Capítulo 22

303 42 30
                                    

Eu estou de volta, porém um pouco triste por lerem o final :( I'm not feeling Myself

----

KARAN

- Mas o que está acontecendo aqui? – Pergunto olhando para Adriano, enquanto o mesmo tem em sua volta quatro cachorrinhos filhotes.

- Feliz aniversário, meu amor! – Ele fala vindo me abraçar e me dando um beijo em minha boca, que eu não consigo retribuir por estar chocado o suficiente por ele saber dessa data de minha vida.

Nunca gostei do meu aniversário e nem contei, ao menos, para o mesmo ou para outra pessoa e as únicas que sabiam disso eram meus pais, mas agora eles não estão mais aqui para contar a ninguém. Ainda fiquei um pouquinho parado por algum tempo, enquanto continuei digerindo tudo aquilo... eu olhava de um lado para outro, de Adriano para os cachorrinhos e eu já sabia de uma coisa bem simples e que fiz questão de dizer em voz alta.

- Eu estou fodido!

Só Jesus sabe o quanto que eu estou sofrendo para cuidar do cachorro do Wesley, que é uma peste igual meu irmão, de tanto que os dois fazem bagunça juntos e agora eles terão mais quatro minicompanhias para me deixar completamente louco. Adriano continua me olhando e sorrindo, como se esse presente fosse um dos melhores do mundo, levando em conta minhas condições atuais... sabe o motivo que eu fiquei chocado o suficiente para dizer que eu ficaria maluco? Bom, só tenho algo a dizer para vocês e aí vocês terão a difícil missão de saberem se estou certo ou não.

Os cachorrinhos mal chegaram e já começaram a destruição. Sofá? Já começou a ser destruído. Um deles chegou até perto de mim e começou a morder meu pé até conseguir minha chinela e sair com ela na boca levando em direção aos outros, que começaram a morde-las de uma forma... a coitada não sobrou nem a alma. As almofadas que estava no sofá eles deram um jeito de derruba-las e começaram a rasga-las também.

- Adriano, eu sinceramente não acredito que você fez isso! – Sento na escada e continuo encarando as maquinas de destruição fofinhas que ele arranjou para mim. – Só falta me dizer que você comprou... espera, você comprou, não foi? – Pergunto a ele que deu apenas um sorrisinho culpado e eu deito para trás na escada.

- O cara me ofereceu e eu achei que seria um presente interessante. E o homem estava indo sacrificar os pobrezinhos, eu não podia deixar isso acontecer e comprei eles... – Incrível como esse demônio gostoso consegue me levar em seus papos apenas fazendo esses biquinhos fofos que me desmontam inteiro. Dou um selinho no mesmo e me levanto em um quase pulo, quando senti os mesmos quase em cima de mim.

- Eu te amo, mas tem vezes que eu quero te matar, Adriano! – Falo e o mesmo sorri enigmático. – Ave Maria, nem sorri assim que eu quebro teus dentes, poc!

Sai dali antes que aqueles quatro cavaleiros do satanás comessem minhas pernas, porque meus dois chinelos já foram. Agora a origem do meme chegou certamente até a mim: trabalhar para comprar chinelos novos que meus cachorros que recebi de presente destruíram de mim. Assim que chego na cozinha, Malu estava cortando algumas verduras e eu sentei a mesa junto de Adriano...

- Ka, olha aqui! – Wesley chegou correndo com o cachorrinho dele nos braços e eu olhei para o mesmo procurando algo de diferente, mas não havia algo que eu percebesse estar fora do normal. Ele estava molhado, porque cismou de brincar todos os dias na mangueira do jardim, o cachorro também está da mesma forma e sua boca estava suja de comida de cachorro... QUE?

- Wesley vem aqui agora! – No momento em que o mesmo se aproximou, empurrei sua testa devagar, segurando o mesmo pelas suas costas para tentar ver se era isso mesmo que eu estava desconfiando. – Abre a boca!

O destino de um amor (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora