Dias atuais:
—Escola de Mystic Falls—Horas que pareciam intermináveis. Madeline não havia aprendido nada de novo e nem ficou surpresa, tinha mais faculdades do que ossos no corpo. O som no sino indicando o fim das aulas naquele dia foi a sua salvação, não aguentava mais ficar sentada naquela mesma posição ouvindo professores prepotentes e burros ensinarem, ou tentarem, sobre coisas geralmente erradas.
—Olá Maddie.— diz uma voz masculina família.
Era como se Madeline esperasse por ele, pelo som de sua voz. Algo nela era familiar, talvez fosse coisa da sua cabeça, mas não queria descobrir. Gostava da sensação.
—Olá Stefan.—responde sorrindo.
O loiro passa a andar ao lado de Madeline e a olha com uma sobrancelha arqueada. Tentava decifrar o que havia o deixado tão encantado por aquela misteriosa garota. Pensava em Madeline desde que a vira no bar, se sentia estranhamente à vontade na companhia da morena. Embora sentisse que não deveria se aproximar tanto de alguém que não conhecia e muito menos deveria envolvê-la na loucura da sua vida, Madeline era como um imã e se afastar era impossível. Talvez fosse culpa de seu sorriso.
—Me disseram que você vai ao Mystic Grill hoje.— fala.
Na verdade, ela havia esquecido daquele compromisso. Passou boa parte do dia pensando na situação em que tinha deixado sua antiga casa, um incêndio para acabar com qualquer vestígio seu naquele lugar.
—Sim, umas meninas me chamaram hoje.— sorri.— Pareciam legais. Vai também?
—Deixa eu adivinhar, Bonnie e Elena?— diz com um sorriso e ela assente.— Eu vou, não posso deixar você sozinha com aquelas duas.—ele sorri.
Não admitiria aquilo tão cedo, mas tinha medo de que dissessem coisas sobre ele que o deixaria em maus lençóis. Não queria que a morena sentisse pena dele ou que fosse pensar que era apenas o irmão esquecível. Sabia que mesmo que não fosse a intenção das meninas, podiam fazer isso.
—Por acaso são algum tipo de psicopatas adolescentes?—perguntou com um sorriso irônico.
—Não, só farão mais perguntas do que pode aguentar.— disse com um tom de brincadeira
Continuaram a conversar enquanto caminhavam pelos corredores até saírem da escola, estavam indo até o carro de Madeline, quando sua audição aguçada indicou um assunto interessante.
—Essa é a nova vítima dos Salvatore? Quanto será que vai durar?— diz uma voz masculina com sarcasmo.— Aposto que vai morrer em uma semana.
—Para Tyler.—diz o loiro.
O moreno abre um sorriso sem nenhum pingo de graça e da de ombros.
—Será que é como eles? Não estou gostando disso, estão ficando cada vez mais perigosos, precisamos fazer alguma coisa.— fala o moreno que segurava uma bola de futebol.
—É melhor ficarmos de olho nela, Caroline disse que vai se encontrar com a menina nova no Grill, posso aproveitar o meu turno.— diz o loiro olhando para o rapaz com quem conversava.
—É melhor vigiar o Damon também.
Madeline estava mais confusa do que antes, que tipo de pessoa eram os Salvatore? Psicopatas, assassinos, malucos ou algo do tipo? Chegou até a pensar que poderiam ser vampiros, mas achou aquela ideia absurda demais para ir a frente. Não podia ficar paranóica. Talvez só tivessem feito he's estranhos, ou quem sabe eram só falsos como as pessoas são. Resolveu não se preocupar muito, duvidava que aqueles garotos fossem motivo para se preocupar, não eram uma ameaça.
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The Vampire Queen | revisão/reescrita
Hayran KurguObs: O livro mudou de nome e de capa, se chamava "The Queen" Há 600 anos atrás, Madeline Royer teve os pais mortos em um misterioso ataque de animal. Foi levada para o palácio quando a oportunidade de servir a princesa surgiu, pensou que seu problem...