Quando Callie entrou de volta na Mansão Robbins , sentiu um calafrio. Estava de volta à prisão...de volta à vida ao lado da diabólica Arizona .
Olhou ao redor, frágil e pálida, enquanto a esposa a seguia logo atrás.
-Ah, senhora.-Adelaide apareceu, dando um abraço repentino em callie.
Quando arizona foi deixar a mala de Callie em um canto, para que algum criado levasse de volta ao quarto, Callie perguntou baixinho:
-Foi você, Adelaide?Você contou onde eu estava..?
-Não, senhora.-Ela suspirou, e a morena franziu o cenho.-Não sei como...mas, bem...
-Vamos subir, Calliope.- Arizona se aproximou novamente, colocando a mão na cintura fina da esposa possessivamente.
-Que bom que está bem, senhora.-Adelaide murmurou com um leve sorriso.
Arizona empurrou Callie em direção às escadas, segurando-a firmemente, e ambos subiram.
"Será que foi Mer que contou?Não acredito...ela não faria isso.Deve ter sido de outra forma que está mulher descobriu onde eu estava.", a morena pensava.
-Entre.- Arizona ordenou, quando chegaram na porta do quarto.
- Arizona , o que quer de mim?-Ela perguntou, cansada, adentrando no quarto.-Ao menos me deixe em paz, agora que conseguiu me fisgar novamente.-Resmungou.
-Não vou deixá-la em paz.-Elea
disse com perversidade, agarrando-a pelos ombros e encarando-a de perto.-E eu não a fisguei...e sim recuperei algo que já me pertencia.-Eu NÃO lhe pertenço!- Callie gritou, pálida e trêmula.
Estava tão nervosa com aquela situação...só de pensar que chegara tão perto de ter uma nova vida longe dali, mas que agora estava de volta, lhe embrulhava o estômago.
-Você tem que tomar algo.-Ela observou.-Está branca e parece fraca, o que foi?
-É você que me deixa assim, saia!-Ela gritou, prendendo o choro.Os olhos ardiam pelaslágrimas que queriam cair, tamanha a frustração que sentia naquele momento.
-Oh, não vai se debulhar em lágrimas agora, vai?-Ela perguntou, mas estava
sério.-Agüentou durante a viagem, e durante esse tempo todo, sem
chorar.Continue forte.-Isso está cada vez mais impossível.Te odeio.-Ela murmurou, virando de lado para que ela não visse seus olhos brilhantes.Mas sentia que seu controle estava esgotado.-Saia, Robbins.-Ela pediu, virando a cara, quando sentiu que os soluços estavam vindo.
Arizona ficou em silêncio.
-Está desse jeito porque eu a trouxe de volta, não é?-Ela perguntou baixo logo
depois.Callie o sentia observando-a.
-Tem que aceitar que sua vida agora me pertence.-Ela disse.-Você me pertence, e eu não a deixarei ir.
O corpo pequeno de Callie começou a tremer, enquanto ela tentava prender o choro.
-Já vi isso, Arizona , agora me deixe em paz.
-Você está tremendo.
-N-Não estou.-Ela foi até a porta e a abriu, como se mandasse a esposa sair.Os olhos da morena estavam esgotados e cheios de água, mas ela não olhava para Arizona e mantinha o rosto erguido.
Ela foi até a porta, parecendo não saber se devia ir ou ficar, e olhou para callie .Ela
se abraçou com os próprios braços, como se tivesse frio, e olhou para outro
lado esperando que Arizona saísse.Mas ela não foi, se aproximou dela e a
beijou.Os olhos de Callie explodiram de lágrimas e ela começou a chorar e soluçar.
-Pare com isso, Calliope.-Ela mandou, olhando-a com dureza.
-Saia daqui..-Ela murmurou, quase imperceptivelmente por causa dos soluços, encostando as costas na parede e escondendo o rosto com as mãos pequenas.
-Não vou sair.Vamos, Calliope Iphiegeni, pare de chorar.
-N-Não posso.
-Tente!-Ela disse nervosa.-Engula os soluços, e seque essas lágrimas.
Callie puxou ar, secando o rosto com as mãos rapidamente.Mas logo novas lágrimas molharam-lhe o rosto novamente.
Arizona a olhou e a morena deu um passo para trás.
-Não consigo!!!N-Não posso controlar o choro, Robbins.Me deixe!-Ela gemeu, se afastando mais.
-Droga.Vamos ver se com isso você se controla.-Ela se aproximou, agarrou-a pela cintura com força e a beijou esmagadoramente, prensando o corpo de Callie na parede.
Os soluços dificultaram um pouco a situação, mas Arizona continuou. Callie gemeu, tentando afastá-la, mas a esposa a segurava com firmeza.
A morena sentiu a língua de Arizona entrar eroticamente em sua boca, massageando sua língua e fazendo movimentos circulares.
Colou-se mais à ela, por impulso, e ela começou a passar as mãos pelas curvas femininas do corpo dela.Em poucos segundos, ela apertava-lhe um seio e Callie arfou com asurpresa.
Arizona não a largou quando ela quis se afastar, e apertava a moça como se quisesse ter certeza de que ela estava mesmo ali.
Quando a morena gemeu em protesto, por ele estar apertando-a demais, Arizona a soltou.
-Pelo visto funcionou.-Ela disse, olhando-a bem de perto.-Você parou de chorar.Mas ainda há uma lágrima aqui.-Ela olhou para a bochecha dela.Em seguida, aproximou-se e lambeu lentamente a lágrima.
Ao sentir a língua quente dele em seu rosto, Callie ficou vermelha e confusa.Antes que pudesse se afastar, ou pensar, Arizona já tinha se afastado, dado um sorriso perverso e saído do quarto.
A morena encostou-se na parede novamente, arfante por causa do beijo.
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Amor demoniaco (versão calzona)
RomantikArizona Robbins é uma mulher brutalmente sexy, arrebatadoramente bonita...e demoniacamente cruel. Calliope, uma bela e meiga moça, é sua prometida; mas desconhece sua sina. Conhece a futura esposa somente na cerimônia de noivado e, apavorada com a...