Capítulo 10

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Gente, eu disse para vocês que não ia postar hoje, mas aí eu decidi postar, mesmo que mais tarde eu esteja morrendo de dor de cabeça. É nozes!

Espero que curtam!

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ADRIANO

Já estava há dois dias aqui em Paris e posso dizer que está sendo muito tedioso. Lá no Brasil, na casa do meu tio, eu tinha várias coisas para fazer, tinha o Wesley e o Karan, meu tio e até o chato do Jefferson. Aqui eu tenho minha mãe que é muito importante para mim, mas que passa muito de seu tempo em seu trabalho. Não a julgo por isso, já que igual aos meus tios, ela trabalha para nos manter com todo o conforto possível. Porém, também é muito chato ficar sem alguém para conversar o dia inteiro, quando, em pouquíssimo tempo, você já se acostumou com a casa lotada de pessoas.

Já são, exatamente, cinco e cinquenta da tarde e minha mãe já está subindo o elevador, como ela havia me mandado uma mensagem de texto quando estava no estacionamento subterrâneo. Minha mãe mora em um apartamento de luxo que fica localizado em uma área bastante rica de Pais, mas que, por outro lado, também fica bastante perto de sua empresa.

A empresa dela é bem diferente da dos meus tios, ela é dona de uma grife que, com muito esforço, a fez crescer e se tornar uma das marcas mais importantes de Paris e que, agora, está se encaminhando para ser uma marca de nome internacional, devido a um desfile que ela fez em alguma semana de moda que eu não sei o nome, para ser bastante sincero. E isso foi uma coisa que quase a fez me matar, pois ela diz que nunca conheceu um gay que não gostasse de moda.

Confesso que a reação dela foi bem melhor do que eu esperava, pois eu sabia que ela não era preconceituosa nem nada, porém sempre tem aquele medo. O medo dela ser uma pessoa boa com os outros homossexuais em sua volta, mas dentro de sua casa ser outra história bastante diferente... por outro lado eu sabia que não ficaria desamparado, pois meus avós sempre foram pessoas bastante liberais com assuntos de tudo que seja relacionado à sexo e a sexualidade.

- Meu filho, onde você está? – Chega ela gritando e subindo as escadas em direção ao meu quarto.

- Mãe, eu estou aqui... Pelo amor de Deus, você continua com a cabeça nas nuvens? – Pergunto a ela que apenas revira os olhos e me mostra a língua. – Sem esquecer de que não deixou de ser criança ainda...

- Todos nós somos eternas crianças, agora tira esses teus cambitos de cima do meu sofá para que eu sente aqui também. – Diz ela e eu faço minha melhor cara de ofendido que eu poderia fazer, o que não a convenceu.

- O que a senhora quer, mãe? – Pergunto a ela que sorri de modo maldoso. – Ih! Lá vem bomba!

- Eu fiquei sabendo por um passarinho que meu filho está namorando e não me contou nada. Você acha que consegue adivinhar quem que é este filho ingrato? – Ela diz fazendo toda sua atuação de quem quer atenção demasiada. Mas quando alguém dá, ela já dá um chega para lá espetacular, dizendo que não gosta de grude.

- Nossa, mãe! Sério? – Ela balança a cabeça em afirmação e eu abro a boca em um perfeito 'O', fingindo não acreditar. – Quem seria capaz de fazer isso?

- Para de teatro, menino. Me fala logo, quem é?

- Primeiro, mãe... você quem começou, eu apenas entrei no teatro. Segundo, é sério mesmo que você quer saber quem é?

- Mas é claro que eu quero. Ele é bonito? – Pergunta ela com os olhos brilhando.

- Ele parece um anjo dos céus, de tão lindo que ele é.

O destino de um amor (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora