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Fechei os meus olhos quando senti o contato da mão dele deslizar por meu pescoço, circulando o polegar sobre meus lábios  me causando uma sensação gostosa, ouvi ele sussurrar:

_ Olha para mim Valentim. 

Abri os meus olhos encontrando os dele.

Uma sensação de puro erotismo se desenhou a minha frente quando ele mordeu o próprio lábios após ter passado o inferior sobre os meus iniciando um selinho, ele cumpria com sucesso o proposito de me seduzir pois apenas esse selinho me fez querer muito mais, e assim entreabri os meus lábios para receber o dele e iniciamos assim um beijo, conduzi o meu corpo sobre o dele, e nesse momento ele subia minha camiseta a retirá-la aprofundando a boca na curvatura do meu pescoço, descendo por meu ombro, e novamente tomava meus lábios, separando nossas bocas era a minha vez de explorar seu pescoço, enquanto ia desabotoando um a um os botões de sua blusa, ele me fez virar na cama e sentou-se sobre  meu colo, cada uma de suas pernas em torno de minha cintura, minhas mãos subiam por seu corpo pela lateral mas permitia que ele permanecesse no comando pois estava mesmo adorando toda a desenvoltura que ele estava mostrando ter. 

 Mesclando entre o pausado e o exuberante ele me beijava e como eu adorava seus beijos, ele declinava o corpo sobre o meu e brincava com um dos meus mamilos, o fluxo sanguíneo no mesmo instante percorreu em minha veia como um fogo pois ele havia despertado um vulcão em erupção dentro de mim, tudo o que eu queria era livra-lo daquela calça que ele usava e lutava veementemente com o cós daquela incomoda peça que me impedia de sentir sua pele nua, por sorte eu havia dormido apenas de cueca portanto não tinha calça para retirar. 

Decidido ele ainda percorria com beijos, lambidas e mordidinhas a me provocar, e foi espontâneo que os grunhidos saísse de minha boca quando ele desceu minha cueca e passou a língua em meu testículo fazendo uma sucção deixando escapar um estralo ao liberá-lo, mas não suficiente ele ainda subia com a língua por toda a base do meu pênis. 

Céus! Prazer maior que aquilo seria possível, sim seria pois ele continuou e circulou a boca sobre o tecido erétil de minha glande, minha carne toda febril se arrepiou no mesmo instante meu corpo se projetava para frente para beijá-lo quando ele cessava o que fazia, nossas bocas se encontrava, nossas línguas se encontravam dançando em nossas bocas, ora ou outra eu puxava o lábio inferior dele com os dentes indicando assim que eu estava pronto, pronto para ele, mas assim como eu, queria também que ele estivesse pronto para mim, então era a minha vez de lhe proporcionar sensações em suas zonas erógenas começando por seu mamilo que brincava com a língua a circular pelo bico intercalando com mordidinhas e gulosas chupadas, notei ele se contorcer, enquanto eu o motivava ainda mais a passar a mão sobre seu pênis elevando a pele de seu prepúcio, mas loucura mesmo ele demonstrou no momento em que eu abocanhei o pênis dele fazendo um sexo oral de responsa, novamente ele sentou-se em meu colo, beijando minha boca tão faminto quanto eu e eu forçava a entrada, ele gemia alto, eu urrava de prazer quando coloquei a cabeça do pênis dentro dele, ele se contraía abraçando-me forte, suas unhas cravavam em minha pele rasgando a carne, nem mesmo o ardor me impedia de sentir todo o prazer que aquilo me proporcionava, foi com dificuldade que enfiei todo ele até sentir sua bunda sobre minhas coxas.

Quando consegui normalizar a minha respiração que estava totalmente irregular comecei um movimento lento, o molejo de nossos corpos se encaixando em perfeita conexão, nossas carnes cruas se chocando o incentivava a aumentar a velocidade, e eu já não controlava mais os gemidos que era ecoados pelo quarto, muito menos ele que estava com uma pigmentação mais rubra sobre sua face, beijos, carícias, mãos bobas em área específicas, sussurros e gemidos era o que compartilhávamos ali naquele quarto tendo como única testemunhas aquelas frestas na janela que batia sobre nossos corpos nus, e foi assim que ele chegou ao clímax jorrando o seu prazer sobre o meu abdômen, mas ainda estocava forte até que eu cheguei no auge do prazer, gemidos clamorosos  eram  repetidos até que  me retirei de dentro dele, ele deitou a cabeça dele em meu peito e eu fiquei olhando para o teto procurando as palavras certas para dizer:

_ Foi maravilhoso Gabriel. Nunca experimentei algo semelhante com alguém. 

_ Para mim também foi uma experiencia incrível Valentim.

_ Doeu muito?

_ Um pouco.

_ Porque não me avisou que era virgem, eu teria ido com mais cuidado.


_ Presta atenção, foi perfeito, exatamente como eu imaginei que seria, eu estou muito feliz por ter sido com você, por que eu não escolheria outro, doeu um pouco sim, não vou mentir mas eu suportaria novamente essa dor se for para ser com você. 

Com isso só pude abraçá-lo e beijá-lo demoradamente.  Ficamos abraçados na cama de conchinha:

_ Eu adorei a surpresa meu amor.

_ O que você falou?

_ Que eu adorei a surpresa.

_ Não, não é isso Valentim, do que você me chamou?

_ De Gabriel, de Biel...

_ Valentim. 

_ Tá, eu não posso mais esconder eu te amo Gabriel. 

Ele se ergueu me olhando com as pupilas dilatadas contendo um sorriso no rosto:

_ Eu achei que fosse só eu que havia sido picado pelo bichinho chamado amor. 

_ Agora sou eu quem pergunta o que está dizendo meu amor?


_ Que você é o amor da minha vida Valentim, que tudo o que eu quero é estar contigo, por que te amo meu lindo. 

Nos beijamos, nos abraçamos, nos sentimos e por fim adormecemos abraçados, acordei primeiro que Gabriel, tomei um banho fui para a sala, onde encontrei meus pais, Lara iria passar o final de semana com a amiguinha na praia:


_ Bom dia filho, cadê o Gabriel?

Dei um beijo em meu pai Isaac que esperava pela resposta depois dei um beijo também em meu pai Martin:

_ Ele ainda está dormindo, se importam se eu tomar café com ele no quarto, quero aproveitar um pouco mais da companhia  do meu namorado.

_ Hoje abriremos essa exceção filho.

_ Obrigado por serem esses pais maravilhosos.

_ Hei garoto não faça o seu pai Isaac chorar.

Olhei para eles e quem estava quase chorando era meu pai Martin:

_ Você está se tornando um homem filhão, já não depende de nós, logo construirá sua própria família e saberá o que é esse momento de ter que ver o filho feliz com a pessoa que ama e pior saindo de casa para se aventurar com suas experiencias que já não nos cabe. 

_ Pai Zac, pai Martin, vocês sempre vão cabe em cada plano que eu for fazer, por que tudo o que sou, eu devo a vocês. 

Pai Martin era mais racional que pai Isaac e logo cortou aquele clima:

_ Agora vai lá com o seu namorado, não deixa ele esperando garoto, mais tarde iremos ver o apartamento e o Gabriel poderá ir conosco.
   


Tudo o que eu quero é você (quando o amor acontece 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora