Capítulo 16

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Quando Callie entrou de volta na Mansão Robbins , sentiu um calafrio. Estava de volta à prisão...de volta à vida ao lado da diabólica Arizona .

Olhou ao redor, frágil e pálida, enquanto a esposa a seguia logo atrás.

-Ah, senhora.-Adelaide apareceu, dando um abraço repentino em callie.

Quando arizona foi deixar a mala de Callie em um canto, para que algum criado levasse de volta ao quarto, Callie perguntou baixinho:

-Foi você, Adelaide?Você contou onde eu estava..?

-Não, senhora.-Ela suspirou, e a morena franziu o cenho.-Não sei como...mas, bem...

-Vamos subir, Calliope.- Arizona se aproximou novamente, colocando a mão na cintura fina da esposa possessivamente.

-Que bom que está bem, senhora.-Adelaide murmurou com um leve sorriso.

Arizona empurrou Callie em direção às escadas, segurando-a firmemente, e ambos subiram.

"Será que foi Mer que contou?Não acredito...ela não faria isso.Deve ter sido de outra forma que está mulher descobriu onde eu estava.", a morena pensava.

-Entre.- Arizona ordenou, quando chegaram na porta do quarto.

- Arizona , o que quer de mim?-Ela perguntou, cansada, adentrando no quarto.-Ao menos me deixe em paz, agora que conseguiu me fisgar novamente.-Resmungou.

-Não vou deixá-la em paz.-Elea
disse com perversidade, agarrando-a pelos ombros e encarando-a de perto.-E eu não a fisguei...e sim recuperei algo que já me pertencia.

-Eu NÃO lhe pertenço!- Callie gritou, pálida e trêmula.

Estava tão nervosa com aquela situação...só de pensar que chegara tão perto de ter uma nova vida longe dali, mas que agora estava de volta, lhe embrulhava o estômago.

-Você tem que tomar algo.-Ela observou.-Está branca e parece fraca, o que foi?

-É você que me deixa assim, saia!-Ela gritou, prendendo o choro.Os olhos ardiam pelaslágrimas que queriam cair, tamanha a frustração que sentia naquele momento.

-Oh, não vai se debulhar em lágrimas agora, vai?-Ela perguntou, mas estava 
sério.-Agüentou durante a viagem, e durante esse tempo todo, sem 
chorar.Continue forte.

-Isso está cada vez mais impossível.Te odeio.-Ela murmurou, virando de lado para que ela não visse seus olhos brilhantes.Mas sentia que seu controle estava esgotado.-Saia, Robbins.-Ela pediu, virando a cara, quando sentiu que os soluços estavam vindo.

Arizona ficou em silêncio.

-Está desse jeito porque eu a trouxe de volta, não é?-Ela perguntou baixo logo 
depois.

Callie o sentia observando-a.

-Tem que aceitar que sua vida agora me pertence.-Ela disse.-Você me pertence, e eu não a deixarei ir.

O corpo pequeno de Callie começou a tremer, enquanto ela tentava prender o choro.

-Já vi isso, Arizona , agora me deixe em paz.

-Você está tremendo.

-N-Não estou.-Ela foi até a porta e a abriu, como se mandasse a esposa sair.Os olhos da morena estavam esgotados e cheios de água, mas ela não olhava para Arizona e mantinha o rosto erguido.

Ela foi até a porta, parecendo não saber se devia ir ou ficar, e olhou para callie .Ela 
se abraçou com os próprios braços, como se tivesse frio, e olhou para outro 
lado esperando que Arizona saísse.Mas ela não foi, se aproximou dela e a 
beijou.

Os olhos de Callie explodiram de lágrimas e ela começou a chorar e soluçar.

-Pare com isso, Calliope.-Ela mandou, olhando-a com dureza.

-Saia daqui..-Ela murmurou, quase imperceptivelmente por causa dos soluços, encostando as costas na parede e escondendo o rosto com as mãos pequenas.

-Não vou sair.Vamos, Calliope Iphiegeni, pare de chorar.

-N-Não posso.

-Tente!-Ela disse nervosa.-Engula os soluços, e seque essas lágrimas.

Callie puxou ar, secando o rosto com as mãos rapidamente.Mas logo novas lágrimas molharam-lhe o rosto novamente.

Arizona a olhou e a morena deu um passo para trás.

-Não consigo!!!N-Não posso controlar o choro, Robbins.Me deixe!-Ela gemeu, se afastando mais.

-Droga.Vamos ver se com isso você se controla.-Ela se aproximou, agarrou-a pela cintura com força e a beijou esmagadoramente, prensando o corpo de Callie na parede.

Os soluços dificultaram um pouco a situação, mas Arizona continuou. Callie gemeu, tentando afastá-la, mas a esposa a segurava com firmeza.

A morena sentiu a língua de Arizona entrar eroticamente em sua boca, massageando sua língua e fazendo movimentos circulares.

Colou-se mais à ela, por impulso, e ela começou a passar as mãos pelas curvas femininas do corpo dela.Em poucos segundos, ela apertava-lhe um seio e Callie arfou com asurpresa.

Arizona não a largou quando ela quis se afastar, e apertava a moça como se quisesse ter certeza de que ela estava mesmo ali.

Quando a morena gemeu em protesto, por ele estar apertando-a demais, Arizona a soltou.

-Pelo visto funcionou.-Ela disse, olhando-a bem de perto.-Você parou de chorar.Mas ainda há uma lágrima aqui.-Ela olhou para a bochecha dela.Em seguida, aproximou-se e lambeu lentamente a lágrima.

Ao sentir a língua quente dele em seu rosto, Callie ficou vermelha e confusa.Antes que pudesse se afastar, ou pensar, Arizona já tinha se afastado, dado um sorriso perverso e saído do quarto.

A morena encostou-se na parede novamente, arfante por causa do beijo.

Amor demoniaco (versão calzona)Onde histórias criam vida. Descubra agora