Dois dias se passaram...
Callie não estava mais trancada no quarto.Arizona tinha saído naquela tarde, por isso Callie estava aliviada e sentindo-se livre novamente na Mansão.
Resolvera dar uma volta lá fora, para tomar ar fresco.Caminhava pelo lado de fora, quando seus olhos pousaram na Fonte da casa Robbins.Imediatamente flashes da noite em que a esposa a forçara a fazer amor com ela, ali dentro daquela fonte, invadiram-lhe a mente.
Desviando os olhos, pálida e ao mesmo tempo quente de vergonha por dentro, Callie voltou a caminhar.
Andou tão distraída, que quando se deu conta estava perto do Borboletário.Para sua enorme surpresa, viu a chave na fechadura da porta.Aquilo era inacreditável, pois sempre que Arizona e Adelaide saíam, levavam a chave e Callie não sabia onde a escondiam.
Instigada, e sabendo que o Borboletário era o único lugar ali que a fazia sentir-se viva e alegre novamente, Callie olhou ao redor para ver se ninguém se aproximava.Ninguém.
Lembrou-se de Robbins lhe falando que jamais poderia entrar ali sem a companhia dele ou de Adelaide.Ela parecera realmente séria e ameaçadora ao lhe dizer isto.
Mas ela tinha saído...e não havia ninguém por perto.Não faria mal Callie entrar
rapidamente, somente para dar uma olhada nas borboletas, e sair.Girou a chave e entrou no Borboletário rapidamente, fechando a porta atrás de si.
Sorriu ao ver as borboletas, as flores e as plantas.Adorava aquele lugar!Era como se fosse um bálsamo para a escuridão que andava sua vida naquele lugar.
Foi andando lentamente, respirando o ar puro e o perfume das flores.Andou até o
final do Borboletário.Ia se virar, quando viu em sua diagonal uma espécie de
tapete de camurça pendurado pelo teto até o chão, num canto afastado das flores e plantas.Curiosa e intrigada, ela se aproximou.Quando estava bem perto, viu que o tapete parecia cobrir algo.
Impulsivamente, Dulce puxou o tapete para o lado e ofegou de surpresa.
Havia um quadro!
A mais bela pintura que Callie já tinha visto.Era o retrato de uma mulher...
Bem, não uma mulher feita.Uma moça, mais ou menos da idade de Callie.Ou até mais nova.
Era loura, de olhos azuis, pele corada.Muito bonita.Os cabelos eram lisos, e os olhos eram ternos.
Ela usava um vestido branco, e sorria.A pintura mais parecia uma foto, de tão perfeita que era.
Impressionada, Callie ergueu a mão e tocou o quadro.Quem seria aquela bela moça loira?E porquê Arizona guardava aquela pintura escondida tão misteriosamente?
De repente, como se a magia do momento se rompesse, Callie sentiu uma presença logo atrás de si.
-Adelaide, eu...-Callie se virou, e foi com horror que viu Arizona respirando fortemente perto dela.
Ela a olhava com tamanho ódio e ira, que mais parecia uma Tigresa feroz prestes a saltar em cima dela. Callie ficou pálida, e só então percebeu que nunca tivera tanto
medo como naquele momento.-Robbins...-Ela exclamou, quase sem voz.
Com medo, Callie voltou a olhar o quadro, e depois se afastou.
-O que faz AQUI?-Arizona gritou a última palavra de um modo rasgante. Callie deu um pulo, sentindo as veias congeladas de temor.
-Eu...-Ela continuou se afastando, o máximo que podia.
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Amor demoniaco (versão calzona)
RomanceArizona Robbins é uma mulher brutalmente sexy, arrebatadoramente bonita...e demoniacamente cruel. Calliope, uma bela e meiga moça, é sua prometida; mas desconhece sua sina. Conhece a futura esposa somente na cerimônia de noivado e, apavorada com a...