Capítulo 10.

6K 571 865
                                    

Oii! Tudo bem?
Voltei depois de um longo tempo e com um capítulo enorme. Espero que gostem!




•°•°•°•°•°•


POV: JIMIN.



- Por que estamos aqui? - tranquei a porta ao entrar, com medo de mais alguém querer seguir os meus passos.

- Eu andei pensando em algumas coisas e cheguei a uma conclusão; nós somos muito diferentes.

- E o que isso significa? Porque eu ainda não entendi o que estamos fazendo na minha casa. Meu pai disse que não podemos voltar mais aqui.

- Jimin, eu estive com você durante anos, não participei ativamente, mas sempre estive aqui. Enquanto você vivia, eu assistia tudo o que acontecia a sua volta. E meu deus, você é ingênuo.

- Como?!

- Você não pode realmente achar que tudo o que aconteceu durante esses anos era só proteção, não tem como você pensar que era somente isso. Eu sei, seus pais te amam, seu irmão te ama e tudo mais, mas vamos ser sinceros, se fosse para você descrever a vida que levava, o que você diria?

- Eu não sei, talvez...

- Eu sei. Prisão domiciliar.

- Ok... A gente veio até aqui pra você me dizer que eu sou um idiota? Porque se for pra isso eu posso voltar.- esse lobo já estava me irritando. A pequena fagulha de liberdade parecia se apagar enquanto eu lembrava do que realmente a minha vida se tratava.

- Não. Na verdade eu quero que você vá até o quarto do seu irmão.

- Por que? - subi as escadas e parei na frente da porta, achando estranho entrar em um espaço tão pessoal do meu irmão.

- O seu irmão foi quem lhe emprestou o livro sobre os lúpus, e ele provavelmente tem um livro sobre os Omegas da Lua Azul.

- Tudo bem. - vasculhei o quarto inteiro, tirei tudo do lugar e procurei até embaixo da madeira do chão, mas não tinha nada.

- O seu irmão é cheio dos truque, procure no teto.

- Sério? No teto? Ele não iria colocar nada no teto. - peguei a cadeira do computador e comecei a bater no teto, esperando escutar ou mover alguma coisa. Não encontrei nada, não havia nada aqui.

- Bate aí de novo.

- onde? - bate em uma parte do teto que parecia fazer um som diferente do resto, como se fosse oco. Bate mais forte e o teto se desfez em minhas mãos.

- Sabia! O seu irmão é maluco, viu. Imagina ter que refazer o teto toda vez que quiser ler um desses livros? Meu deus, é muito empenho.

- Ok. NaBi, me diz qual pegar. - tirei alguns livros do buraco e notei que todos foram colocados em sacos plásticos e lacrados. Pareciam livros velhos e com muitos anos de uso, mas os títulos eram tão variados que atiçava minha curiosidade.

- Eu não sei, talvez o que tiver um título rela... - a cadeira rodou e eu caí de cara no chão, com os livros no peito e a visão turva pelo baque.

The Red Rose Onde histórias criam vida. Descubra agora