Capítulo 24.

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Olha eu aqui! Tudo bem?
Eu comentei que teria cap esse final de semana e ele tem! Meio tarde? Talvez, mas tá aqui kkkk e sinceramente? Preparem os lencinhos, porque vão precisar, eu precisei kkkk
Acho que o principal motivo é a música que eu deixei ali.
I DON'T NEED ANYONE ELSE - LIAM FITZGERALD

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POV: HOSEOK

Quando eu penso nos momentos mais difíceis da minha vida, alguns flashs me veem a mente, em muitos deles eu sofro sozinho. Minha mãe sempre soube que eu seria o escolhido para representar a familia na N.C.M e nunca tentou fazer algo contra isso, ela sabe os limites que tem. Minha mãe faz parte do poder legislativo da Coreia do Sul, ela passou anos me dizendo que não podia fazer nada por mim, sabia que um dia iria querer recorrer a ela para me tirar da N.C.M. Obviamente não fiz isso, além do mais, não a vejo a quase oito anos. 

Com o passar dos anos eu me acostumei a ser sozinho, sabia que a minha vida ia ser diferente da de todos e tentava lidar com isso, aceitar. Aprendi a esconder meus sentimentos, sabia quem ser para agradar, mas a N.C.M nos transforma, e não de um jeito bom. Você entra nessa empresa sabendo o que vai ser e tem orgulho disso, ou entra ignorando toda a sua ética e moral e torce para isso não levar a sua alma. Eu escolhi a segunda opção, tudo podia ser varrido para baixo do tapete desde que eu soubesse esconder tudo isso. Mas ai eu conheci o TaeHyung, um idiota que me fazia suspirar pelos cantos e ter inveja de sua vida. Lembro do dia que conheci uma de suas irmãos, Sooyoung. Ela foi o encontrar no colégio com uma lancheira, acho que era o primeiro ano, e ela disse que a mãe havia feito aquela marmita para o Tae. Ele sorriu, abraçou ela e no final deixou ela comer a comida. Acho que Soo contou para a mãe o que Tae fez, porque a mãe ligou para ele gritando falando que era para ele ter comido e que se chegasse em casa devorando tudo ela ia ter um infarto. Eu sei, parece bobo, mas eu nunca tive alguém se preocupando comigo. Depois de um tempo nós ficamos mais próximos e eu acabei conhecendo sua família, e amando cada um deles. Bom, eu tenho meu irmão mais novo, mas ele é o pequeno chaveiro da minha mãe, ela não deixa que ele fique perto de mim, tem medo de que o vejam como um possível agente. Obviamente eu aceitei fazer esse trabalho de merda por ele, mas as vezes eu penso no que eu teria me tornado se não tivesse aceitado fazer parte disso. E hoje eu não teria outra memória ruim para a minha coleção. 

Conhecer Jihyun foi como receber um sopro de uma brisa de verão, refrescante, viciante e único. Acho que quando eu o conheci eu sabia que o meu coração pertencia a ele, mas eu ainda acreditava que amava TaeHyung, mesmo depois de tudo o que ele fez para mim. Mas Jihyun me conquistou aos poucos, um cabeça dura, cheio de emoções e que adora fazer pequenas coisas por mim. No colégio eu achava que ele era como um golden, cheio de alegria, sorrindo e cumprimentando todos, mas depois eu percebi que era uma fachada, uma mascara. Eu o pegava olhando para mim as vezes, e quando ele não percebia eu o encarava e via seus olhos cheios de pensamentos, eles nunca paravam de funcionar, ele analisava tudo e todos. Torcia o nariz para algo que ouvia e não gostava, falava mais alto quando sentia que alguém estava sendo grosseiro e ele sempre deixava uma caixa de leite na minha mesa. Acho que ele achava que eu não percebia, mas ele era o único que também bebia aquele leite. Tudo isso foi como um imã, algo que me atraia para ele aos poucos e quando eu percebi, eu estava tão apaixonado que sentia que podia morrer se não o tivesse por perto. Acho que precisei de duas semanas para aceitar que sentia algo por ele, mas levei dois segundos para perceber que o amava. 

Agora eu o tenho, o amo e ele me ama. Jihyun me marcou e sinto nossos cheiros se misturando em cada poro do meu corpo, e agora estou o deixando para trás. O vejo pela janela do helicóptero e não sei se serei capaz de sobreviver sem ele, muito menos se vou sobreviver a essa missão. A última coisa que quero é que essa seja a minha última memória dele, do meu golden mal humorado. 

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