Não Tome e Morra ou Morra Tomando

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Eai monstrinhos tudo bem? Espero que sim, hoje sem enrolação aqui, vamos lá.
Boa leitura.

MÚSICA DO CAPÍTULO

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Um alvo, uma bala, uma morte.

Olhei pela mira do rifle e vi o corpo de meu alvo já sem vida sentado em sua cadeira.

Suspirei profundamente e me levantei pegando o rifle e o cartucho da bala do chão.

Olhei para o Fera que estava atrás de mim com um pequeno binóculos em seus olhos.

- Belo tiro. – Ele tirou o binóculos e me olhou. – Com toda certeza o dinheiro será bem pago. – Ele me deu as costas e entrou novamente no quarto do hotel e eu o segui. Ele pegou de seu bolso um cartão de débito e me entregou, olhei para o mesmo e notei meu nome nele. – Eu já sabia que não deveria te subestimar, e por isso tenho mais 2 alvos pra você. – Ele foi até sua mala e retirou de lá duas pastas. – Mas é claro... só se você quiser.

- Quanto?. – Perguntei a ele me referindo ao dinheiro.

- 50 mil e 250 mil dólares. – Ele disse.

Peguei as pastas e abri a primeira olhando o dossiê de meu novo alvo.

- Uma grande diferença de preços não?. – Perguntei e o olhei.

- Nem todos os alvos valem 1 milhão de Dólares Donzela. – Ele respondeu e se jogou na cama na parte aonde não estava as armas.

Voltei novamente minha atenção para a primeira pasta.

- Preciso sair e revolver umas coisas. – Murmurei e fechei a pasta.

- Acho bom não ir atrás do passado da Camila. – Ele resmungou.

- O que?. Não!. Eu vou comprar os equipamentos para matar meus próximos alvos. – Eu o olhei. – Ou você acha que só irei matar com rifle?.

- Como eu disse, nunca devo te subestimar. Mas leve o soldado com você, use-o como motorista para não desconfiarem.

Afirmei e sai pela porta do quarto indo direto pro elevador.

Assim que sai do hotel eu entrei no carro que havíamos chegado e o soldado dirigiu por entre as ruas de Boston.

- Pra onde senhora?. – Ele me olhou pelo retrovisor.

- Loja de componentes químicos. – Murmurei voltando a olhar para a pasta em minhas mãos analisando o dossiê de ambos os alvos.

Olhei para a foto dos dois e seus detalhes.

Alvo 2: Mulher de 34 anos, acusada de matar os 3 filhos e subornar a justiça para ficar livre e sem ficha criminal suja. Morava ao norte da cidade, trabalhava numa metalúrgica, morava com o namorado. 

Olhei sua foto e suspirei, como poderia matar os próprios filhos e ficar impune disso? Eram crianças.

Trabalhava durante a noite e voltava para casa as 7 da manhã. Sem muito mais informações necessárias, eu já pensava em como mata-los, meus dois alvos seriam mortos juntos.

Assim que o carro parou eu percebi que havíamos chegado na loja de elementos químicos.

- Me espere aqui. – Olhei para o soldado que dirigia o carro e notei que ele usava óculos escuros em estilo aviador.

Dark Revenge - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora