Duas adolescentes! Uma mãe fria! Um pai arrependido! Um amor disputado! Duas vidas! Duas histórias! Um segredo e apenas um destino!
Quando amar demais se tornou o maior dos pecados e uma única escolha é o suficiente para destruir famílias.
Quando...
⚠️Atenção⚠️ Esse capítulo contém descrição de uso de drogas lícitas e bebida alcoólica por uma adolescente. A autora afirma mais uma vez que a narrativa não expressa a sua opinião sobre o assunto e deixa claro que não compactua de nenhuma maneira com a prática da personagem Angélica. A descrição é apenas para dar sentido ao seu drama existencial. Se vocês, pais, não querem que seus filhos tenham contato com esse tipo de tema a leitura do capítulo não é recomendada. Capítulos com classificação ⚠️ não possuem ligação com o subsequente e por isso, o enredo pode ser acompanhado sem a leitura do mesmo. A autora lembra que o uso de drogas e bebidas alcoólicas na adolescência é proibido por lei.
No capítulo anterior, Clara abraçou Victor repentinamente.
O abraço dado por Clara fez Victor ruborizar. Ela praticamente se pendurou em seu pescoço.
_ Me desculpe. Eu me empolguei. -disse ela afastando-se do colega. _ Eu percebi. -respondeu Victor acanhado.
Clara sentiu as suas bochechas corarem por não ter conseguido conter o ímpeto em abraçar o colega com quem tanto se preocupou.
_ Estou até com vergonha. -comentou em um olhar constrangido. _ Relaxa.
Os olhos de Victor correram disfarçadamente por todo o corpo de Clara. De onde estaria vindo com aquela roupa?
_ Está vindo da praia? -deduziu ele. _ É. A gente vai muito à praia do Leblon que é aqui perto. _ Perto mais ou menos.
Clara franziu a sobrancelha curiosa. Como Victor sabia a distância da praia se nunca fôra até lá?
_ Você já esteve lá? -indagou ela. _ Estive com a Angélica. Fomos de bicicleta. Ela disse que era perto, mas eu pedalei pra caramba. _ É uma questão de costume, eu acho. _ Pode ser. Eu sempre andei de carro. Vamos combinar de ir um dia com a turma. _ Vamos sim. -concordou Clara com um sorriso - Só não gosto de ficar torrando no sol. _ Então a gente combina no grupo. _ Tá.
A conversa estava se findando e Clara não queria que o momento terminasse, mas não tinha outro assunto para puxar.
_ Eu fiquei feliz em saber que está bem. -finalizou com pesar. _ Obrigado por se preocupar. _ Somos amigos. -disse em um sorriso doce.
Um bipe no celular foi ouvido. Victor retirou o objeto do bolso do short e ligou a tela para ver as notificações.
_ É a Angélica. Eu já vou. -despediu-se ele desligando a tela- Tchau.
Clara sentiu o seu corpo todo se arrepiar com o beijo que Victor dera em seu rosto. Fôra um beijo rápido, mas carinhoso o suficiente para fazê-la se perder no condomínio. Ela respirou fundo para que seu coração se acalmasse enquanto via o amigo seguir a calçada até a casa de Angélica antes de abrir a porta do jardim. Não podia deixar transparecer nada para Lavinha e principalmente, para Érika que parecia ter um captador de emoções. Era impossível esconder qualquer coisa da mãe.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.