Prólogo

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Hello, súditos.

Primeiro de tudo, quem não leu Angel? É camren * momento propaganda * recomendo.

Segundamente. Cá estou eu, again. Não sei, mas sempre fico nervosa quando vou postar uma nova fanfic, seja ela qual for.

Eu escrevi o roteiro dessa história, esse capítulo e o próximo tbm, porém há um negócio em mim que não consigo guardar muito tempo uma ideias se não eu troco. Então estou aqui para postar, então comentem.

Antes alguns avisos: Vai ser intersexual mesmo porque eu queria experimentar algo novo e faz parte de história, então não me venha falar que quero escrever um hot mais fácil, até pq amo um secçu lésbico. (Leiam Demon e confirmem com seus próprios olhos).

Então bem vindos a outro universo da minha mente louca. Vejo vocês lá embaixo, aproveitem <3

Espero que gostem ^^

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Definitivamente Lena preferia dar comida aos porcos a obedecer a seus pais. Esperava furar o pedaço de papel, roubado da praça, com o olhar. Sua mãe o apertava como se fosse feito de ouro. Nunca havia sido segurada com tanta firmeza como aquela folha, sentiria até inveja se não soubesse que havia dinheiro envolvido. Lilian a fez correr de volta para casa e esperar pela ordem, agora não saberia dizer se queria ouvir o que sua mãe tinha a dizer.

— "Suas Majestades Alura e Zor El abrem a tradicional montagem do harém do herdeiro do reino El. Sua Alteza, a princesa Kara El, completará vinte e dois anos em breve. E como tradição, os reis convocam as moças de todo o reino entre dezessete e vinte cinco anos para serem o presente para a nova soberana.

Preparem-se para a coroa.

Rei Zor El."

Lilian leu em voz alta, o sorriso imperfeito não saia dali. Seu pai coçava a barba irregular enquanto pensava em seu silêncio velado. Ao julgar pelos rostos cumplices, preferiria mil vezes que sua mãe não tivesse roubado o anuncio real. Sabia que fizera aquilo para que menos pessoas vissem. Menos concorrência.

A preparação para um harém era um evento feito para os herdeiros do reino. A rainha era escolhida ali, a segunda mulher e as outras que fariam parte do imenso esquadrão de vacas procriadoras. Em sua mente aquelas mulheres só estavam ali para terem bebês e garantir que a família El prosseguisse. E nada mais fútil do que várias mulheres do reino lutando por uma coroa. A camponesa não ligava para aquelas coisas, só queria se casar com alguém justo e carinhoso, morar em uma casa pequena e ter um jardim, paz. Entretanto ter os pais mais mesquinhos do reino era um problema.

Mesmo com os dentes caídos, os calos nas mãos e a má postura, ainda insistiam em querer ser da realeza ou lordes de vastas terras. Não passavam de fazendeiros que trabalhavam para alguém um pouquinho mais rico. Dar comidas aos animais e plantar, era a função que exerciam com perfeição.

— Essa é sua chance de mostrar do que um Luthor é capaz. — Começou o pai. Lena teve certeza que queria vomitar, entendia aonde os pais iriam chegar desde a maldita lida no papel. Aquele anuncio destruiria sua vida. — Você irá para o torneio. É uma das moças mais bonitas do reino, virgem e direita. Fará essa tal Kara se curvar e comer na sua mão. Se tornará a primeira esposa e nada mais. Quando rainha irá recompensar os pais. Seremos lordes de terras.

Engoliu o, "mas pai", aquilo não ajudaria sua situação atual. Possivelmente acabaria com mais um roxo para a coleção. Encurralada. Como se precisasse de mais um incentivo, sua Lilian acrescentou.

Fios de ouroOnde histórias criam vida. Descubra agora