Capítulo 2.

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Hey guys! To bilingue hoje kkk 

Demorei um pouco porque eu quero uma clima mais leve para a fic, sem todo aquele drama e tristeza de antigamente, mas eu percebi que talvez a minha alma seja obscura e eu não tenho esse dom para escrever coisas felizes kkkk mas to tentando kk

BOA LEITURA! 







O olhar parecia tão difícil e desafiador, como se eu estivesse cometendo um crime, um pecado tão grande que nenhuma pessoa na terra fosse capaz de me perdoar. Mas o que eu podia fazer? Eu não sabia que JinWoon era professor, e na Yonsei. Com tantos problemas para me acontecer, esse com certeza é o que vai fazer o meu pai cavar uma cova para mim e jogar o meu corpo junto de JinWoon.

- Jimin, passe na minha sala depois da escola. - JinWoon deixou um bilhete na minha mesa e saiu da sala de aula. - Precisamos conversar. 


As minhas pernas parecem gelatinas, moles e incapazes de se manter firmes. Mas eu não podia dizer que não poderia vir a sala de JinWoon, não com um problema desses em nossas mãos. Caramba, eu dei encima dele a noite toda!

- Park, se esta perdido a saída é por ali. - fiz uma careta pela piada sem graça de JungKook e voltei a encarar a porta. - Entendi. Você não sabe usar a maçaneta. Olha...

- Espera! - segurei sua mão, o fazendo olhar para mim. Me assustei quando notei seus olhos mudarem de cor, migrando dos castanhos para um vermelho vivo. Jeon puxou sua mão com força e me empurrou, fazendo eu perder o equilíbrio e quase cair, sendo impedido pelas mãos hábeis do alfa.

- Não pode ser... - JungKook tocou meu rosto, me encarando de uma maneira tão profunda que eu podia jurar ver a mim mesmo em seus olhos. Foram segundos, mas foi o bastante para me fazer perder o ar.

- Jimin? - JungKook se afastou e foi embora. Me voltei para JinWoon e sorri para o mais velho, tentando disfarçar o momento constrangedor que ele presenciou. - Esta tudo bem? O que aconteceu aqui?

- Eu esbarrei nele e ele me segurou. Nada de mais, professor.

- Entre, vamos conversar.


Uma xícara de café e um silêncio estranho, foi isso que aconteceu quando aquela porta se fechou. Toda vez que eu pensava em dizer algo, o mais velho também tentava e nós ficávamos com vergonha de dizer qualquer coisa. O certo a se fazer é apagar o número de JinWoon e fingir que nunca nos conhecemos e esquecer toda essa história, mas uma parte de mim não quer isso. Essa parte quer a aventura, quer o perigo e a emoção de algo proibido, mas não posso ser egoísta de pensar só em mim. Porque isso é muito maior que eu, isso envolve o emprego do JinWoon e sua carreira, envolve uma porcentagem da minha vida que pode se tornar muito maior do que qualquer coisa.

- Por que não me disse que era aluno da Yonsei? - larguei a xícara na mesa e neguei com a cabeça.

- Esse assunto nunca surgiu e eu também não estava preocupado em contar qual seria a minha futura escola.

- Jimin, isso é perigoso. Nós...

- Nós nos conhecemos a dois dias, nada mais. Ninguém vai ser preso por flertar. - ouvi seu riso fraco.

- Mas esse alguém é meu aluno. E menor de idade.

- Tecnicamente você não sabia de nada disso e eu não sabia que você ia ser meu professor. Isso tudo é uma infeliz coincidência.

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