O crepúsculo vai sorrateiro e discreto. Por trás de pesadas nuvens metamorfas e plúmbeas, tal como recatada nadadora no vestiário após sair de seu batismo diário nas águas cloradas, vai. E o dia escurece sem delongas, cinza azulado e amarelo pálido, e a penumbra invade a claridão do ar e das almas.
O ronco rítimico do motor é o único som na estabilidade do silêncio. A escuridão do interior de suas pálpebras dança com a escuridão do céu, e ela vê a primeira torre iluminada. Ninguém nunca disse que retornos eram fáceis.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Ana Inconsequente
AléatoireUm conto, uma crônica curtinha ou um poema feito com palavras inconsequentes, muito amor e atualizações constantes. As fotos do início dos capítulos são de minha autoria ❤️ (Não deixe de conferir Ana Aleatória, que concorre ao #TheWattys2016) Feed...