próximo a mim e eu começo a entrar em desespero.

Faço de tudo para não transparecer o meu pânico e apresso mais ainda os meus passos. Mais alguns metros e eu estarei em frente à minha casa.

Vejo a minha casa e corro até ela. Tento abrir a porta rápido e a chave cai. Minhas mãos estão muito suadas e isso facilitou para que isso ocorresse. Me abaixo para pegar a chave no chão e sinto uma mão no meu ombro.

- Fica longe de mim! - Fico aterrorizada e a minha voz acaba se elevando. Olho para trás e vejo Sweet Pea.

- Ei, o que aconteceu? Por que você tá tão abalada? Eu fiz algo? - Ele pergunta parecendo preocupado.

O Conto De Uma Serpente (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora