Oi, meus amores... Tudo bem com vocês?
Aí na foto de perfil é nosso querido Adriano, o que acharam dele?
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ADRIANO
Levanto da minha cama e sigo rumo ao banheiro. Não estava com muito sono, pois estava acostumado com outro fuso-horário e agora era como se fosse quatro horas da tarde onde eu morava. Desde ontem que eu venho pensando naquele garoto da cozinha, Karan, é o seu nome. Não me achem um perseguidor que coloca vários detetives na cola da pessoa, eu apenas escutei a Maria, acho que este é o nome dela, o chamando para algo. Desde ontem que continuo embasbacado com seu rosto e, caramba, ele é muito lindo!
Sempre soube que era gay, pois eu nunca tinha sentindo nenhum tipo de atração por garotas e por garotos era quase que constante eu ficar com meu "pipi" duro, quando era mais novo. Minha mãe sempre me deixou bastante livre para conversar com ela sobre qualquer coisa e, quando eu tive minha dúvida, foi a pessoa a quem confiei e contei tudo sobre meus sentimentos e meus "achismos" sobre ser diferente de outras pessoas no quesito sexualidade.
Até hoje eu não sofri nenhum tipo de discriminação onde eu fui. Não sei se pelo fato de eu ser rico, ou ser muito bom em lutas..., mas tenho quase certeza que é porque ninguém queria enfrentar a ira de minha mãe e do resto da minha família. Pois depois que meu tio Damien acabou com uma empresa que estava já fixada na mesa de todas as pessoas com apenas alguns telefonemas, não tem malucos que se arrisquem, e se tiver, os pais deles não os deixam fazer nada.
Confesso que eu não gostaria de saber que acabaram com um rendimento de uma família por minha causa, porém, o que eu soube que faziam com meu primo deixou até a mim com muita raiva. E eu nem sou de sentir isto!
Parece que quem foi falando as coisas que ele sofria para o meu tio, foi o namorado dele, pois não achava certo que ele não ficasse sabendo dessas coisas. Eu nem gosto de imaginar o que ele chegou a sofrer, pois até empurrado por cima de um bebedouro ele foi... este episódio sua mão rasgou e ele teve que pegar inclusive alguns pontos, fora as idiotices que ela e outro garoto falavam para que pudesse desestabilizá-lo, pois eles sabiam que meu primo tinha alguns problemas em casa, que deixaram-no com a mente bem ferrada.
Entro no box depois de tirar minha cueca, que era a única peça de roupa que eu usava para dormir. Enquanto tomava banho, comecei a pensar no quanto eu sou bonito, bem gostoso, diga-se de passagem, e muito, mas muito mesmo, narcisista. Quando terminei meu banho, saí e fui vestir a minha roupa para sair para correr pelo condomínio e logo após ir para a academia.
Minha roupa consistia em uma cueca branca, uma meia também branca, um calção daqueles de seda preto e uma regata com o slogan da banda Asking Alexandria. Desço as escadas e passo pela cozinha, para vê-lo ali fazendo suas tarefas e ajudando Maria com o que a mesma precisasse.
- Cuidado, menino. – Diz Maria, logo após eu bater com minha testa na parede. – O que você estava olhando que te deixou deste jeito? Só pode ser uma coisa muito linda, mas já vou avisando que eu tenho marido. – Ela continua dizendo e eu apenas sorrio e saio com minhas bochechas em brasa.
Além da vergonha por ter batido com meu rosto na parede, ainda tive o prazer de ver que aqueles olhos azuis estavam me olhando, entretanto, era me olhando passar vergonha. Comecei a correr pelo condomínio e ainda não conseguia tirar o rosto dele da minha cabeça... eu pareço ser uma pessoa que nunca viu alguém na rua e ficou com atração pela pessoa, o que é verdade, porque nunca me apaixonei por alguém na rua, mas já me apaixonei por alguém na escola e, como sempre quando se refere à amor, eu me ferrei.
