Há 600 anos atrás
—Palácio—A manhã começou bem cansativa, Na verdade, nem sei se já amanheceu. Henry não para de chorar. Tentei acalma-lo de todos os jeitos possíveis, mas nada funcionou. Pensei até em tentar compeli-lo, entretanto, me lembrei de que foi verbena a ele. O choro estridente soa por todo o meu quarto e não consigo mais pensar em nada.
Alguns minutos depois de eu finalmente desistir e colocar Henry de volta em seu berço, Kol entra no quarto e dá uma risada ao ver me estado deplorável.
—Está aprendendo a ser mãe? Acho que não está dando certo.
Olho para ele com uma feição nada agradável, porém seu corrido continua o mesmo. Sento-me no sofá ao lado do berço e solto um suspiro demorado.
—Ele não quer parar de chorar.— digo resmungando.— Não sei o que devo fazer.
Kol se aproxima do berço e olha para Henry com um sorriso divertido no rosto, pega-o no colo e começa a brincar com o pequeno bebê. Poucos segundos depois, Henry simplesmente para de chorar.
—Como fez isso?— pergunta indignada.
—Não posso contar, até porque isso é um dom. Sou muito bom com crianças, senhorita Stuart.— diz com um sorriso sarcástico.
Kol continua a brincar com Henry durante mais alguns minutos até que finalmente ele dorme. O vampiro o coloca no berço com cuidado e logo depois se senta ao meu lado.
— Por que está tão estressada hoje? Tenho certeza de que não é por Henry.— suspirei ao ouvi-lo.
—Digamos que eu tenha descoberto que Charles é um lobisomem e além disso, não é filho legítimo do antigo rei. O verdadeiro nome dele é Francis, mas acho que nem ele sabia disso. Preciso da ajuda de Niklaus para ajudá-lo. Hoje será a sua primeira transformação e temos que matar um vampiro.
—O que?— pergunta confuso.— E por que quer ajudar aquele idiota impertinente?
—Francis não é tão ruim quanto parece. Contei a ele sobre tudo. Sobre mim, sobre Henry, sobre vocês...
—Contou sobre Elijah?— me interrompe.
—Contei sobre os Mikaelson. Não tenho porque falar especificamente dele.
—Sabe que tem.— dispara.— Você fez e está fazendo uma idiotice. Até onde vai escutar os delírios de Niklaus?
—Não quer isso, Kol? Não quer me ajudar? Então pode ir embora, não preciso de alguém me julgando o tempo todo e muito menos de alguém que tente me sabotar.
—Madeline, eu sempre vou estar do seu lado. Mesmo que esteja fazendo algo idiota ou caminhando para a morte e sabe o porquê dessa merda? Porque eu te amo. Você é da minha família agora. Faz parte de nós e não importa o quão idiota esteja sendo, eu vou estar aqui te ajuntando em tudo. Sempre e para sempre.
Sentia-me envergonhada por duvidar dele. Kol era a minha família mais do que ninguém e eu também o amava. Sabia que só queria o melhor.
—Desculpe Kol.— olhei para as minhas mãos.— Mas eu preciso disso e ele entende.
Levantei o olhar e vi Kol revirar os olhos irritado.
—Poderia ter tido uma vida feliz com Elijah, mas escolheu seguir os conselhos do louco do meu irmão.—fala olhando em meus olhos.— Não se iluda ao pensar que a raiva de Elijah passará, não se continuar dando ouvidos ao Klaus. Não pode manter-se de braços cruzados enquanto ele se afasta.
—O que nós dois tivemos não foi real o bastante. Nem sei o que sentia por mim ou o que eu sentia por ele. Elijah não me amava, se amasse entenderia o que estou fazendo. Passei por muitas coisas e preciso me sentir completa novamente.— desvio o olhar do dele.— Niklaus entende.
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The Vampire Queen | revisão/reescrita
FanfictionObs: O livro mudou de nome e de capa, se chamava "The Queen" Há 600 anos atrás, Madeline Royer teve os pais mortos em um misterioso ataque de animal. Foi levada para o palácio quando a oportunidade de servir a princesa surgiu, pensou que seu problem...