Capítulo 19 - Abre-te, Aldrava!

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Por: Tatiana Castro

"Eu costumava dominar o mundo

Oceanos se abriam quando eu ordenava

Agora pela manhã durmo sozinho

Varro as ruas que já foram minhas

Eu costumava rolar os dados

Sentir o medo nos olhos dos meus inimigos

Ouvia enquanto a multidão cantava

Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!

Em um minuto eu segurava a chave

No outro as paredes estavam fechadas contra mim

E eu descobri que meus castelos se apoiavam

Sobre pilares de sal e pilares de areia

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando

Corais da cavalaria romana estão cantando

Seja meu espelho, minha espada e escudo

Meus missionários em um campo estrangeiro

Por algum motivo que não sei explicar

Desde que você se foi, nunca mais houve

Nunca houve uma palavra honesta

Isso foi quando eu dominava o mundo

Foi o vento cruel e selvagem que

Derrubou as portas para me deixar entrar

Janelas estilhaçadas e o som de tambores

O povo não podia acreditar no que eu havia me tornado

Revolucionários esperam

Pela minha cabeça numa bandeja de prata

Apenas uma marionete numa corda solitária

Oh, quem jamais desejaria ser rei?

(...)

Por algum motivo que não sei explicar

Eu sei que São Pedro não chamará o meu nome

Nunca houve uma palavra honesta

Mas isso foi quando eu dominava o mundo".

(Coldplay, 2008. in: Viva La Vida - álbum Viva la Vida or Death and All His Friends)

Kira Krovopuskov  

Na juventude, apenas uma menina enclausurada no internato londrino, as raras e esperadas visitas de meu pai eram marcantes. Dmitri emanava autoridade por onde passava, seja em um luxuoso restaurante ou em uma taberna com frequentadores de índoles suspeitas. Todas as atenções voltavam-se naturalmente para seu porte majestoso e seu olhar de comando. Eu não herdei essa característica... nem um pouco.

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