The Vampire Queen | revisão/reescrita

It's All Coming Back to Me Now

Dias atuais
— Mystic Falls —

Não sabia bem como descrever o que se passava em sua cabeça, as memórias a atormentavam em seus sonhos. Ter quase sido morta por uma mordida de lobisomem deixou a mulher mais alerta, de certa forma até mais forte no quesito mental. Acima de tudo, não se esquecera de quando deixou que Klaus a beijasse ou o beijou, não sabia bem dizer o que havia acontecido. Queria a sua vingança e ainda o odiava, amava Stefan. No entanto, sentia o coração pesado como se algo faltasse naquela equação. Por mais que não quisesse admitir, no fundo não acreditava que Niklaus havia matado seu filho. Não, ele tinha matado. Era Klaus, era capaz de qualquer coisa. Por algum motivo a mantinha viva, algo além do que Madeline poderia compreender - não acreditava que fosse apenas por seu irmão, se aquilo fosse verdade - e ela se recusava a pensar em si mesma como um dos pontos fracos do vampiro.

Damon, Elena e Bonnie se preocuparam muito com a história dela ter ficado à beira da morte, especialmente Damon, não queria perder outra amiga. A vampira se recusou a manter-se muito tempo naquele assunto, tinham muito o que fazer. Estava ajudando Damon a conseguir informações sobre a mãe de Bonnie e não demorou para que conseguissem as informações necessárias. Ofereceu ajuda para Elena e Bonnie, já que proibiram Damon de ir junto, mas preferiram ir sozinhas. Entendia que aquele devia ser um momento difícil e por isso não insistiu.

Logo depois, Damon a levou para ir até a casa das bruxas, falaria sobre tudo o que a morena ainda não sabia. Estava quase entrando na casa quando o Salvatore se virou e fez uma careta.

—Preciso avisar que essas bruxas não são muito amigáveis, especialmente se já tratou alguma bruxa mal. Boa sorte.— disse e então abriu espaço para a mulher ir em sua frente.

Madeline assentiu e adentrou a casa sem muito cuidado. Já tinha feito mal para algumas bruxas, mas só as que mereceram. Virou-se para Damon e abriu um sorriso divertido, nada aconteceria com ela.

—Viu? As bruxas me amam. — disse com um tom convencido.

O rapaz estava boquiaberto e um tanto decepcionado por nada ter acontecido.

—Injustiça. Você nem é tão legal assim, o que pode ter feito pra essas malucas gostarem de você?— deu um grito logo depois e Madeline da uma risada.— Tá bom, desculpem.

Depois seguiram para o porão, onde os caixões estavam escondidos. Madeline fez muitas perguntas e Damon deu todas as respostas que tinha, especialmente sobre o caixão que não conseguiam abrir.

—Acho que isso é tudo, qualquer coisa pode me ligar. Quer que eu te dê uma carona pra casa?— pergunta o moreno.

Madeline negou com a cabeça, enquanto andava até os caixões, se permitindo analisá-los. Voltou a olhar para Damon.

—Vou ficar um pouco, quem saber não consigo alguma coisa.— Damon dá uma risada e levanta os ombros.

—Você que sabe. Te vejo depois.

Ficou ali, pensando se devia abrir os caixões. Tinha curiosidade em saber da família original, afinal, já tinha os conhecido em um passado desconhecido. Sabia de Elijah, o mais velho, de Niklaus, naturalmente, e de Rebekah. Entretanto, haviam outros dois dos quais ela nunca sonhou ter conhecido. Sabia das lendas, mas não podia dizer com certeza.

Um pouco hesitante, abriu o primeiro caixão. Era uma rapaz mais velho do que Elijah, talvez o primeiro irmão. Na realidade, sempre pensara que Elijah era o mais velho, nunca tinha ouvido muito sobre esse outro irmão. Fechou o caixão logo depois e foi para o do meio. Sentiu algo estranho em relação àquele rapaz, como seno conhecesse. Era mais novo do que qualquer um dos irmãos, mais parecido com Elijah. Teve que controlar os fortes impulsos de puxar a adaga de seu peito, algo em sua mente dizia que era o certo a se fazer. Fechou o caixão antes que fizesse aquilo e então, caminhou até o terceiro.