Capítulo 30

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De olho aberto ou fechado, eu só vejo você
Sua missão no mundo deve ser me proteger
Cê é tipo um anjo moderno de roupa e sem asas
Que fez desse meu coração, seu céu, sua casa

Jorge e Mateus

Jorge e Mateus

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João Vittorio

Eu deveria estar sentindo raiva dela, raiva por ela ter mentido, raiva por ela me fazer de bobo, por se dar ao trabalho de fingir ser outra pessoa quando ela é uma princesa, ou a que porra isso significa.

Mas não, eu entendo, depois de uma hora conversando com sua família entendo porque ela fugiu porque ela veio pra cá e, mais do que isso, eu entendo que ela não tenha me contado nada.

Por mais que eu me sinta atraído por ela, que eu esteja me apaixonando, que eu queira ela pra mim, eu nunca disse isso pra ela, disse antes de beijá-la a alguns dias, mas foi pouco, na verdade eu acho que mais a chamei de diaba do que disse que sentia algo por ela.

Mas é a verdade, ela tem me assombrado com o sorriso lindo, com os olhos de gato, com o jeito dela, principalmente. Eu quero essa menina, mas mas do que isso, quero ser o suficiente para ela.

Eu fico pensando em tudo o que eu já fiz, em todas as arrogâncias que já fiz, as idiotices que cometi, tudo. Parece que meu cérebro quer jogar na minha cara que a Laura nunca vai querer nada comigo.

A noite acaba num leilão caro, onde a maioria dos convidados gastam centenas de dinheiro comprando objetos que não valeriam metade.

Eu acompanho a Laura até sua casa, mesmo que seus pais queiram levá-la mas eu não deixo, eu a trouxe e eu a levo.

O caminho é feito em silêncio, minha mão coça pra tocá-la mas não quero invadir o espaço dela, nem mesmo dar a impressão que eu a convidei para a festa pensando em outra coisa a não ser ter a companhia dela.

Eu quero, pra cacete, beijar ela de novo, quero ir até o final, mas não quero impor isso, quero que ela queira também, que ela sinta o que eu estou sentindo e não que seja por pressão e sim porque ela sente.

Quando meu carro para em frente ao seu prédio, meu coração dispara, nem sei se em algum momento ele se acalmou, mas ela tem esse efeito em mim.

— Então... - ela respira fundo e quase posso tocar sua tensão

— Uma princesa. - ela bufa

— Não, minha prima de terceiro grau é uma princesa, eu sou uma descendente, no máximo.

— Isso te incomoda, não é? - ela afirma

— Incomoda, por isso fugi de lá. Não me entenda mal, eu amo minha família, amo meu país, mas eles me sufocam. Eu só quero ser eu mesma, sem ninguém me pressionando para ser quem eu não quero ser. - ela respira fundo e eu afirmo

Amor Eterno - Série Loucas Para Amar #4Onde histórias criam vida. Descubra agora