Doída

56 12 5
                                        

No fundo da garganta
Ardida
Mora a saudade do que foi e é

De memórias e acalantos
É a trama urdida
Que sufoca o sono e abafa o quarto

De sombras queridas
De afagos e esperanças
É a saudade que me aperta
[me entorpece e me guia]

Põe as têmporas a latejar
As mãos a esperar
Os abraços para se abraçar
[Saudade]

E como dói.

Ana InconsequenteOnde histórias criam vida. Descubra agora