Capítulo 9

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Gente, vou dar umas explicações e dizer algumas coisinhas aqui para vocês saberem algumas coisas sobre como eu escrevo o livro. Espero que leiam, para depois não ter nenhum mal entendido!

1. Bom, veio uma pessoa falar no meu privado que eu estava em uma decadência, porque eu fui de um livro de 50 mil leituras e 6 mil curtidas - vulgo 'azar de te amar' - para esse, que tem apenas 700 leituras e 110+ curtidas. PIOR AINDA é saber que veio de um(a) escritor(a). Não vou citar nomes, porque enfim, não vou dar ibope pro nome dela crescer em cima do meu, mas o que eu tenho a dizer é que é muita sacanagem. Se não tem milhares de leituras e curtidas, eu posso fazer o que? Vou ficar ameaçando o povo pra ler? MAS É CLARO QUE NÃO! Graças a Deus que eu tenho muitas pessoas legais e que comentam coisas boas sobre meus livros e, até agora, só uma pessoa que veio bostejar idiotices pra cima de mim. 

2. Já era para ter saído esse capítulo, não saiu antes por motivos de: eu fiquei com preguiça de aquietar a bunda pra fazer ele. Não vou e nem preciso dizer mentiras para vocês... 

3. Os meus capítulos NÃO tem tamanho e nem quantidade de palavras/páginas definidas. Se um capítulo sai grande é porque tinha bastante coisas para se trabalhar nele, e quando sai pequeno, é porque não tinha. Não vou ficar fazendo coisas só para encher páginas e ficar grande. Pois eu, como leitor, prefiro ler um capítulo pequeno e bem escrito/engraçado, do que um grande sem pé nem cabeça. 

ps: não que eu esteja dizendo que escrevo bem e os capítulos são engraçados. 

4. Era só isso kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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KARAN

Despedi-me dele e, em seguida, voltei para a cozinha. Não imaginava que pudesse ser tão difícil assim a "separação" com uma pessoa, porém, está se mostrando uma coisa bem difícil de ficar legal. E, sinceramente, acho que ainda tomarei muito no meio do meu cu, continuando com esse relacionando. Porque tipo, não faz nem um mês que nós estávamos juntos e eu já ando com esses papinhos melosos!

O resto da tarde passou tão tediosa quanto o caminho para minha casa. Meu irmão brincou tanto hoje com o senhor Damien que nem esperou que chegássemos em casa e já foi dormindo no meu colo. O que, com toda a certeza, não foi a escolha mais sábia que ele fez para mim, pois eu tentei de todas as maneiras deixa-lo confortável e como ninguém me cedeu lugar para sentar, em um ônibus completamente lotado, quem se fodeu fui eu.

Não julgarei nenhuma das pessoas que fizeram isso, pois eu não sei o que elas tiveram de passar o dia inteiro para estarem voltando aquela hora. A hora referida, se tratava de sete da noite, o bendito horário que até as almas do inferno sobem para a terra para pegarem o mesmo ônibus que eu. Ao abrir minha casa, não tinha nada arrumado e eu teria que fazer tudo antes de ir dormir, para que não acumule nada para amanhã, senão, o serviço sairia bem mais puxado.

Coloquei Wesley em seu berço e o bonito nem os olhos abriu, cobri o mesmo com uma mantinha que ele tinha e ele a puxou, se aninhando mais na mesma e suspirando, logo em seguida. Confesso que quase morri de amores e o peguei de novo só para dar umas belas mordidas nas bochechas gordas dele, mas resisti, porque se eu o acordasse agora, era meio que dizer: Pode ficar acordado a noite inteira, eu não tenho nada para fazer amanhã.

Comecei a limpeza pela cozinha, que é um dos lugares que eu mais passo tempo na casa. Na cozinha eu comecei a limpar os armários, que já tinham passado de tempo de serem limpos e estavam a maior sujeira; em seguida passei para os móveis e o chão, que já estava meio sujinho de gordura; a geladeira foi o que eu mais passei tempo limpando, pois como eu sou apenas um pouco desastrado, eu sempre consigo melar algo... se eu tiro qualquer coisinha, é sinal de que sairá melado.

