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Eu o provocava, movimentando minha mão enquanto sussurrava bem próximo ao seu ouvido:

_ Você é tão gostoso Valentim.

Ele mordia o lábio inferior me olhando maliciosamente, enquanto eu puxava com os dentes a ponta de sua orelha, depois instigado pela minha própria febre  passei a ponta dos meus dedos por seus lábios e para estimular ainda mais o que desejávamos eu puxei com os dentes o lábio inferior dele antes de me deleitar em mais um delicioso beijo. 

Minhas mãos agora subiam pela lateral de seu corpo subindo assim a sua camiseta que foi logo retirada, e maroto eu passava as pontas dos dedos sobre toda a sua estrutura física  parando rente abaixo ao umbigo, e no mesmo instante senti sua carne tremer nesse simples toque, ele fechou os olhos por alguns instante e quando abriu suas pupilas pareciam que haviam uma fogueira escandescente  explorando agora com fulgor a curva de meu pescoço onde dava uma gostosa chupada, acredito eu que minha pele continha uma nova pigmentação pois eu sentia toda ela queimar de um voluptuoso tesão, e eu não me delonguei em retirar a minha própria blusa, colando a minha pele nua a dele, maliciosamente eu dedilhava o elástico de sua calça onde com o auxilio dele nos livramos dela, assim como fizemos com a minha, ambos agora apenas de cueca nos explorávamos percorrendo a mão em cada parte do corpo um do outro. Ele me pressionava contra ele a manter ambas as mãos sobre minha bunda, nós dois podíamos sentir a gana do outro em nossas carnes ardentes, e foi nesse momento de entrega, que eu apenas coloquei a cabeça do pênis dele para fora da cueca e sagaz com requinte de uma maldade provocativa eu circulava a ponta do meu dedo sobre ela, vez ou outra eu levava o dedo a boca repetindo o gesto a circular com a ponta de meu dedo sobre a cabeça do pênis de Valentim. 

Ele não hesitava em deixar gemidos inexprimível soar de sua boca me deixando ainda mais louco de tesão, tudo o que eu queria era me entregar a ele mas o tempo já estava avançado me impedia de prosseguir e eu teria que ir para poder chegar no horário marcado com a minha mãe. 
Fui me levantando, procurando minha calça e minha blusa que fora jogado no chão, ele me olhou incrédulo questionando:


_ O que está fazendo?

_ Eu tenho que ir Valentim.

_ Garoto jura que vai me deixar assim nesse estado?

Roubei um beijo de seus lábios com um largo sorriso:

_ Sinto muito, você não imagina o quanto eu gostaria de terminar o que iniciamos, mas...

Ele levou ambas as mãos ao rosto, quando as retirou mordia o lábio inferior: 

_ Você me paga Biel, agora vou ter que me aliviar sozinho pensando em você.

_ Prometo te recompensar de uma próxima vez. 

Já vestido dei um último beijo em seus lábios antes de deixar o quarto, quando passei pela sala, os pais de Valentim ainda estavam sentados no sofá ambos abraçadinhos.
Martin foi o primeiro a voltar o olhar para mim:


_ Gabriel, já está indo, cadê o Valentim?

_ Sim eu tenho que ir, tenho que encontrar minha mãe e minha irmã em meia hora no shopping, o Valentim está no quarto. 

_ Mais uma vez obrigado pelo vinho, e pelo tablet, a Lara gostou bastante. 

_ Imagina, foi só um mimo, ah eu acabei esquecendo de entregar para o  Valentim, podem fazer esse favor?

_ Você não prefere entregar para ele?

_ Eu preciso mesmo ir, temo não sair do quarto caso eu volte, um uber normalmente demora quantos minutos para chegar?

_ Uns dez minutos.

Eu não tinha muito tempo, ao olhar no relógio os pais de Valentim notaram a minha preocupação:

_ Eu te levo Gabriel.

_ Imagina seu Martin, não há necessidade de se incomodar.

_ Não é incomodo algum, eu faço questão.

_ Se é assim eu aceito. 

Durante o caminho Martin começou a falar:

_ Eu estou feliz pelo meu filho ter encontrado você, ele estava sozinho a muito tempo, e ao ver o sorriso no rosto dele quando menciona o seu nome vejo que é muito importante para ele. 

_ Ele também é muito importante para mim seu Martin, eu não imaginava que em pouco tempo alguém pudesse se tornar tão importante para mim. 

_ Não pense que sou um pai chato ou que quero sondar sobre os seus sentimentos em relação ao meu filho, não é nada disso, mas tudo o que desejo é ver o Valentim feliz com a pessoa que ele escolheu, na minha família temos uma regra de contar tudo o que acontece entre nós, e Valentim comentou que seus pais retornaram de viagem, e que sua irmã, bem que ela inventou que meu filho a agrediu. 

_ Eu me sinto envergonhado por isso. 

_ Não Gabriel, não se sinta, você não é responsável pelas atitudes da sua irmã, se eu toquei nesse assunto foi para dizer que gostamos de você, Isaac e eu vemos que você é um garoto legal e que se precisar de qualquer coisa a nossa família estará a sua disposição.

_ Não tenho palavras para agradecer seu Martin.

_ Então comece tirando esse senhor, pois assim me sinto envelhecido. 

Chegando ao shopping nos despedimos, e eu fui direto a praça de alimentação, pedi um lanche para comer e cinco minutos as duas se juntaram a mim:

_ Demoramos muito meu filho, é que sua irmã resolveu fazer uma hidratação dupla no salão, ela achou que a primeira não ficou a gosto dela. 

_ Eu acabei de chegar também, estava andando por aí, acabei comprando um tênis e um Smartphone para mim.

Logico que omiti o fato de ter ido a casa de Valentim e que a minha provocação acabou nos tornando ainda mais ligados, pois eu não conseguia me desligar da imagem dele ao que compartilhamos.
 Enquanto retornando para casa, minha mãe e minha irmã me fazia um relatório sobre a massagem e o salão de beleza, elas nem suspeitavam a loucura que minha tarde havia sido e o quanto eu desejava que ela tivesse continuado, sim eu desejava ter prosseguido até o fim com Valentim. 


Eu já não conseguia esconder que necessitava da presença física dele. Eu o amava.

Tudo o que eu quero é você (quando o amor acontece 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora