Início da crise

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NOTA: Capítulo surpresa porque eu prometi que se o Cruzeiro fosse Hexacampeão eu postava OTDA na sexta também, então promessa é dívida! Sobre os COMENTÁRIOS, desculpa, eu tô atrasando tudo mas eu não to achando tempo! Hoje de noite eu começo a responder, juro!


"You tell me that you need me then you go and cut me down. But wait, you tell me that you're sorry [but] didn't think I'd turn around and say [that] it's too late to apologize." (m. Apologize – OneRepublic)

A família recém reunida estava na varanda do casarão dos Nolan. Como de costume, Killian e Danny ocupavam o chão com algumas folhas brancas espalhadas, colorindo e pintando a todo instante, já o casal mais novo se acomodava em um dos sofás, deixando Zelena com uma das poltronas.

O moreno achava interessante como, mesmo na ausência de David e Mary, nenhum deles usava a rede, como se aquele local tivesse a marca da dupla. E ninguém ousava ficar por cima disso, nem mesmo quando o próprio casal insistia para que o fizessem. Emma, por outro lado, era a única que não se importava com isso, jogando-se no pano pendurado sempre que possível.

E ele amava aquela mulher.

Era uma quinta feira e os Hood-Mills iriam finalmente conhecer a tradição do Rancho Troll Bridge. David estava tão contente em ter novas pessoas para jogar que até mesmo propôs um churrasco, responsabilizando-se completamente pelo preparo – o que impossibilitava qualquer tentativa de recusa.

(Não que eles fossem tentar, é claro.)

A verdade era que o senhor já sentia o alívio pelo fim do verão. Embora amasse ver clientes o tempo inteiro em suas terras, não negaria o cansaço que sentia, e apenas o fato de ter tempo para preparar um churrasco já era sinal de descanso. Isso, entretanto, dava uma tarefa extra para Emma que, em parceria com uma das amigas, elaborou os tais adesivos para os produtos da mãe, que seriam vendidos no meio do outono.

E Mary Margaret já a importunava com isso.

— Amor? – a loira chamou ainda de dentro da casa, agraciando-os com sua presença alguns segundos depois.

— Sim? Já está indo?

— Uhum, alguém vai querer alguma coisa da cidade? – Swan indagou para o grupo.

— Acredito que não, Emma. Seu pai disse que já tinha tudo aqui. – Robin respondeu.

— Eu vou trazer um vinho a mais só de precaução. – disse com uma careta, fazendo-os rir.

— Posso ir com você? – Danny perguntou já se levantando e batucando nas pernas da mulher.

— Não é melhor você ficar aqui com seus tios? Eles vieram de longe te visitar. – Emma argumentou.

— Por mim não tem problema, você disse que não demoraria, não é? – Regina retornou.

— É coisa rápida. Ruby finalmente terminou os adesivos para as embalagens da minha mãe e preciso pegar isso o quanto antes.

— Ela vem hoje à noite?

— Acredito que não, amor. – a loira respondeu, tocando o cabelo do namorado que ainda estava no chão.

— Viu? Não vai demorar! – a criança insistiu.

— Patinho, por mim tudo bem, mas você tem que perguntar seu pai, então.

— Deixa, papai? – Daniel questionou rapidamente. – Deixa, deixa, deixa, deixa...

— Ok, ok! Para de ficar repetindo isso na minha cabeça. – o moreno falou rindo. – Pode ir com Emma, mas não quero você pedindo nada para ela! É acompanhar e obedecer.

Outro tom de azulOnde histórias criam vida. Descubra agora