Ponto de vista

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Meio dia, sol de rachar. O garotinho pensa no quão infeliz foi a ideia do pai de uma caminhada pelo campo, suando sob o pequenino chapéu. Capoeiral extenso, de capim tão alto quanto ele, que olha para cima e segura a mão de Seu Ferreira ao tropeçar em uma pedra e ralar o joelho.

Um metro acima, o senhor Ferreira suspira ao sentir a doce brisa agreste em sua face. O Sol claro e forte não limita sua visão, como ocorre durante a tardezinha da sinhá. Segura a mão de seu pequerrucho, apertando forte e sorrindo muito, discorrendo sobre algo considerado de suma importância à sua educação e visão de mundo, aproveitando o bom momento.

O menino tropeça mais uma vez. É, tudo depende do ponto de vista.

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Duas coisas:
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Ana InconsequenteOnde histórias criam vida. Descubra agora