Dezessete

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Gabriel depositou um beijo suave sobre meus lábios, me pegando de surpresa. Fechei os olhos e suspirei em sua boca, sentindo o quão macio e saboroso aquele beijo era e levei uma mão até a sua nuca. Gabriel segurou firmemente minha cintura e se inclinou mais para cima de mim. Sua língua explorava o interior da minha boca enquanto o desejo se apossava de mim. Deixei o cobertor de lado e o puxei mais para perto, sentindo seu riso contra meus lábios.

—O que foi? —Perguntei, me afastando um pouco.

—É que não podemos nos sentar no mesmo sofá sem acabar em beijo. —Falou, me fazendo rir e agarra-lo mais apertado.

—Mas não vai parar agora, vai?

Ele arqueou uma das sobrancelhas e passou a língua ao longo do meu queijo, depois deixou um beijo fervoroso nos meus lábios.

—Eu pareço querer parar?

Sorri e o puxei. Gabriel se posicionou em meio as minhas pernas e empurrou, fazendo com que um gemido escapasse dos meus lábios.

—Abra os olhos. —Ele disse, sua voz rouca e controlada.

Abri os olhos e encarei neblina no olhar carregado de paixão que ele tinha, enquanto me analisava. Minhas bochechas esquentaram, mas não por estar tímida. É que eu podia sentir o quão quente ele estava e sabia exatamente o que eu queria.

—Gabriel. —Falei, a voz baixa.

—Sim?

O beijei levemente e enrosquei minhas pernas em seu quadril.

—Eu quero isso. —Disse.

Ele assentiu e voltou a me beijar, dessa vez era um beijo forte, daqueles que te tiram o fôlego só de estar assistindo se longe.

Suas mãos passearam pelo meu corpo e se posicionaram aos lados da minha cabeça, mantendo seu peso balanceado sobre mim. Ele começou uma trilha de beijos e mordidas ao longo dos meus lábios e a levou até a curva do meu pescoço, passando lentamente a língua. Segurei sua nuca, com medo de que ele se contivesse e levei a outra mão até a barra de sua calca, segurando seu cinto a fim de tirá-lo.

—Vamos. —Gabriel disse, enquanto sorria sobre meus lábios.

Ele se afastou e se levantou, segurando a minha mão. Me levantei e o segui até seu quarto.

Meu coração palpitava dentro do peito. Era o quarto dele. Finalmente eu experimentaria sua cama e poderia viver tudo o que eu sentia em meus pensamentos, enquanto nos imaginava lá.

Gabriel tirou seu moletom enquanto olhava em meus olhos. Desabotoou o cinto e os largou no chão. Tirou os sapatos e a camisa e deixou-os cair. Encarei tudo enquanto continha a vontade de toca-lo. Gabriel então caminhou até a mim e tocou minhas mãos suavemente, levando-as até seus ombros quentes.

—Até pouco tempo não suportávamos a ideia de convivermos juntos. —Disse, baixo —E agora você quer perder comigo algo que é importante pra você. Está certa disso, Louisa?

Suspirei e encarei seus olhos enquanto apertava seus ombros e sorria, mesmo que de forma nervosa.

Eu não sabia o que era toda aquela ansiedade no meu peito e o porquê eu simplesmente não conseguia mais odeia-lo como fiz durante todos os anos desde que nos conhecemos.

Mas eu sabia que não ia me arrepender disso. Era como se fosse a coisa certa... E eu sabia que queria.

—Sim. —Falei, e no segundo seguinte ele me tomou nos braços e me levou até sua cama, me deitando lá e engatinhando sobre mim.

Atração sem LimitesOnde histórias criam vida. Descubra agora