- Oh, Deus, me ajude a sair dessa besteira de ficar me interessando por outras pessoas... – Peço em pensamento e acelero meus passos. Quando volto para casa, sigo diretamente para a porta que levava a academia, mas ao passar por um pequeno quartinho, escuto o choro de um bebê. Abro a porta e entro, colocando primeiro minha cabeça e depois o resto do meu corpo. – Oi, bebê... por qual motivo você está chorando? – Pego em sua mãozinha e ele começa a puxar meu dedo. – Você não pode colocar meu dedo na boca, está suado... – Sinto um ardor na minha bochecha e percebo que o bebê estava com as unhas cravadas na minha pele. – Você é muito agressivo, bebê.
Ele começa a sorrir alto e eu também, pois eu adoro bebês. Espera, este não é o mesmo que estava com aquele menino ontem?
- Wesley? – Sou tirado de meus pensamentos com a voz que faz minha cabeça revirar desde ontem. – Oh, senhor, o que faz aqui?
- Eu escutei um choro e vim ver, mas já estava de saída. – Dou-lhe meu melhor sorriso e saio em seguida, soltando a respiração que eu tinha prendido. Estar em sua presença era como se ativasse o meu botão de nervosismo.
Depois de fazer todos os exercícios na academia, volto para o quarto e tomo outro banho, desta vez, sentindo todos os músculos da minha barriga e do meu braço ardendo pela quantidade excessiva de pesos que eu tive de levantar, pois precisava clarear mais a minha mente.
Na mesa do café, tinha pães, bolo de milho, café leite e presunto com queijo. Peguei uma xícara e a enchi com café, depois coloquei leite e coloquei um pedaço de bolo em um prato que ficava a minha frente. Peguei a calda de chocolate que tinha ali dentro de uma mini jarra de barro, e despejei sobre o bolo. O cheiro que subiu depois que coloquei a calda foi um cheiro incomparável a qualquer cheiro que eu já tive o prazer de sentir. A única coisa que eu amo mais do que o cheiro da comida, é comer a comida.
Repeti mais duas vezes e depois fui para a sala de estar, onde estava uma televisão gigante e que eu já estava sendo convidada pela mesma para que pudesse assistir alguma coisa nela. Meu tio é uma pessoa muito séria e até hoje eu não o vi parar para assistir algo em uma televisão. Nem jornal, nem filme, nem novela, nem programa de culinária..., NADA! Já o meu primo, pelo que pude perceber ontem, passava o dia assistindo junto do namorado quando não estava para a escola ou fazendo seus deveres escolares.
Fiquei moscando em frente àquela televisão, até que lembrei de que ainda não tinha me apresentado para vocês. Bom, meu nome é Adriano e eu tenho 19 anos, sou branco, relativamente alto, eu tenho 1,80 de altura, sou malhado e acho meu sorriso lindo. Eu sei que já disse isso, mas eu me acho todo lindo, todo mesmo. Minha personalidade é, na grande maioria das vezes, calma e tranquila. Não gosto de me estressar e se eu me estresso, me transformo em outra pessoa. E eu acho que ninguém quer e nem deveria querer conhecer este meu lado, porque posso ser bastante destrutivo.
Acho que puxei isso da minha família, já que pelo que convivi com todos, todos esses anos, vejo que os mesmos são bastante parecidos, se não, iguais a mim. A única pessoa que difere disto, é meu primo Jefferson, porque ele é bastante encrenqueiro e não guarda confusão para casa e sempre resolve tudo na hora e na boca. O que vive deixando meu tio de cabelos em pé, e seu namorado mais ainda, já que ele não gosta muito de briga, pelo que me parece.
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O destino de um amor (Romance Gay)
Storie d'amoreLIVRO 3 Karan e Adriano se conheceram e rapidamente já engataram um romance. São do tipo de pessoas rápidas e que não pensam muito na hora de fazer, só pensam depois que fazem. Gente, esse livro é baseado em uma história real. Menos a parte da mort...