Segunda-feira
05:40
Meu celular despertou e, automaticamente, acordou nós duas. Agora que Serena voltou a frequentar a faculdade, ela não se incomodava de acordar junto comigo, pois sua primeira aula era às 7:00 também.
Nos remexemos um pouco sobre a cama, mas só serviu para nos aconchegarmos ainda mais uma na outra. Era difícil levantar quando você está nos braços de uma linda ruiva com um cheiro naturalmente maravilhoso.
- Bom dia, namorada. - Disse ela com sua voz rouca matinal, acompanhada de um sorriso.
- Bom dia, namorada. - Sorri e sei um beijinho em sua testa.
- Acho que ainda não estou preparada para acordar sem você no apartamento novo, já me acostumei com a sua presença ao meu lado. - Serena fazia seus dedos dançarem sobre o meu tórax.
- Eu também. - Peguei em sua mão e entrelacei nossos dedos. - Mas pensa assim: agora vai dar pra a gente sentir falta uma da outra e assim vai ser ainda mais gostoso quando nos vermos.
- E poderemos matar essa saudade de uma maneira muito interessante. - Respondeu ela, com o olhar fixado em meus lábios.
Deixei escapar um sorriso e a beijei, depositando um selinho bem demorado em sua boca. Segurei em sua nuca, a aproximando ainda mais de mim e sua perna esquerda veio para cima de minha cintura. E só isso bastou para meu corpo todo se esquentar.
Pus uma mão dentro de seu short e pressionei sua bunda, vendo Serena arfar quando, de repente, a porta do quarto se abre e minha mãe entra.
- Opa! Tô interrompendo alguma coisa, meninas? - Perguntou ela, ironicamente, enquanto Serena escondia o rosto em meu pescoço, numa tentativa falha de prender o riso.
- Claro que não. Você não poderia ter chego numa hora melhor. - Repliquei, tirando minha mão de dentro do short da minha namorada devagar. Estávamos cobertas ainda, então ela nem percebeu.
Ela se aproximou e puxou a colcha.
- Ótimo! Isso quer dizer que as duas já iriam levantar daí e se arrumar, não é mesmo?
Serena deu um pulo da cama e se pôs de pé.
- Sim, sogrinha. Como a senhora pode ver, eu já estou indo pro banheiro. - Nós rimos e ela se retirou.
- Levanta daí. Não vai querer se atrasar. - Advertiu minha mãe, me dando um tapinha.
- Entendido, capitã! - Bati continência e ela jogou um travesseiro em minha direção.
Depois que ela saiu do meu quarto, me juntei a Serena no banheiro e tomamos banho para logo nos arrumarmos.
06:16
Estávamos terminando de tomar nosso café, na cozinha.
- Sarah, como vai aquele seu amigo? - Questionou-me Lucia.
- O Dani? Bem melhor! Hoje ele sai do hospital e nós iremos visitá-lo.
- Que bom! Graças a Deus.
- E que horas você pretende visitar o Dani, se hoje você trabalha e ainda tem o teatro, mocinha? - Se meteu minha mãe.
- Vou tentar conversar com a minha chefe pra ver se ela pode me liberar mais cedo hoje, e já mandei mensagem pro meu professor perguntando se eu poderia faltar e ele me liberou, só por causa do Dani. - Fui até a pia e lavei o prato e o copo que havia usado para tomar meu café.
- Eu duvido muito que ela vá permitir que você saia mais cedo. Deveria ter a avisado antes.
- É, vai ser difícil ela te dispensar assim. - Acrescentou Serena.
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Um só coração
Любовные романыSarah é uma garota lésbica, de 20 anos que está decidida a fazer com que esse novo ano seja diferente, em relação a tudo. Arrumou um emprego, resolveu seguir seu sonho e decidiu não focar muito em paixões. Nunca se deu bem no amor, e estava prestes...