Capítulo 23

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Oi gente, só vou avisando que agora é provável que eu poste capítulos todos os dias. 

(menos quinta-feira, porque vou dormir na minha avó e lá não tem internet para que consiga postar, mas na sexta-feira eu posto os dois capítulos - de quinta e sexta - 

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ADRIANO

No momento em que o Jefferson saiu do quarto com o Wesley, eu me vesti rapidamente e ele disse que estava do lado de fora nos esperando para falar conosco uma coisa. Por conta do susto, a primeira coisa que fiz foi me vestir em um tempo recorde... Karan estava em meu lado e tremia um pouco por conta do susto. A única coisa que eu sei é que nós temos muita sorte, pois a primeira vez que estamos nos pegando, aparece alguém – na maioria das vezes o irmão dele – para nos atrapalhar.

- Fica calmo, tudo bem? Eles não viram nada demais, porque não tinha nada demais para ser visto. – Ele faz que sim com a cabeça e eu sorrio tentando o acalmar. Passo minha mão lentamente por seu rosto, contornando cada pedacinho daquela face que faz meus dias mais felizes e que, a cada vez que o olho, sinto que tirei a sorte grande com relação ao amor.

- Tudo bem. – Olho para o mesmo que começou a sorrir, tendo seu rosto começando a ficar vermelho quando eu abro a porta do quarto e vejo o Jefferson sorrindo, mas não um sorriso qualquer, mas sim um daqueles que é diz, mesmo sem colocar as palavras para fora: eu sei o que vocês estavam fazendo.

- Eu vim conversar com vocês dois sobre o meu pai. – Jefferson fala e agora demonstra estar um pouquinho tímido de conversar sobre este assunto. – Posso entrar?

- Claro, a casa é sua. – Digo e o mesmo entra e senta na cama. Mesmo tímido ainda é bastante folgado e isso é uma coisa que, talvez, nunca irá mudar do mesmo.

- Eu não vou ficar fazendo enrolações e dizer que meu pai foi certo ou errado de falar aquilo que ele falou, dando aquela solução para ti e nem nada daquilo. Vocês dois estão errados porque brigam por qualquer bobagem e parecem duas crianças... aliás, nem duas crianças parecem, porque olha o Wesley e os dois amiguinhos dele quando se encontram... não sai nada mais do que brincadeiras. – Assinto com a cabeça e ele olha para Wesley brincando no chão com os cachorrinhos que eu dei para o irmão dele. – E ele está te chamando lá no escritório, mas não fala nada demais para ele não, porque ele está com saudades do namoradinho dele e agora anda igual a um adolescente apaixonado e virgem. – Sorri com a comparação que o mesmo fez. Realmente ele está um porre depois que o namorado dele foi visitar a família, mas preferiu que ele não fosse.

- Ele queria ir visitar a família do cara quando não tem nem um ano de namoro? Aliás, já estão namorando mesmo? – Karan diz e eu olho para ele sorrindo.

- Acho que não, meu pai é muito lento para essas coisas e eu tenho que admitir, mesmo sem querer, que ele pode deixar esse cara passar por conta da vergonha que ele está sentindo porque o mesmo não quis que ele fosse junto na viagem. – Jefferson balança sua cabeça em negação e vai até Wesley, o pegando do chão e colocando em seu colo junto com um dos cachorrinhos que, neste momento, estava sendo esmagado pela boca do Wesley enquanto o menino dava alguns "beijinhos carinhosos''.

- Me dá esse cachorrinho aqui, Wesley. – Kara vai até os dois e tenta pegar o animal, não o Wesley, o cachorro. – Dá para mim, dá? Quem é meu bebezinho fofo? É você sim! – Ele começa a adular o menino e com muita luta consegue pegar o pobre animal que já estava quase caindo das mãos gordinhas do garoto.

Jefferson e Wesley saem do nosso quarto e eu respiro fundo, em um sinal de quem está tentando ficar calmo para ir enfrentar uma fera que está esperando para te devorar. Dei um abraço no Karan e cheirei seu pescoço, aspirando o cheiro que fluía por seu pescoço, em consequência de ter passado um perfume que era bastante forte e que não era nem um pouco parecido com seu estilo. Mas nele ficava melhor do que no dono dele, que no caso era eu!

O destino de um amor (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora