Capítulo 22.

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Olá, tudo bem? Espero que sim. 

Eu tentei postar esse capítulo tantas vezes, que só cristo sabe. Quem me segue sabe que eu sou abençoada, que eu sempre estou perdendo rascunho ou o próprio capítulo inteiro kkkk mas eu também estava muito imersa em algumas leituras recentes, queria ler os 50 livro que eu fiz como meta no inicio de 2022 e eu consegui nessas duas ultimas semanas kkk Acabei deixando de lado a fic, foquei um pouco no meu livro original, estava com vontade de escrever sobre aquela história especifica e deixei a fic de lado. 

Como eu disse em algumas atualizações passadas, os capítulos estão se tornando cada vez maiores, então não se assustem com o tamanho desse kkkk 

Espero que gostem e boa leitura!!!

PS: escutem a musica durante o segundo pov do Jihyun, achei que combinou super kkkk 



***

POV: JIHYUN.

A mulher não parava de escrever, mesmo eu não dizendo nada. Ela olhava para mim a cada dois minutos e escrevia naquele maldito caderno por mais dez minutos. Por mais que eu queira não me sentir afetado por isso, eu estou enlouquecendo. O que ela pode escrever sobre mim se eu não falei nada?
Me levantei e fui até a janela gigante do outro lado da sala, com uma bela vista para os prédios cinzentos de New York. A chuva do verão não dava trégua, os raios brilhavam no céu, parecia um fim de tarde sombrio, mas é apenas 10hrs da manhã. Essa é a minha quarta sessão e eu não disse nada, encaro essa vista, penso sobre a minha vida, tento entender o que descobri a dez dias. SoYun viveu com a mãe do JungKook, não sabemos por quanto tempo, se era mãe adotiva, lar temporário, nada. Apenas sabemos que ela esteve lá, que foi próxima da família do Jeon. Mas por que? Por que mandaram uma criança como ela para a senhora Jeon. SoYun tem a N.C.M e podia muito bem ter ficado aqui a infância inteira. Mas e os pais dela? Órfã? Não sei, tudo ainda é embaçado, a minha mente não consegue criar conexões com isso.

- Hoje você está mais pensativo do que o normal... Isso tem a ver com o agente Jung? Ou melhor, Hoseok. - olhei para a ruiva sem entender como ela sabia sobre isso. - Hoseok é um omega popular, e ninguém aqui é de ferro, gostam de uma fofoca. - voltei a olhar para a janela. Não gosto de pensar no Hoseok, não em momentos como esse.
Não nos falamos desde a nossa briga, ele tenta, mas eu sinto que vou surtar toda vez que ele começa a pedir desculpas. Eu confiei nele, fui 100% verdadeiro, porque eu queria que ele visse o meu eu de verdade, e achava que ele confiava em mim para fazer o mesmo. Mas estava enganado, ele é um agente, o que eu devia esperar? - Boatos dizem que o treinamento está sendo rígido para ele. Ele retornou de uma missão de anos, falhou em vários aspectos e foi punido por isso. Agentes que falham não são bem vistos por aqui. - Droga, ela havia conseguido.

- o que ele fez de tão grave para os outros ficarem irritados com ele? Ele esqueceu de dizer a hora que íamos ao banheiro? - ironizei, não conseguindo guardar para mim.

- Quase isso. Ele ignorou ordens da central, passou falsas informações e quando interrogado continuou mentindo. Agentes não confiam em mentirosos, ainda mais os que acabam se envolvendo com civis de cena.

- por que está me contando isso? Para que eu tenha pena dele? Ele continuou me enganando durante todo aquele tempo.

- Hoseok é juramentado por forças maiores, não estamos falando de um juramento de estado ou nacional. Hoseok reponde ao mundo, e o mundo não tem piedade, pelo menos o nosso. O fato de você estar aqui e Hoseok também, todos vivos e bem, é porque JinWoon pediu. - ela fechou o caderno e apertou um botão no relógio de pulso dela. - a nossa hora acabou, foi ótimo finalmente conhecer a sua voz, senhor Park. - ela sorriu ao abrir a porta para mim.

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