Capítulo 3

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Oi gente, então... eu não ia postar esse capítulo hoje por causa das eleições e todo esse caos, mas vamos lá...

Eu decidi postar de última hora, para que alguém que esteja se sentindo com muito medo dessas eleições pudesse ter pelo menos uns 5 minutinhos de paz. 

E gente, não fiquem com medo... se tudo piorar, a gente coloca tudo nos trilhos e fazemos melhorar de novo. 

Espero que gostem. 

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KARAN

Deixo meu irmão dormindo dentro de seu berço e vou para a cozinha fazer algo para eu comer. Mesmo trabalhando, nunca tivemos tanta comida em casa, devido a doença de minha mãe, que sempre demandava muito de nossa economia. Claro que, em nenhum momento, estou a culpando. Muito longe disso... eu estou apenas dizendo um fato que todos vocês já devem saber.

Mas agora depois que meus pais se foram, as coisas ficaram um pouco mais difíceis. Difíceis também entre aspas, pois agora era apenas eu e meu irmão e os gastos ficaram mais leves, porém eu preferia meus pais aqui e os gastos do jeito que estavam... eu trabalhava mais, fazia mais uns bicos, pediria emprego a alguém para fazer qualquer coisa que fosse, mas a vida nem sempre é como a gente quer, não é verdade?

Pego um resto de presunto e queijo que tinha na geladeira, uns pães que tinha guardado dentro do armário, que estavam mais duros do que pedra, e uma faca para montar um sanduíche para mim. Depois dele todo montado, coloquei no micro-ondas por 10 segundos apenas para que esquentasse e o pão ficasse mais molinho. O que, de fato, não foi lá muita coisa que mudou... pois continuou a mesma coisa.

Seria bem engraçado se não fosse cômica, a minha situação.

Vou ao banheiro e escovo os meus dentes e lavo meu rosto, passando um creme facial. Depois de 15 minutos ele faz o efeito e eu o removo com água. Sigo novamente em direção ao meu quarto e deito na minha cama, me cobrindo em seguida. Esperava conseguir rapidamente, mas foi bem difícil depois de ter contato com aquele monumento de homem em minha frente.

Provavelmente eu paguei um mico quase que colossal, pois pelo que vi da Maria olhando para mim depois daquilo, não devo ter sido uma pessoa muito discreta sobre a situação..., mas e que bela situação hein? Aquele cara deve ter sido o cara mais bonito que eu pousei meus olhos em toda a minha existência.

- Ai meu Deus, onde é que fui amarrar meu coração? Porque para que eu não consiga dormir, deve ser um amor muito forte, porque meu sono é sagrado. – Digo para mim mesmo e viro meu rosto no travesseiro encarando aquela fofura que dormia tranquilamente ali no berço. – Você tem sorte, porque tocou nele, não é sua coisinha gordinha?... é, eu realmente devo estar enlouquecendo.

Resolvo deixar – ou tentar – deixar meus pensamentos de lados e dormir, porém, não foi uma tarefa muito fácil. Quem começa a ter um pensamento antes de pegar no sono é difícil conseguir esquece-lo. E assim foi comigo, que até conseguir dormir realmente, foi umas meia-hora.

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Acordo no outro dia bem cedo, mas desta vez eu acordo no horário certo de conseguir fazer tudo calmamente para chegar no serviço antes das sete, mas não quase antes das seis, como meu mini despertador fez aquela outra vez.

Hoje ele está ali no berço ainda dormindo que nem um pequeno anjinho. Quem vê nem pensa que quando começa a abusar fica pior do que qualquer outra pessoa da face do planeta terra. Ao chegar na cozinha, coloco água para fazer café e em um papeiro eu coloco leite para fazer o mingau daquele Tas-mania de colo. Depois de ter o café feito, o mingau já está descansando dentro da mamadeira, começo a me alimentar.

O destino de um amor (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora