Capítulo 11 - Floresta Negra! - parte II

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(Narradora)

Como prometido Dumbledore falara com Hagrid sobre a detenção dos dois Malfoy, e por azar o deles, Hagrid tinha uma missão na Floresta Negra. Os alunos tomaram o pequeno-almoço e  seguiram para as aulas.

- Boa tarde Professora McGonagall, poderia-me por favor me emprestar os Senhores Draco e Mafalda Malfoy? - perguntou o Dumbledore em pessoa, que coisa rara

- Com certeza Director. - disse a Professora sorrindo

Os dois seguiram o Director em silêncio. Nem ele falava com ela, e nem ela falava com ele. Os dois se odeiam! Será isso mesmo?

- Mafalda sabes o caminho até Hagrid?! - perguntou, ela sorriu
- Sim sei, Director. - ele sorriu
- Podem ir então.

Draco seguiu-a contrariado.

- Olá Hagrid! - disse Mafalda sorrindo
- Mafalda, Senhor Malfoy, como vão?
- Bem. - disse ela - Então, como é a missão?!
- Bom, venham comigo que eu explico. - disse ele

Hagrid explicou o que eles tinham que fazer. A missão consiste em procurar o assassino dos unicórnios. Eles iriam sozinhos e se houvesse problemas, teriam que mandar um foguete de aviso com a varinha.

- Preparados?!
- Não! - disse Draco, e a ruiva riu
- Oh, estás com medo amor?! - ela disse irónica mas não viu o que realmente aquela frase significava, Draco ficou surpreso. - Vá anda! - pegou na mão dele e puxou-o para dentro da Floresta.

Estava a começar a escurecer, e aquela precisa noite era Lua Cheia.

- Au! - ouviram um uivo e pararam
- O que é que existe aqui dentro?
- Tipo criaturas?! - Draco assentiu nervoso - Tudo, eu acho!
- Não me deixes!
- Não te vou deixar Dray.. - os dois se olharam - Quero dizer, Draco! - disfarçou o facto de ter chamado pela alcunha dele e acelerou fazendo ele correndo atrás dela

Os dois foram andando perdidos quando do nada viram o que procuravam. Uma capa preta flutuava, eles não viam o que era mas essa coisa chupava o sangue do animal. Eles pararam chocados. Seus corações aceleraram, e a adrenalina subiu pelo corpo de ambos até ao cérebro.

- E agora?! - sussurrou Draco, ela colocou um dedo nos lábios dele para que se calasse

Deu-lhe a mão interligando os dedos e tentaram recuar sem fazer barulho, porém, não contavam que Draco pisaria um tronco de árvore no chão fazendo chamar a atenção da coisa que flutuava.

- Oh! - exclamaram os dois, e simplesmente correram

Os dois corriam sem parar, seus corpos estavam molhados por conta do suor do nervosismo. Mafalda não ia admitir mas também estava com um pouco de medo. Ela não largava a mão do amigo nem por nada. Sabia que eram perseguidos por aquela coisa.

Ela caiu e Draco avançou uns passos, olhou para trás para poder ajudar a amiga. Ela conseguiu se levantar mas,,,

- MAFALDA! - berrou sem saber o que fazer

Ela se virou e se viu diante daquela coisa. Ela tinha o coração quase a sair do seu corpo, seu corpo completamente molhado do suor, a boca seca, ela engoliu em seco nervosa.
Então, simplesmente, alguém a tirara da frente daquele "monstro". Alguém a tirou fazendo-a cair para o lado mas caiu em cima de algo fofo. Era um homem moreno de cabelo preto e olhos azuis. Os olhos dele se encontraram com os da ruiva. Ela em cima dele que amorteceu a queda da ruiva. Os dois se olharam demoradamente até que a ruiva ouviu o berro do seu melhor amigo.

- Ah! - Draco berrou e tremia dos pés á cabeça

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