16 - Sétimo dia

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FINALMENTE KRLH, pqp tô até emocionada :,3 

genti, com essa são 8!! capítulos que eu escrevi, cês não tão entendendo. Eu sabia oq precisava colocar, oq narrar, mas aí eu escrevia e achava uma porcaria, então reescrevia de novo, até finalmente conseguir algo aceitável. PLMDS, que coisa complicada, espero que gostem <3

* minha pasta de rascunho agora tem umas 8 versões diferentes que poderia acontecer aqui ksksks 

* o mapinha de El again pra vcs não se perderem <: 

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As vibrações das conversas se misturavam com as entonações de sapatos caros no piso de pedra, ninguém nunca havia dito que uma corte de nobres poderia ser tão barulhenta.

— É só esperar o jantar ser servido, eles só calam a boca para mastigar — disse Alex, com seus braços cruzados em frente o corpo. Os tons em negro do seu vestido pareciam ressaltar seus fios curtos e ruivos, mesmo que devido ao traje a princesa adquirisse uma careta em descontentamento.

Ao lado da irmã, Kara gargalhou mesmo que internamente repreendesse-a por insultar pessoas importantes.

Em seu pequeno círculo familiar, dois príncipes entraram.

— Como Eliza conseguiu coloca-la em um vestido? — questionou Caspian, seu rosto denunciava a surpresa em ver uma das irmãs mais velhas com a roupa. A ruiva amava seus uniformes militares e calças, preferia andar nua a entrar em saias e vestidos. Como filha de um rei, a maior parte das vezes não haveria problema, mas para sua infelicidade precisava estar impecável para comemorações como aquelas.

O garoto trajava algo de invejar a qualquer nobre. Seu colete de camurça vermelha era todo cravejado em suaves linhas douradas que se ligavam, elas terminavam apenas nos botões bordados com um falcão de asas abertas e garras amostra. O príncipe também ostentava um corte dois dedos mais curto, os fios não iriam mais atrapalha-lo, mesmo que o cabelo longo e escorrido fosse seu xodó. E a cereja do bolo, a coroa de metal torcida e trançada em sua cabeça, seu detalhe mais exorbitante dava-se a pedra solitária no centro, o âmbar claramente poderia ser confundido com a cor de seus olhos. Lena julgava ser exatamente o motivo de tal escolha.

— Da mesma forma que enfiou a Liz — retrucou Alex, seus olhos vagaram para a irmã da mesma mãe. A princesa loira possuía a mesma aversão que Alexandra, era algo que se orgulhavam de compartilhar, mesmo que deixasse Eliza de cabelos brancos.

— Essa gola está me sufocando — Suas mãos puxavam o tecido da pele, Lena estava incomodada apenas em olhar, as peças pareciam verdadeiramente inconvenientes. — É impossível correr da Luara usando isso! — Suas pretensões em queimar alguma coisa foram facilmente apagadas pela irmã. Luara havia escolhido a dedo aquele vestido. A peça era em roxo-escuro e, como Caspian, detalhados em ouro puro, mas sem falcões em lugar algum. No fim, ele se abria e ficava esvoaçado. Como se não bastasse, seu lindo cabelo loiro estava amarrado em um coque firme, apenas duas mechas encaracoladas caiam em seu rosto. Estava linda como qualquer El, além de expressar seu berço com a tiara com uma solitária de safira.

— Ela só faz isso por segurança, no último evento você arrumou problemas com a condessa do Norte — argumentou Kara, de todos os irmãos ela poderia ser caracterizada com a mais responsável. — Ao falar do Norte... — Os olhos voltaram-se para duas mulheres que vinham com uniformes militares e taças de vinho.

— Alteza — saudaram. Tanto Kara, quanto Alex, apertaram suas mãos. Elas eram importantes, ou não estariam na festa.

— Sam, Lena, essas são as comandantes do exército das regiões Norte e Noroeste. — As duas mulheres acenaram enquanto Kara apontava para cada uma. A primeira, uma mulher que mesmo sem saltos era mais alta que Alex, tinha os cabelos tão negros que pareciam azulados como Lena, seus trajes eram poucos em relação ao clima o que só ressaltava sua origem, era uma nortenha como os príncipes. A segunda, de cabelos castanhos claros e pele quase transparente era relativamente mediada em estatura, suas roupas não se distinguiam da companheira, também estava acostumada com o ar congelante do Norte.

Fios de ouroOnde histórias criam vida. Descubra agora