Narrador
A rainha da Newmerica passeava ao lado do seu quarto, mexendo nas mãos incessantemente. A lareira estava acesa com fogo, substituindo o frio por uma temperatura quente. No entanto, não fez nada para que o furacão furioso invadisse sua mente. O feitiço que ela havia lançado na prisão de seu filho havia sido interrompido. Alguém estava lá embaixo e estava mexendo no tanque. Não duvidou nem por um segundo que foi o seu outro filho; o Príncipe e sua escrava de companhia. Que comportamento tolo, ela pensou amargamente. Quando ele vai aprender? Ele se recusa a aceitar que o seu irmão morreu, e ele certamente acredita que ele é a causa de tudo isso.
Ela balançou a cabeça. Quando ele vai aprender? Que homem teimoso...ele não tem ideia do que isso é o melhor para eles, para todos. Seu crânio era tão grosso quanto uma parede, ele não cede com facilidade, nem aceita a dura verdade. Se apenas ele reivindicasse o seu lugar no trono. Não, não nas Mericas. A cadeira que governa toda a Europa. Era o objetivo deles, o objetivo deles de poder. Além disso, de que servia o poder sem algo para controlar?
Uma batida na porta a tirou de seus pensamentos perturbados.
- “Entre!” - a rainha Vergamine disse.
Um homem magro, com aproximadamente a mesma idade dela, entrou no quarto. Ele tinha ombros largos e o seu cabelo era de um loiro claro grosso. Os olhos dele combinava com os olhos da Rainha e tinha a mesma testa e queixo. Ele era bem alto e usava luvas brancas. O homem sorriu para ela e ela devolveu o sorriso, mas não conseguiu esconder o alívio em seus olhos. Ele correu até ela e juntou as suas mãos e depois envolveu a rainha em um caloroso abraço.
- “Estou tão aliviada por você ter chegado aqui há tempo, irmão” - a rainha disse a ele, tocando a sua bochecha suavemente. Seu irmão beijou a sua mão, removendo as suas luvas.
- "Assim como eu, minha querida Vergamine. Quando recebi suas cartas. Voei para cá o mais rápido que pude. Agora me diga." - Brandon disse a irmã. - "O que te deixou tão preocupada?" - eles se sentaram no sofá. A rainha lhe ofereceu uma bebida a qual ele aceitou com gratidão.
Ela respirou fundo, suas feições empalideceram na luz.
- "Meu filho comprou outra escrava antes de chegar a Vladon." - ela levou o copo até a boca.
- "Ah" - ele respondeu compreendendo tudo. - "Aquele menino sempre lhe arrumou problemas, querida Verga. Lembro que ele sempre foi ambicioso. Na última vez que o vi, eu quase não reconheci aquele garoto, ele mudou. Mas agora ele está voltando para o seu eu mais jovem."
- "Não Brandon, ele não cresceu muito pelo contrário, mas possui um grande desejo, um imprudente que não posso dissuadi-lo."
A rainha levou a mão na testa. O rosto de Brandon de repente se tornou uma máscara de preocupação.
- "Olha o que eu trouxe para você, querida irmã, ele está te matando. Agora eu vejo que ele nem entende como suas ações estão afetando as pessoas ao seu redor. Especialmente a você. Deus o que ele fez com você?"
- "Nada que eu não posso suportar. Mas ele está tentando quebrar o feitiço que conjurei todos esses anos atrás." - ela disse para o seu irmão, que parecia preocupado com ela. - "Ele vai condenar a todos Brandon. A única razão pela qual eu fiz o que fiz, foi pra proteger essa família. Ele está tão perto, para quebrar esse feitiço. Meu poder está enfraquecendo, a cada tentativa que ele faz." - ela engoliu em seco e se rescostou, outra onda de exaustão caiu sobre ela.
- "Como eu disse eu enviei um espião a quase quatro semanas atrás, e não vou descansar até encontrar a peça que falta, então podemos destrui-la." - Brendon fechou as mãos em punhos apertados.
Vergamine olhou para o espaço vazio.
- "Eu acho que sei o que é." - ela explicou calmamente. Seu irmão se inclinou respeitosamente dominado pelo conhecimento disso. Ele faria qualquer coisa pela sua querida irmã, qualquer coisa. Ela era a única coisa na terra pela qual ele alegremente morreria, ela merecia o mundo. e ele viria de bom grado dá a ela. O que quer que a sua irmã desejasse, ele iria até o céu ou ao inferno para reivindicá-lo para ela. Vergamine a sua irmã afinal, ele faria qualquer coisa pela a sua irmã.
