Capítulo 8

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-Levante-se para ir almoçar comigo, Calliope.-Ordenou, quase aos gritos, quando se aproximou.

Callie olhou para cima e viu Arizona olhando-a ameaçadoramente.

-Adelaide não mandou meu recado?-Perguntou calmamente, enquanto tirava uma fitinha de seu vestido para amarrar ao redor das flores em sua mão, fazendo um pequenino buquê colorido.

-Mandou, e se você pensa que vai agir com caprichos e mimos comigo está enganada.-Arizona disse autoritária.-Vai agir como uma esposa deve agir.

-E se eu não quiser?-Callie o olhou desafiante.

-Eu vou obrigá-la!- Arizona puxou Callie (que estava sentada) para ficar de pé, pelo braço.-E vou perder todo o respeito de esposa que tenho por você até agora!

-Ai!!-O braço dela doeu pelo puxão brusco.

-Calliope Iphiegeni , você não é mais uma criança!Agora é uma mulher, pare de agir como se tivesse quinze anos!

-Você não pode me obrigar a nada!

-Sou sua esposa!

-Você sabe que eu nunca quis este casamento, não me considero sua mulher!

Arizona a olhou com os olhos soltando chispas escuras e sinistras. Callie achou, por um segundo, que ela ia bater nela.

-Pois é melhor começar a se considerar...porque você É minha mulher.-Ela sussurrou, com o rosto bem perto do dela.-Vamos!-Ela grunhiu, apertando a mão fina dela até machucar e arrastando-a até dentro da Mansão, com a pequena Callie aos tropeços.

-Está me machucando!-Ela gritou, quase chorando.

- Arizona!-Adelaide disse alto, quando os dois entraram na sala de refeições aos gritos.

-Sente-se!-Ela mandou, ríspida, soltando Callie e apontando para a cadeira do lado oposto da sua.

A morena tentou escapar, mas Arizona a puxou de volta pela cintura e a sentou à 
força na cadeira.

-Fique aí, ou vou perder minha paciência!

-Senhora. pelo amor de Deus!-Adelaide se aproximou. Callie a olhou com súplica, pedindo ajuda.

Arizona não respondeu à criada.

-Coma, Calliope.-Ordenou.

-Me deixe em paz, Robbins!ODEIO você!

-Coma de uma vez, ou prefere que eu vá até aí lhe dar a comida?-Ela ameaçou, 
levantando-se da cadeira que estava sentado.

Callie grunhiu alto e pegou o garfo, olhando-o com fúria pelo canto dos olhos.

-Ótimo.-Ela resmungou, voltando a sentar-se.

Quando terminaram de comer, num clima pesado como chumbo, Callie levantou-se.

-Espero que esteja satisfeito!-Gritou.

-Não grite.-Ela disse.

Callie apertou as mãos, com ódio, e só então percebeu que ainda segurava o pequeno buquê de florzinhas que tinha feito.

Arizona se aproximou dela, tirou mini buquê de suas mãos e o jogou no chão, 
pisoteando-o.

-Olhe o que fez!Acabou com as flores!-Callie exclamou, horrorizada, observando as pétalas e folhas esmagadas no chão.

-Isso é para você ver que não pode viver sonhando com tudo mágico e colorido.-Arizonamurmurou, implacável.-A vida real é bem diferente.

E saiu, com um olhar diabólico. Callie sentiu os olhos molhados, enquanto se abaixava para colher os restos do buquê.

Amor demoniaco (versão calzona)Onde histórias criam vida. Descubra agora