04: Asas no Céu

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Poucas horas mais tarde, a casa de Sarah estava abarrotada de policiais, no mesmo local estava o carro da ambulância e os paramédicos examinando os detetives Warren e Doug.

Os dois policiais mortos na porta estavam sendo colocados nos sacos.
Chegou um carro preto. Era um Cadillac; estacionou no local, e dele saiu um homem alto de etnia caucasiana, óculos escuros e terno preto, foi interceptado pelo policial que guardava o local perto da fita amarela dizendo: "Cena de crime, não passe"

— Identificação por favor! — disse o policial.

O homem de terno preto segurou a parte esquerda do blazer e mostrou a identificação do bolso e, mostrou ao policial que o deixara seguir caminho em seguida.

— Rapazes! — O'Connor saudou. — não é hoje que vocês morrem, ham?! Como estão?

— O'Connor. Finalmente chegou, a gente está... bem. — disse Warren. — Pena que não posso dizer o mesmo dos policiais aí. — Indicou com o queixo os corpos sendo levados nos sacos preto.

— O que aconteceu aqui? — O'Connor quis saber, olhou em volta e removeu os óculos.

— Hummm. Melhor ver com seus próprios olhos. — Doug respondeu acompanhando O'Connor até o homem que foi morto com o bastão de basebol.

O médico legista tirou de cima dele o pano branco ensanguentado que o cobria.

— Uff! — mas oq... O que foi que o matou?

— Os rapazes dizem que foi esse bastão de basebol — informou o médico legista mostrando o bastão no saco de evidências.

— Como pode um bastão fazer isso? — O'Connor quis saber.

— Para causar esse tipo de ferimento, o bastão teria que ser arremessado a pelo menos noventa quilômetros por segundo.

— O quê? — disse O'Connor pasmo.

— É, é muito rápido. Só isso geraria tamanha força para provocar um ferimento desse com esse bastão, o que é praticamente impossível pra um ser humano... normal. Eles dizem que o garoto fez isso.

— Deve ter uma explicação lógica para todas essas mortes. Warren e Doug encontrem o garoto que até agora parece não ter nome e a garota, e descubram o porquê de serem atacados por esses homens. Aposto que não eles não estavam no hospital por nada. Se eles querem eliminá-los é porque tem mais coisa nisso. — O'Connor, colocou os óculos. — Mataram dois dos nossos, e alguém tem que pagar por isso...

BROOKLYN-ESCONDERIJO DOS ZÖGOVICH

— Estás a dizer que um homem, apenas um homem matou quatro dos meus homens e fez explodir o meu carro? — disse o homem russo que dava as ordens no hospital trajado de braco perto da mesa de sinuca.

— S-Sim chefe. — respondeu um de seus homens, este era baixo e possuía um lenço amarrado a cabeça.

— Como apenas um homem matou quatro de vocês? Por que não mataram ele antes? — O homem pegou uma bola dentre as demais e ficou a apreciá-lá.

— N-nós tentamos, atiramos várias vezes, mas... ele não morria.

— Mentiroso! — sibilou o homem sorrindo. — Mataram pelo menos a garota?

O ASSASSINO DO ALÉM Onde histórias criam vida. Descubra agora