Capítulo 27.

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Oi, pessoas! Tudo bem? Espero que sim. 

Eu sei que demorei, o que é triste porque eu estava em um ritmo bom de escrita. Mas trabalhar e estudar é cansativo e acaba não sobrando muito tempo para querer escrever, entende? Mas eu trouxe o cap 27, um capitulo grande e cheio de momentos novos para os antigos leitores. Como eu sempre digo, essa reescrita é para arrumar furos da história, nada mais kkk Espero que gostem e boa leitura! 

POV: JUNGKOOK.

Acordei com ele em meus braços, inalando sei cheiro e sentindo a maciez de sua pele. Parecia um sonho. Meu coração palpitando, o sentimento de estar completo e de ser amado era tão incomum. A minha vida toda eu busquei o sentimento de ser aceito, de não temer a mim mesmo e nem o que eu posso fazer. Eu sei o que eu abrigo dentro de mim, a fera que eu não consigo controlar. Este lobo transforma tudo a minha volta, faz tudo ser um jogo de controle. Passei dias e horas pensando em como sanar esse sentimento de raiva e de impotência, rezando por um milagre. E nunca imaginei que esse milagre seria alguém, muito menos o Jimin.
Quando Hoseok nos apresentou eu não quis acreditar no que sentia. Eu não sentia confusão, tudo era Claro e aquele sentido que eu buscava em todos os momentos da minha vida pareciam ter se materializado e eu sabia que alguém iria me entender e saber que o monstro que eu carrego não é o que me define.
Queria ter um sexto sentido, queria me preparar para conhecer o meu predestinado mas a vida não funciona assim. Quando conheci queria ter feito diferente não tratado do jeito que tratei, queria ter sido fiel o que eu sentia e não mentir dia após dia com medo do que aquilo significava. Acho que no fundo eu sabia que eu estava com medo da rejeição, o senhor DongHo sempre me disse que quando encontrasse o meu destinado eu deveria entender que não se tratava apenas de mim e que tudo era uma questão de escolha. Mas eu ignorei tudo isso e precisei sofrer pelas minhas escolhas. Acho que no início de mim se culpava pelo fato de não conseguir retribuir meus sentimentos e eu me sinto mal por isso porque eu nunca quis que ele se sentisse responsável por algo que ele não controla. Amar alguém é um processo é uma base de escolhas de decisões que não temos controle. Nós escolhemos ser um amigo, escolhemos confiar e amar. Meus sentimentos eles são confusos para todas as pessoas mas para o lúpus é como uma teia de aranha ela é descida dia após dia de uma maneira fina uma camada que segura o que é necessário é forte quando preciso mas que com um pouco de pressão ela se rende e estoura. Nosso lobo surge neste momento de explosão com a fúria incontrolável e a vontade de matar. Essa vontade é real e ela me causa vergonha porque eu sei que quando isso acontece eu não sou capaz de distinguir mesmo é o melhor amigo. Eu cansei de sentir tudo isso de sentir essa raiva e viver com ela uma raiva que eu não controlo e que eu sei que se eu deixar ela vai me controlar. E saber que agora eu não preciso mais temer quem eu sou É o maior passo que eu já dei em minha vida.

- Bom dia. - Jimin se aconchegou em mim e me beijou.

- Bom dia...- o despertador tocou, anunciando às 06AM. Ri de sua cara de assustado e subi encima do omega. O beijei mais uma vez, mas não consegui resistir ao seu cheiro e o abracei.

- O que foi? Parece carente. - Jimin me afastou e saiu da cama, se enrolando na coberta branca.

- Eu gosto de como os nossos cheiros se misturam, parece único. - o segui, mas não me importei com a nudez. Agarrei seu quadril e nos guiei para o banheiro. - sabe, acho que podemos fazer melhor...- Jimin riu. Ele largou o cobertor e me empurrou para dentro do box do banheiro.

- Que tipo de melhor? Porque eu...- paramos de falar quando ouvimos batidas na porta.

- Eu vou. - beijei sua testa e peguei uma das toalhas de banho penduradas atrás da porta do banheiro.
Ainda batiam na porta, mas quando me aproximei, o som parou. Olhei para o relógio ao lado da cama, confirmando o horário. Não estou atrasado para o treinamento, nem Jimin. Me assustei quando uma batida forte na porta quebrou o silêncio, fazendo a madeira vibrar. Me aproximei aos poucos da porta, temendo o que estava do outro lado. Podia ouvir o chuveiro ligado, Jimin provavelmente está tomando banho, não deve ter ouvido a batida. Olhei para a porta do banheiro que deixei aberta, confirmando que o omega não esperava por mim. Segurei a toalha e peguei uma tesoura perdida na escrivaninha. Contei até três e abri a porta do quarto, pronto para atacar quem quer que estivesse ali, mas não havia ninguém. Olhei para os dois lados do corredor, não encontrando ninguém. Andei em direção ao corredor, mas parei quando senti pisar em algo diferente do piso. Um papel, um bilhete. 

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