Capítulo 27

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Jp...

Me dói pra caralho ver a Cecilia assim, mas eu preciso contar a verdade.

-Loirinha o seu pai era dono desse morro, quando você nasceu tentaram te matar, ele e sua mãe na pensaram duas vezes em tirar você e a Sara daqui, eles deixaram meu pai no comando com a promessa que eu assumiria tudo, então meu pai começou a me treinar, desde os treze anos eu sou conhecido como Jp, ninguém sabe o meu nome, mas quando você fez treze anos você pegou um caro e acabou se envolvendo em problemas, seus pais sabiam disso, eles que arrumavam os carros, mas ai a facção rival a nossa e descobriu, seus pais me pediram ajuda e é obvio que eu não rejeitei, eu amava meu tio, eles estavam vindo aqui, no meio do caminho... Eles mataram seus pais e colocaram a culpa em mim, eu nunca vi vocês, entoa não tinha como saber, eu estava no escuro, eu achava que as minhas primas estavam mortas, quando você disse o nome dos seus pais as peças se encaixaram, eles mataram a Sara achando que ela fosse a Speed, por isso soltaram você e a Le, quando eles viram que você não sabia de nada eles te soltaram a própria sorte.

Ela chorava desesperadamente e eu me segurava.

-Cecilia foi uma puta coincidência você sendo minha prima, acabar sendo estuprada por mim e acabando tendo uma filha minha, que foi separada de você, depois você apareceu aqui e eu me apaixonei perdidamente e depois tudo desmoronou de novo, tem alguém tentando me deixar louco, eu não sei o que fazer pra você continuar ao meu lado, voe tem ideia do quato eu te amo? Do quanto eu amo passar a noite ao seu lado te amando? Por favor, Cecilia não me abandona.

Eu implorei mesmo, eu não posso fazer outra coisa, eu preciso dessa mulher.

-Eu posso ficar um pouco sozinha?

-Claro que sim amor.

-Jp!

-Oi!

-Chama o Jc pra mim?

-Claro.

Confesso que isso doe pra caralho, mas eu vou da espaço pra ela, encontrei o Jc e pedi pra ele ir ver ela.

Quase duas horas depois ele desceu, ele esta nervoso e eu estou pra ter um infarto.

-Dolores faz uma bolsa media pra Cecilia e pras meninas.

Olhei desesperado pra ele.

-Mas o que...

-Ela me pediu pra ir pra minha casa.

O chão que eu pisava se abriu, ela esta me abandonando.

-Eu estou vendo sua cabeça fervilhar, ela não esta te abandonando, ela só precisa de um tempo.

-Eu não posso ficar longe dela e nem das minhas filhas.

-Você não vai, eu morro a duas quadras daqui.

-Eu preciso sair daqui.

Peguei minha moto e fui ora praia mais próxima...

A Menina do Caixa 2Onde histórias criam vida. Descubra agora