Meio dia, sol de rachar. O garotinho pensa no quão infeliz foi a ideia do pai de uma caminhada pelo campo, suando sob o pequenino chapéu. Capoeiral extenso, de capim tão alto quanto ele, que olha para cima e segura a mão de Seu Ferreira ao tropeçar em uma pedra e ralar o joelho.
Um metro acima, o senhor Ferreira suspira ao sentir a doce brisa agreste em sua face. O Sol claro e forte não limita sua visão, como ocorre durante a tardezinha da sinhá. Segura a mão de seu pequerrucho, apertando forte e sorrindo muito, discorrendo sobre algo considerado de suma importância à sua educação e visão de mundo, aproveitando o bom momento.
O menino tropeça mais uma vez. É, tudo depende do ponto de vista.
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Duas coisas:
1- vou encerrar a votação pela continuação dos contos dia 30. Se você ainda não votou, é só clicar no link que está no "Sobre mim" do meu perfil!2- O que nós temos? Um feed no instagram só pra falar de livros ❤️ @analeatoria começa hoje
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Ana Inconsequente
AcakUm conto, uma crônica curtinha ou um poema feito com palavras inconsequentes, muito amor e atualizações constantes. As fotos do início dos capítulos são de minha autoria ❤️ (Não deixe de conferir Ana Aleatória, que concorre ao #TheWattys2016) Feed...