Capítulo 35

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Estive pensando em escrever sobre os motivos
Pelos quais eu gosto tanto de você
Talvez seja sua risada exagerada
Ou esse jeito todo fofo de escrever
Talvez eu goste de você pelo sorriso
Que você dá quando atende o celular
Ou talvez seja pelo jeito que você me irrita
Falando sobre aquele livro lá

Ana Vilela

Ana Vilela

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Liam

A mão dela nunca esteve tão gelada como agora e ela nunca me pareceu mais assustada e, cara, ela já deu a luz a gêmeos.

Não sei se foi uma boa idéia fazer isso, mas eu quis saber disso não por mim, mas por ela. Ela me deixou saber sobre as finanças dela ainda quando não estávamos juntos e, desde então, tenho monitorado o pai dela e os gastos que ele tem. Ou melhor, tinha.

O fato é que o homem faliu, pior, ele perdeu todo o dinheiro da filha, ainda bem que a mãe deixou duas coisas no nome dela: a fazenda e dois imóveis comerciais no centro da cidade de São Paulo.

Ele colocou a fazenda à venda, mesmo que ela não esteja no seu nome, ele tá querendo vendê-la. Eu soube disso no momento em que ele quis vender, ele queria que o idiota do Vittorio comprasse e, graças ao meu amigo e novo investidor da empresa do cara, eu soube que o idiota estava pensando sobre isso.

Pedro Álvaro Fernandes é um homem pobre, não só financeiramente falando, mas ele é pobre de caráter. Quem tem coragem de roubar a própria filha? Homenzinho sem escrúpulos!

Mas, mesmo não gostando dele, nenhum pouco, eu quero que a Kayla tenha esse encontro, eu sei que vai fazer bem a ela, me fez bem quando eu reencontrei meu pai, foi um encerramento e é isso que ela precisa.

Meu pai foi o homem que mais me aterrorizou quando eu era mais novo, isso só mudou com o tempo e quando eu tive a oportunidade de reencontrá-lo, eu pude perdoar e seguir em frente.

Eu quero que esqueçamos o passado, que, de agora  diante, seja só nos quatro vivendo em família, a família que montamos com lutas e dores, mas a nossa família perfeita.

— Eu não sei, Liam. - estamos no portão da fazenda, porteira como ela diz e ela pediu para o Chandler parar o carro — Não sei se meu pai vai tratar você bem ou meus filhos e aquela mulher... - ela respira fundo e me encara — Sou capaz de bater nela se ela falar alguma merda.

— Ela não vai e se falar saímos de lá na mesma hora. - ela afirma e respira fundo

— Se você me prometer isso, nós vamos. - eu afirmo e deixo um beijo na sua testa

— Prometo. - Chandler liga o carro mesmo que eu não o diga, o portão se abre quando um senhor de cabeça branca vê o carro

Nenhuma segurança, nenhum porteiro ou alguém que cuide da entrada de estranhos dentro da fazenda e essa é uma das coisas que eu vou mudar quando comprar a fazenda.

Amor Eterno - Série Loucas Para Amar #4Onde histórias criam vida. Descubra agora