Coincidências da vida 65

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Coincidências da vida

Capítulo 65

Ao parar na frente do Guilherme na cama ele logo que vê a Maria ele sorri esticando os bracinhos a chamando.

-Mamãe..

Ele fala roquinho.

-Oi meu amor, eu já estou aqui meu príncipe.

Ela se senta na beirada da cama, e se debrusa sobre ele o abraçando com todo o amor.

-Mamãe dódói aqui òh..

Ele mostra a agulha no bracinho que estava interligada ao soro.

-É pra você melhorar logo meu amorzinho, e ir pra casa, brincar, correr..

Ela estava com a voz embargada por vê-lo tão tristinho, e Antonella a observava atenta sentada em uma poltrona ao lado do Rodolfo, e ele se levanta indo até a Maria e parando ao lado com as mãos nos ombros dela.

-Obrigado por ter vindo.

Ele fala em um tom médio quase baixo, e lhe da um beijo na testa.

-Eu queria muito ver ele, eu estava muito preocupada. E como ele esta?

-As amídalas estão inchadas e a garganta muito inflamada, a febre já baixou mas ele esta tossindo muito e daqui a pouco tem alguns exame pra ver se tem algo a mais.

-Ele vai ficar bom, né meu menino?!

Ele segurava firme na mão dela, como se pedisse para ela não sair de perto dele.

Uma enfermeira chega no quarto e avisa sobre os exames.

-Vamos ir pra outra sala pra fazer o raio-x nele, quem de vocês me acompanha?

Antonella logo se levanta e vai até a cama do Guilherme, parando do lado oposto, onde estava a Maria e o Rodolfo.

-Eu o acompanho.

A enfermeira tira o soro que já estava no final e coloca um pequeno adesivo no braço do pequeno. Maria e Rodolfo se afastaram um pouco e olhavam atentamente cada detalhe, mas quando Antonella vai colocar a mão para pegar o Guilherme ele começa a se debater para ela o soltar.

-Não, Nella não, que' a mamãe.

Ele coloca as mãozinhas mostrando a Maria e faz forças para Antonella o soltar.

-Melhor você deixar a mãe dele acompanhar, assim ele ficará mais calmo.

A enfermeira fala calma para Antonella, mas ela ficou com uma carranca de cara de desagrado que fuzilava a Maria com os olhos.

Maria se aproxima e Guilherme praticamente se joga em seus braços lhe abraçando e suspirando enquanto se acalmava.

-Eu sou a mãe dele, e não ela.

A enfermeira faz pouco caso com as palavras e não a responde.

-Se quiser eu o levo.

Coincidências da vida (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora