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Mark só conseguia pensar em como seu namorado estava bonito de terno.
Parado de frente para o espelho do armário, Jackson se olhava vestido no terno que sua mãe o enviara naquela tarde. Mark tinha uma bela imaginação dele chegando para buscá-lo em casa no dia do baile. O cabelo penteado para trás, vestido com o terno preto e o colete branco, no pulso uma flor azul, e um sorriso radiante lhe marcando o rosto. É, parecia um sonho.
O terno lhe caía bem. A camisa branca ficava um pouco apertada, mas não sufocante; o blazer preto encontrava-se em perfeito estado; oque destoava eram as calças... estavam apertadas de mais, curtas e com a barra começando a desfiar.

-Quando foi a última vez que usou isso? -perguntou Mark.

-Dois anos atrás... -disse, parecendo incerto. -Foi para o aniversário de uma prima. Acho que preciso de um novo.
  -Acha? -Mark riu. Foi para as costas de Jackson e passou as mãos nos seus ombros. -Eu também vou procurar o meu hoje à tarde. Estou pensando em chamar o BamBam.
  Jackson jogou a cabeça para trás, deitando-a no ombro de Mark.
  -Faça oque quiser. -Jackson se virou e passou os braços ao redor dele. -Você está no seu direito de escolher hoje.
  Mark franziu a testa.
  -Que?
  -Sabe, faltam alguns dias para o baile, logo estaremos nos formando e...
  -Shhh. -Mark o interrompeu, pressionando um dedo contra os seus lábios. -Não. Você não devia estar pensando nessas coisas.
  -Quer que eu acredite que você não vai embora? -Jackson perguntou, mas na sua voz não tinha melancolia.  -Quer que eu apenas vá para o baile como se fosse um simples baile? Mark, você tem que entender que eu posso lidar com isso.
  Mark o encarou por um instante, tentando ler nos seus olhos alguma coisa diferente do que estava dizendo, contudo Jackson era muito verdadeiro com o namorado, e nada nos seus olhos contradizia as palavras. Com um suspiro derrotado, Mark balançou a cabeça.
  -Okay. Você pode lidar com isso. -disse, tentando soar confiante. -Só eu que não posso.
  Jackson, preocupado, apertou mais o abraço para tê-lo mais próximo. Beijou o canto da boca de Mark e esperou que ele quisesse falar de novo.
  -Eu estou tentando, -sussurrou Mark, apoiando a cabeça no ombro de Jackson. -Vou ser forte pelos meninos. Com você eu posso ser eu. E eu estou com medo de estar fazendo a escolha errada.
  -Pois saiba que eu vou te esperar aqui, com o coração aberto, sendo escolha errada ou não. E se você não quiser que eu te espere, pode dizer.
  Mark ia começar a protestar, quando lembrou da noite em que conversou com Jackson no parque, logo depois de ter ido na casa de Jinyoung. Eles tinham caminhado juntos e Jackson o confidenciara que era acostumado a ser deixado, que as pessoas o procuravam para ser confortadas, mas depois o deixavam. Mark se sentiu muito irritado quando ele disse isso, como alguém poderia deixar Jackson de lado? Era tão bonito e com tanta presença que não querer Jackson era quase algo estupido de se dizer. Mark conseguira a proeza de se apaixonar pelo homem certo, e amava estar apaixonado por ele. E se um dia, lá na frente, lembrasse do seu ensino médio, queria lembrar dos amigos e de Jackson, o amor da sua vida.
  O pensamento o entristeceu, e Jackson pôde ler isso no seu jeito.
  -Amor, pare de pensar nisso. -pediu. -Vamos estar sempre aqui.
  -Me espere. -pediu Mark. -Eu vou lhe avisar quando vier para cá e vou organizar férias, mas...
  -Mas isso tudo é perfeito para mim. -disse, afastando Mark para que pudesse ver o seu rosto. -Vamos para o baile, você vai me ajudar a comprar outro terno. Eu vou te buscar em casa, vamos no meu carro  até a escola, temos o melhor baile do mundo e... depois viemos para cá, para aproveitarmos melhor à noite.
  Mark riu.
  -Você tem uma forma muito sútil se me dizer que vamos transar no dia do baile.
  -Você acaba com o meu romantismo. -Jackson riu e beijou Mark. -Combinado?