Quando terminei, já ia dar onze horas da noite e, apenas quando vi a hora, me toquei de que eu havia demorado demais e que, para sair amanhã, sairei como cosplay de zumbi. Fui rápido tomar um banho e, quando terminei, passei meu hidratante novo, que tinha um cheirinho gostoso de laranja. Não tive mais tempo de pensar em nada, pois assim que eu deitei na minha cama, apaguei.

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Acordo com o despertador tocando exatamente às cinco da manhã como todos os dias. O choro dele é quase como uma facada em meu coração, por saber que terei que levantar e repetir todo o processo de todos os dias: levantar, tomar banho, fazer o mingau dele, dar banho nele, dar mingau para ele, fazer e depois tomar meu café da manhã e, logo depois, partir para pegar o ônibus lotado para ir para o meu trabalho. Porém eu sempre levanto sem dizer nada, porque eu, pelo menos, estou conseguindo comprar comida e dar uma vida digna para meu despertador gigante.

Faço minha rotina matinal como todos os outros dias e na mesma ordem citada acima, sem nenhuma surpresa. Porém, ao pegar o ônibus, de primeira, noto uma surpresa mais do que agradável: hoje ele está mais vago. Acho que Deus finalmente ouviu minhas preces para que, em ao menos um dia, eu pudesse ir sem ser espremido no meio daquele monte de jaburus. Aleluia, glória a Deus!

Chego no serviço e hoje, diferente de todos os outros dias da semana, está uma calmaria de se assustar. Quando entro com meu irmão pela cozinha, Malu vem até mim e pega meu irmão dos meus braços, assim como faz todos os dias, mas hoje parece ter algo diferente no ar. Estou sentindo cheiro de coisa que não vai prestar...

- Está tudo bem por aqui? Que clima de velório é esse? – Pergunto a Malu, mas a mesma apenas balança seus ombros como se não soubesse e eu reviro os olhos. Já deveria saber que ela não ia me contar nada, mas quando eu souber de um babado agora, não conto pra ela nem que me amarrem.

- É que o senhor Damien saiu daqui logo de manhãzinha cedo e parecia que a cabeça dele ia explodir de tanta raiva que ele estava sentindo. – Diz Vanessa, uma das meninas que fazem a limpeza. – Mas o motivo ninguém sabe...

- Eu sei... – Diz Moacir entrando de uma vez na cozinha e assustando nós três que estávamos lá.

- Pois diga logo, homem. – Falo para ele e ele faz um gesto de desdém com a mão.

- Parece que o senhor Damien destruiu com a empresa de um homem, cujo a filha derrubou o menino Jefferson aquela vez, lembram? – Todos nós assentimos chocados com o que acabamos de ouvir.

- Sim, mas se a menina fez de propósito, ela tinha que pegar um castigo bem severo, não? – Pergunto a ele que assente com a cabeça.

- Seria o certo, se o pai dela não passasse a mão na cabeça da menina e deixasse que a mesma achasse que podia fazer o queria e com quem queria. – Ele diz sério e eu levo minha mão até a boca. – Depois que ela fez aquilo de empurrar, foi a gota d'água para o senhor Damien, até porque ele já havia ido até o pai dessa garota dizer para que ela ficasse longe do Jefferson, pois ela e outro garoto o perseguiam.

- Isso parece história de novela mexicana. – Vanessa diz e eu confirmo sorrindo.

- Agora esse homem está a todo custo tentando acabar com a empresa do senhor Damien também.

- Tá, mas e como que você sabe disso tudo? – Pergunto com certa curiosidade.

- Porque eu quem levei ele na empresa. Mas essa nem é a parte mais de novela mexicana, tem mais uma coisa.

- Para de fazer suspense e conta logo, Moacir. – Malu bate com um pano de pratos no braço do pobre homem, o que fez ele levar um susto e nós três cairmos na gargalhada. Depois dele ficar mais calmo, ele continuou.

- Ele falou para algum advogado que era para usar tudo o que tinham contra esse homem e que de hoje não passaria o dinheiro que tinha sobrado para ele, ser bloqueado no banco. 

O destino de um amor (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora