Capítulo 29.

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A gente demora uns meses para atualizar? talvez. A gente tem vergonha na cara? não sei. Mas essa é a vida de escritor de fanfic. 

BOA LEITURA!


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POV: JIMIN.

As pessoas abriam caminho a cada passada do lobo preto. As cabeças se viravam para ver o animal, todos pareciam deslumbrados com os movimentos dos músculos, com a cor da pelugem, com o fato do homem ser capaz de ser transformar nesse animal. Todos pareciam hipnotizados pelo som de suas garras raspando o chão branco, o que os assombraria pelo resto da vida. JungKook era como um rei entre eles, todos o temiam e admiravam seu poder em forma bruta, todos sabiam quem ele era, mas agora era oficial, o garoto estrangeiro se transformou em um ícone entre eles.

A minha admiração por aquele homem era outra de meses atrás. Antes eu enxergava JungKook como um garoto que podia virar um lobo, algo surreal, mas o amor que foi plantado e regado em meu coração me faz querer mover os oceanos para estar ao lado dele. Queria ter encontrado JungKook muito antes de tudo isso, queria ter me apaixonado sem todo esse caos, sem a confusão constante dos meus sentimentos, mas hoje eu sei que de algum modo eu fui feito para ama-lo, mesmo diante de todo esse caos. Eu morreria, mataria, e seria tudo o que ele quisesse; assim como sei que ele faria o mesmo por mim.

- Vamos! Não temos muito tempo! - o médico gritou para os outros atrás de nós. Fui jogado para o lado, Bourne me segurava enquanto o médico digitava o código de saída no visor ao lado da porta metálica. Segundos depois ouvimos o som do metal se movendo para cima, revelando as portas de vidro já tão conhecidas.

- Você vai ficar com o doutor, mas vou estar perto, Jimin. - concordei enquanto era passado para os braços do médico novamente.

As luzes brancas foram apagadas e a cada 7 segundos uma luz vermelha surgia por 1 segundo, iluminando todo o corredor destruído. O pouco que via não era nada atrativo, as paredes estavam repletas de tiros, corpos de agentes e Corvos caídos no chão, o sangue espalhado por todos os cantos. Achei que era a minha respiração, mas aos poucos notei que todos pareciam nervosos, ninguém esperava por isso. Bourne tomou a frente.

- Fiquem aqui, não estamos em vantagem, não sem nossas armas. Todos conhecem os trabalhos dos Corvos, eles são traiçoeiros e podem nos matar em segundos, por isso vou pedir que fiquem aqui enquanto averiguamos a situação, prometo que vou tentar voltar. - ouvia protestos, algumas vozes gritando que estavam com as armas, outras pareciam desesperadas para não ficarem para trás. - Sabem o que a morte representa para nós. Se morrerem, seu ente mais querido morre junto. - todos se calaram. Não consegui evitar, olhei para trás, tentando não me sentir uma pessoa horrível por não conseguir fazer nada para ajudar. Todos os agentes ali sabiam que se morressem, seu filho, talvez seu irmão, ou aquele que os precedem irão assumir seu lugar. Seja quem você for, eles não querem esse futuro para ninguém. Pela primeira vez quis destruir a N.C.M tanto quanto qualquer um neste prédio.

Cinco dos quase 200 agentes se voluntariam, pareciam determinados a sair do refeitório. Bourne mandou que ficassem atrás, protegendo a mim e ao médico. Eles me cumprimentaram com aceno de cabeça, mas ficaram surpresos quando retribui.

- O lobo vai na frente. Fiquem atentos. - Bourne parou logo atrás de JungKook, cuidando de sua retaguarda. Nós andávamos com cautela, cada passo contado e minimamente planejado. Todos prendiam a respiração para conseguir fazer o mínimo dos movimentos, mas aos poucos os sons característicos de uma guerra se aproximava. Sabia que eles não estavam ali, mas os gritos e o barulho das balas é inconfundível, todos sabíamos o que acontecia nos andares a baixo e à cima. Olhei para trás novamente, os cinco pareciam focados, mas um deles se dispersou. Apertei a mão do médico, pedindo por atenção.

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