- "Diga-me Verga, que eu faria qualquer coisa por você!" - ele exclamou, segurando a mão da sua irmã. A rainha sorriu para o seu irmão. Por todo amor e devoção que ela recebeu, nenhum poderia competir com uma de Brandon. Ele tinha a idolatrada desde que nasceu. Tudo o que ele sempre quis foi ter certeza, de que sua irmã estava feliz. Vergamine sabia disso sobre seu irmão, e ela estava agradecida por isso.
- "Oh querido irmão, ainda não. As peças ainda não estão claras e os meus poderes não podem ir tão longe." - ela suspirou novamente. Brandon apertou a mão dela, pacientemente esperando.
- "Você merece mais do que isso, Verga. Você fez tudo que podia para chegar até aqui e agora o seu último filho está tentando jogar fora todo esse esforço, tentando fazer de você a vilã da história. Ele não tem ideia de que você era a única que conseguiu tudo isso. Ele deveria ser grato por ter nascido de uma mulher como você. O que ele está pensando? Ele perdeu de vista todo caminho pela frente?"
A rainha assentiu com a cabeça, lembrando-se de tudo o que aconteceu. Foi dolorosa e horrível marca que foi deixado em seu cérebro. Suas mãos pingavam com todo o sangue que ela tinha derramado para chegar até aqui. Ela se alimentou das palavras que o seu irmão havia lhe dito. Ele estava certo. Ela merecia o melhor, ela dificilmente poderia passar pelas paredes do seu filho. Ela deve acabar com a intromissão do seu filho de uma vez por todas, ela terminou de prender respiração e estragá-lo. Todos devem pagar as consequências até o Príncipe. Tudo que ela fez foi pela sua família, o trono, o mundo. Brandon o seu irmão amoroso, permanecia sempre ao seu lado, enquanto aqueles que a desafiam se ajoelharão aos seus pés.
Era o que ela queria por toda a sua vida. Ela nasceu por um motivo, ela não iria desistir de sua vida brincando de rainha por alguns séculos ou milhares de anos. Ela queria governar para sempre. Imortal, forte e poderosa. Vergamine tinha o que precisava para ser rainha.
A rainha se levantou e fui em direção ao espelho e examinou e suas feições. Ela se tornou vampira em plenos 25 anos de idade. Foram quase dois séculos que ela subindo até o topo, até finalmente foi Coroado Rainha das Newmericas. Depois de mais de dois séculos, ela se tornou mãe, mas décadas depois ele morreu. Newmerica ficou um caos, mas logo assumiu o controle do países com mãos de Ferro. Prometendo um futuro mais brilhante que a Newmerica já presenciou. Ela estava quase lá, mas temia que os seus poderes estivessem sendo lentamente drenados, devido ela ter que manter o feitiço intacto. Longos anos passaram por ela e agora ela foi deixada para pagar as peças mais uma vez e assumir o controle do comportamento do seu filho. Vergamine tentou seu melhor para ser uma boa mãe, mas era melhor em tomar o poder e adorava fazer isso.
Brandon se aproximou de sua irmã e apoio o seu queixo no ombro dela.
- "Não se desespere, você vai conseguir o que sempre quis" - ele a virou. - "O mundo estará ao seu alcance. Apenas me diga o que você precisa de mim."
Vergamine pensou avidamente, ela poderia ter qualquer coisa, que ela quisesse e tudo que ela tinha que fazer era dizer para o seu irmão, que ele sempre fazia de bom grado. O bom irmãozinho que ele é. Ele sempre tirou grande proveito de sua disposição para servi-la, foi o que ela fez. E quem recusaria uma oferta como essa? Seu irmão nunca falhou nenhuma vez com ela antes e ela não tem dúvida de que ele não vai falhar com ela agora.
- "Você estava olhando para direção errada, seu espião está chamando atenção do público, mas não é isso o que eu quero. Há uma escrava em nosso meio. Uma escrava que parece ter sido colocada em uma posição infeliz para si mesma..." - ela se inclinou para frente para sussurrar perto do ouvido de seu irmão, enquanto ele ansiava para saber o que ela queria dizer. - "Me encontre aquela escrava que todos chamam de "A Fúria"..."
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Laços de Sangue: A Fúria (Completo)
RomanceEm um mundo novo. Um mundo governado por vampiros; e os humanos que restaram foram transformados em escravos. Nós sempre fomos escravos, nascemos escravos. Minha vida é como de qualquer outro humano. Eu não tenho vida, no entanto, sou apenas uma m...