  -Combinado. -Mark resmungou. -Você me ama mesmo, não é? -perguntou em tom de brincadeira. -Você é muito lindo.
-Concordamos com os dois. Sim, eu te amo mesmo, e é, eu sou lindo.
Mark riu e o deu um tapinha no braço.
-Sabe, eu to precisando de uma ajuda. -disse Jackson, ele deu um passo para trás e abriu os braços. -Bem que alguém podia me ajudar a tirar essas roupas.
-Certo, vou ligar para o BamBam. -disse Mark para irritá-lo, dando a volta como se fosse sair do quarto. Como esperado, Jackson o segurou pelo pulso com delicadeza e o fez voltar. -O que?
-Tira. -disse, com pidões olhos de cachorro.
Mark respirou fundo e assentiu. Jackson pareceu resplandecer de alegria.
Primeiro Mark tirou o blazer, a parte mais fácil; por baixo, tinha o colete, que Mark desabotoou e o tirou do namorado. Em seguida foi a vez da camisa, que se apertava no peito musculoso de Jackson. Mark passou as mãos pela silhueta do namorado, dos ombros a cintura. Jackson arrepiou.
-Fique a vontade para se aproveitar. -disse Jackson, suspirando.
Mark riu, mas claro que faria isso. Foi desabotoando a camisa branca, vendo o tecido saltar a cada botão solto. Quando o peito dele estava nu, Mark se aproveitou de alguns beijos pelo pescoço, e pelo abdômen.
Jackson jogou a cabeça para trás e arfou.
-Zona perigosa? -perguntou Mark, rindo ao beija-lo em cima da cintura da calça.
-Depende, você pretende continuar sua provocação?
Mark se ajoelhou na frente dele. Quando Jackson abaixou a vista, sorriu involuntariamente.
-Considero isso um "sim".
Mark soltou o botão da calça e as abaixou.
-Temos uns minutos antes de ir atrás do terno. -disse Mark, calmamente, passando a mão sobre o volume na cueca de Jackson. -Amor?
-Sim? -respondeu com dificuldade, engolindo um gemido.
-Preste atenção.
Jackson olhou para baixo, com expressão sofrida, o lábio preso entre os dentes.
-Está tão precisado assim? -Mark perguntou, apertando os dedos ao redor.
Jackson suspirou e disse o nome de Mark provocativamente.
-Não aperte muito. -disse agarrando o pulso de Mark, mas o namorado podia fazer oque bem entendesse. Se quisesse tortura-lo daquela forma, Jackson não o impediria.
-De onde surgiu essa sua ideia? -Mark perguntou. -Sabe, não estava nos meus planos de hoje. Quem sabe assistir Friends?
Jackson riu, com uma ponta de sofrimento pela enrolação de Mark.
-Acha que eu acredito que você não quer? -respondeu Jackson. -Você está ajoelhado.
Mark deu de ombros. Fazia sentido.
Sem mais enrolação, ele terminou de despir Jackson e ergueu o olhar. Jackson o observava com interesse, esperando para ver oque ele faria. Mark não o decepcionou na questão do que fazer, tomou seu membro com as mãos e o acariciou, ora forte e lento, ora leve e rápido. Jackson arfava e fechava os olhos. O quarto estava quente e ficando abafado, por sorte, eram os únicos no apartamento. Podiam fazer quanto barulho quisessem, os vizinhos talvez não se importassem tanto.
Mark o introduziu na boca. Ali, ajoelhado, a visão de Jackson assomando sobre ele era fantástica, o namorado conseguia ficar bem em todos os ângulos. Uma das mãos de Jackson foi para os seus cabelos, e ele entendeu como um pedido para acelerar, tentando com cautela para não engasgar ou nada do tipo.
Jackson sentiu arrepios, e uma pontada abaixo do estômago. Sua respiração estava rápida e ele imaginava que, se Mark parasse ele iria gritar de frustração, contudo Mark não parou. Conhecia bem o namorado para saber quando era possível parar, aquele não era um dos momentos.
  Então Jackson deu um suspiro. Mark ficou parado, o calor parecia sair da sua pele como um forno soltando vapor. Ele se afastou e se sentiu corajoso ao engolir oque estava na sua boca, não era do seu feitio fazer isso. Quando se levantou, viu Jackson arfando e o olhando com certo fascínio.
  -Tudo bem? -perguntou Jackson, com as pupilas dilatadas.
  -Tudo.
  Mark riu e o empurrou na cama.

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⏰ Última atualização: Feb 15, 2019 ⏰

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